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ISCOLA, O CRIME – DE ROSE ARAUJO


(Bira Dantas)
Outro lançamento importante, este do Rio de Janeiro, “Iscola, o crime” compila tiras geniais publicadas no Blog da autora e em coletaneas “Tiras de Letras” da Editora Virgo, de Mario Mastrotti. Rose mostra incrivel humor ao retratar cenas tao dramaticas que vivemos no dia-a-dia de nossas vidas urbanas.

Veja o Blog:
http://www.rosearaujocartum.blogspot.com
“Algumas páginas do livro de tiras da “Iscola… o Crime”. O projeto gráfico, que remete aos antigos cadernos pautados, foi desenvolvido em parceria com o designer Luis Saguar .
Como todo bom caderno de antigamente, não poderia faltar nesse também a etiqueta de identificação na capa, que vem acompanhada de uma cinta preta, semelhante a tarja que encobre os olhos de uma das personagens do livro. Ainda tirando partido da memória afetiva dos leitores, numa das páginas iniciais há um espaço reservado para que seu dono coloque seu nome, turma, série e ano.
Além das tiras, fragmentos de reportagens e de trabalhos escolares pontuam a publicação.

COMPRA ON-LINE
Para comprar o livro de tiras “Iscola… o crime” autografado envie um e-mail para
contato@rosearaujo.com
com o assunto (subject) COMPRA.
Especifique seu nome, endereço completo e a quantidade de livros.
Com essas informações, responderei encaminhando o valor a ser
pago e meus dados bancários.

ROSE ARAUJO
Cartunista, desde 1998, do jornal Extra (Revista Canal Extra) – RJ, com a tirinha “Os Amigos da Lis” e, a partir de 2007, do Jornal Graphiq – SP,com a tirinha “Iscola… o Crime”. No início de 2006, foi convidada para ser uma das representantes do Brasil na exposição “As Mulheres Criadoras e a Arte da Caricatura”, que contava com a participação de 42 desenhistas de 23 países e percorreu até 2008 países como: Peru, Espanha, Portugal, México, Itália, Cuba e Estados Unidos. Designer. Autora, em parceria com o amigo Luis Saguar, do texto e do projeto gráfico do Almanaque do Ziraldo e da Edição Comemorativa FLICTS40 da Editora Melhoramentos. Autora dos livros infantis: Os Amigos da Lis / Simplesmente Lis / Eu sou o Zil / Doce Mel / Era uma vez o Sal – Editora Zeus/Ediouro. Participou da coletânea TIRAS DE LETRA até debaixo d’água (2008), TIRAS DE LETRA na batalha (2009) e TIRAS DE LETRA nota dez (2010) – Editora Virgo. No início de 2010 participou da Revista Subversos nº6.

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XIRU LAUTERIO, DO BYRATA, QUADRINHOS GAUCHOS


(Bira Dantas)
Recebi a incumbência de ser o embaixador do Xiru em São Paulo.
Baahhhhhh! Tarefa fácil, haja visto que fui com a cara deste herói dos campos gaúchos, na primeira olhada de esgueio e fiz até uma tira do meu Tatu-man com o dito-cujo.
Aventura, regionalismos, ficção, ação, dinossauros, peonices, comilança e muito chimarrão, que ninguém é de ferro.
Se Byrata não desenhasse tao bem, valeria pelo “story-telling” (de primeira linha), se não tivesse isso, valeria pelo roteiro, escrito com maestria dos grandes. Se não fosse por tudo isso, valeria pelo humor e falas gauchescas, que tanto agarrei a curtir. Roteiro, desenho, arte-final de Mestre! Byrata é tudo isso. Um Mestre mesmo com “M” maiúsculo, como Flavio Colin, Shimamoto, Jayme Cortez, Nico Rosso, Eduardo Vetillo, Zalla e Colonese. O cabra é bom em tudo, do desenho a arte-final, do básico ao acabamento. Por isso, guri, largue dessa externet (internet é pra dentro, pra fora é externet mesmo, como explicou o mecânico Paulão da Grande Familia) e procure adquirir o seu exemplar, ferva água, prepare o mate na cuia e sorva, chimarrão e Xiru Lauterio, sem moderações, tchê.

Extraido do Blog do Byrata:
“Após mais de quatro anos de trabalho, foi lançado o novo álbum em quadrinhos do Xiru Lautério. Uma eletrizante aventura com 100 páginas de emoção.
1.116 horas trabalhadas + 800 desenhos = 371 tiras e 100 páginas de quadrinhos!
Byrata explica a epopeia:
“A execução deste trabalho foi iniciada em 2007 e a última página foi finalizada no dia 20 de agosto de 2011. Como o autor precisava sobreviver, muitas vezes abandonou-o, relegando-o ao segundo plano, para depois retomar novamente. Durante esse tempo todo, foram realizados mais de 800 desenhos, dispostos em 371 tiras, que compuseram 100 páginas de quadrinhos, uma verdadeira super produção de HQ.
O material gasto gira em torno de: 150 páginas de rascunho, 110 páginas de papel A4, gramatura 180, para arte final, 2 tubos de nanquim profissional TRIDENT, de 20 ml, cada. 2 pincéis finos, 01 e 02, 15 canetas STAEDTLER, pigment liner, 0.3 e 0.6. Vários pacotes de erva mate, além de muita paciência, pesquisa e persistência.
Foi um prazer imenso desenhar esta história, sobre a qual me debrucei por muitas horas, durante inúmeras manhãs, tardes e noites e em muitas madrugadas adentro, por vezes solitário, mas sempre na companhia dos meus fiéis cães Jack e Cabo Toco. O Jack, velhinho e alquebrado, não aguentou esperar e subiu. Contei também com a inestimável companhia dos amigos e familiares e agora posso, finalmente comemorar o final deste prazeroso trabalho”.

Um personagem gaúcho e brasileiro:
Xiru Lautério, o personagem criado por Byrata, é quase triássico. Nasceu na década de 70 quando foi publicado em tiras semanais, nas páginas dos jornais O Semanário, de Tupanciretã e Diário Serrano de Cruz Alta.
Em 1975, por iniciativa do autor, todas essas tiras foram reunidas e publicadas numa revista, impressa pela Gráfica Metrópole de Porto Alegre, com apresentação de Antônio Augusto Fagundes.
Já na década de 80, o personagem voltou a ser publicado em tiras diárias no jornal A Razão, com o episódio Xirú Lautério Contra a Morte. Essa história gerou outra, inédita, intitulada O Náufrago, que se encontra engavetado até os dias de hoje, aguardando oportunidade para ser publicada.
A história do Xiru e os Dinossauros também foi concebida há bastante tempo, mais precisamente no início da década de 90, quando seu autor tomou conhecimento da história dos fósseis encontrados em Santa Maria e região. Estimulado pela criação do Quadrinhos SA – Núcleo de Quadrinhistas de Santa Maria e com o surgimento do fanzine Quadrante X, publicação periódica do Núcleo, Byrata passou a desenvolver essa história em partes de 4 a 5 paginas cada uma.
Em 2007, é lançado o Xiru Lautério e Os Dinossauros I, com a coleção das tiras publicadas no Quadrante, apresentando a primeira parte dessa história que agora se completa com a publicação da segunda parte intitulada Xiru Lautério e Os Dinossauros II – Campereando na Pré-História.
Tanto tempo entre uma publicação e outra se devem, como já foi falado, a necessidade de sobrevivência do autor, que se dedica profissionalmente a produção gráfica, ilustrações e a promoção de palestras, cursos e oficinas de desenho e histórias em quadrinhos, mas também porque, após lançar a primeira parte do Xiru e os Dinossauros, Byrata foi contratado para fazer uma aventura de seu personagem contando a história do Esquadrão Centauro, que em 2008 comemorou seus 30 anos de existência. Esse trabalho foi desenvolvido em oito meses, envolvendo a criação de pesquisa, roteiro e quadrinização, resultando em um magnífico álbum de 56 páginas de quadrinhos, que não contou somente a história do Esquadrão Centauro, mas a da aviação no mundo, a da Força Aérea Brasileira e da aviação em Santa Maria.
O álbum foi intitulado Xiru Lautério e Os Centauros e foi distribuído entre as principais unidades da Força Aérea Brasileira e foi indicado juntamente com o Xiru e Os Dinossauros I, para o prêmio Ângelo Agostini, que reconhece o trabalho dos principais quadrinistas brasileiros.

Xiru e os dinos, a saga agora se completa:
Dois temas importantes e universais fazem parte deste enredo: a Formação de Desertos no Rio Grande do Sul e os Dinossauros e Répteis do Período Triássico no Rio Grande do Sul, cujos fósseis são encontrados em abundância na região central de nosso estado e principalmente em Santa Maria, considerada o berço mundial dessas criaturas pré-históricas.
Através de uma história de humor e ficção Byrata pretende provocar no leitor a reflexão sobre esses temas importantes e sempre atuais, garantindo também o interesse pela leitura desse episódio em que o Xirú, herói tipicamente gauchesco ganha força e vitalidade, sempre na busca pela criação de um personagem genuinamente brasileiro.”


Mais infos:
http://byrata.blogspot.com
Contato e pedidos:
byrata@hotmail.com

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EUROQUADRINHOS: TOQUES DO PEDRO BOUçA


Quem quiser acompanhar as noticias do Pedro:
http://br.groups.yahoo.com/group/EuroQuadrinhos/
Para entrar no grupo envie e-mail para
EuroQuadrinhos-subscribe@yahoogrupos.com.br
Quem quiser ler as dicas mais antigas, acesse o blog:
http://euroquadrinhos.wordpress.com
hunter_bouca@yahoo.com.br

Sáb, 1 de Out de 2011
1. BD EM UK

Mais ingleses fascinados por Blake e Mortimer.
O crítico do Forbidden Planet parece ter amado “O Santuário de
Gondwana”, uma aventura (injustamente) criticada quando de sua
publicação na França:
http://forbiddenplanet.co.uk/blog/2011/blake-mortimer-%e2%80%93-i-find-much-to-praise-at-the-gondwana-shrine-and-find-beauty-and-brilliance-in-the-details%e2%80%a6/

2. ORIGINAIS

Maior leilão de originais de quadrinhos de todos os tempos!
http://bd75011.blogspot.com/2011/09/vente-aux-encheres-speciale-jacques.html
Os herdeiros de Jacques Martin vão colocar em leilão os arquivos do
autor!
São TRÊS álbuns completos (o primeiro Alix e o primeiro Lefranc
inclusos!) e peças individuais preciosas, como a página de teste
que Martin fez de Blake e Mortimer e a famosíssima página “falsa”
de Tintim que ele fez com Bob de Moor!
As peças em leilão valem uma fortuna!
Eu tenho é um pouco de pena que o patrimônio do Martin será disperso
aos quatro ventos. Dava até para fazer um museu com um acervo
desses…

3. MORTE DE BONELLI

http://www.bleedingcool.com/2011/09/26/sergio-bonelli-passes-aged-78
Grande tragédia.
Na minha opinião, Sergio Bonelli era o melhor editor de quadrinhos
do mundo em atividade. A editora fundada por seus pais cresceu e
diversificou- se nas mão dele, que resistiu à tentação (ao contrário
da Astorina, de Diabolik) de simplesmente publicar apenas Tex. Isso
permitiu séries como Dylan Dog, Nathan Never e minha favorita Martin
Mystère, todas obras marcantes do quadrinho italiano, verem a luz do
dia. Para não falar em experiências como a magnífica série Um Homem,
Uma Aventura.
Isso se reflete também em seu trabalho como escritor. Como escritor
de Tex, Sergio Bonelli (que assinava Guido Nolitta) trilhou um
caminho bastante diferente do de seu pai, com aventuras menos
convencionais e mais humanas e realistas. A crueza do Oeste Selvagem
era melhor refletida na obra de Sergio do que na de seu pai.
E quando chegou o momento de criar novas obras, Sergio Bonelli
inovou com um faroeste atípico, Zagor, muito influenciado por Tarzan
e os super-heróis americanos e com pitadas de ficção científica e do
que seria mais tarde denominado steampunk.
Não contente com isso, Bonelli criou uma outra HQ inovadora, Mister No.
Uma espécie de faroeste moderno ambientado na Amazona brasileira
dos anos 50, Mister No foi talvez a HQ estrangeira que melhor
utilizou o Brasil como ambientação. As edições assinadas por Bonelli
são invariavelmente excelentes, mas após sua saída da série esta
entrou em uma longa decadência que eventualmente a levou ao
cancelamento, após cerca de vinte anos.
Apesar de ter se afastado da escrita nos últimos anos, Bonelli foi
ativo até o fim, ajudando a criar novas obras e mantendo viva a
chama do quadrinho tradicional italiano.
Não sei quem irá sucedê-lo, mas este sem dúvida é o fim de uma era!

4. TINTIN

Jean-Pierre Talbot, o ator que fez o papel de Tintim nos filmes dos
anos 60, é entrevistado no número atual de L’Immanquable:
http://www.limmanquable.com/interview-jean-pierre-talbot.html#interview
Da última vez que eu vi a cara dele, faz uns 15 anos, ele parecia o
Tintim com 50 anos (já meio careca e enrugado…) . Agora ele
finalmente está parecendo o senhor de idade que é, mas é fascinante
a semelhança que ele tinha com o personagem!

5. LISTA DOS CONVIDADOS DA RIO COMICON

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/979233-rio-comicon-divulga-lista-dos-14-artistas-internacionais-confirmados.shtml
Realmente o evento tende ao material alternativo. Baudoin é um dos
ícones do quadrinho alternativo francês, Trondheim é fundador da
L’Association e, apesar de ser o mais mainstream da turma, fez fama
no material alternativo, enquanto Debeurme e Lust são alternativos
até a medula.
Isso se reflete em todos os outros. O único autor comercial convicto
é o Chris Claremont! Talvez a organização devesse estudar um maior
equilíbrio entre os autores comerciais e alternativos, para não
alienar o público.
Mais infos:
http://www.riocomicon.com.br/

6. SUCESSAO NA BONELLI

O grande Sergio Bonelli
não está mais conosco, mas há literalmente centenas de pessoas cuja
vida depende da editora que ele tão habilmente administrou por
tantas décadas. Eu já tinha discutido o assunto com o Zeca e outras
pessoas que conheciam bem o homem e parece que a situação está mais
ou menos assim:
Davide já estava envolvido com o trabalho da editora. Ele parece
ter tido um interesse tardio pelo trabalho editorial e não pôde,
portanto, absorver tudo que poderia da convivência com seu pai, mas
Sergio Bonelli o rodeou de editores hábeis e competentes que podem
compensar essa deficiência. Assumindo que ele esteja aberto a seus
conselhos, claro!
Deve ser dito que o melhor editor de quadrinhos dos EUA (Bill Gaines,
da EC Comics) não sabia NADA sobre quadrinhos quando foi forçado a
assumir a editora após a morte prematura do seu pai, mas estava
rodeado de bons assessores (Al Feldstein e Harvey Kurtzman, por
exemplo) e, com ajuda deles, criou uma linha de quadrinhos que
tornou-se lendária (para não falar na revista MAD!), então há
precedentes. Sendo que Davide já tem alguma experiência editorial e
uma editora em excelente saúde financeira para começar, ao contrário
de Gaines.
Mesmo que Davide se revele um editor excepcional, porém, há outros
fatores a levar em conta:
a) Boa parte das séries da Bonelli são deficitárias. Aí incluídos
materiais respeitados como meu favorito Martin Mystère. Bonelli
substituiu um grande número de séries deficitárias (Mister No,
Magico Vento, Nick Raider…) por mini-séries ainda em vida, mas
mantinha algumas por apreço ao material. A tentação de cancelar essas
séries é grande. E a de cancelar tudo menos os campeões de vendas
Tex e Dylan Dog é maior ainda! A editora Astorina vive de publicar
APENAS Diabolik – e a Bonelli viveria muito bem publicando apenas
Tex e Dylan Dog. Isso seria bom para as finanças da Bonelli, mas um
golpe mortal na diversidade dos fumetti!
b) Muitas das séries deficitárias dão emprego a DEZENAS de autores.
A Bonelli não parece ter nunca demitido um artista (alguns saíram
por livre e espontânea vontade para outras freguesias), mesmo quando
estes ficam demasiado idosos e claramente inadequados para a função
(vide os últimos trabalhos do Letteri). Esse paternalismo pode
terminar! O mercado de fumetti está em decadência e ninguém obriga a
Bonelli a sustentar toda essa gente. Levando em conta que a Bonelli
já tinha absorvido um grande número de autores espanhóis quando a
indústria de quadrinhos daquele país entrou em colapso, pode-se
imaginar o desastre para os quadrinhos que seria se repentinamente
ela decidir botar na rua um grande número de autores.
c) Número atrasados. A Bonelli tem em estoque praticamente TUDO que
publicou nos últimos 20 anos! Basta ir no site e verificar, você pode
encomendar, por exemplo, TODOS os números da série regular do Tex
(entre a série original e republicações) de uma vez. Até onde eu sei,
NENHUMA outra série de 500+ números NO MUNDO tem essa
disponibilidade! Pelo que me disseram, essas edições ficam estocadas
em um gigantesco armazém nos arredores de Milão cujo terreno
valorizou bastante nos últimos 20 anos. Destruir esses exemplares e
vender o armazém poderia render milhões para a editora, mas acabaria
com a fantástica disponibilidade de números atrasados da Bonelli e
tornaria o trabalho de colecioná-los MUITO mais complicado.
d) Em um ponto mais positivo, Sergio Bonelli nunca foi grande
apreciador da tecnologia. O site da Bonelli é bom, mas não é possível
se enviar um mail para a editora nem há projetos de criação e/ou
venda de HQs em formatos digitais. É possível que isso mude.
e) Igualmente, Sergio Bonelli era contra a publicação de anúncios
pagos em suas HQs. Ora, esses anúncios são uma EXCELENTE fonte de
renda. Para citar um exemplo, eu uma vez peguei uma revista Topolino
(Mickey) italiana e fiz as contas de quanto ela faturava com
anunciantes (os preços dos anúncios estão no expediente da revista, o
que facilitou a tarefa). Cheguei à conclusão que ela devia faturar
MAIS com isso do que com a própria venda de exemplares – e a
Topolino vende MAIS do que Tex (cerca de 200 mil exemplares, por
semana!)! Portanto não fiquem surpresos se começarem a aparecer
anúncios do método Carlo Atlante ou do Instituto Universal Italiano
nas Tex italianas. Aceitem isso, porque pode salvar a vida de muitas
séries!
(Os leitores brasileiros não têm com que se preocupar. A Mythos não
anuncia porque não consegue arrumar anunciantes. ..)
Em suma, muita coisa pode mudar e eu sinto que até o final do ano
haverá uma enorme quantidade de notícias – boas e más – vindas da
editora.

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DEPOIMENTO SOBRE O CARTUCHO


http://www.youtube.com/watch?v=sZsg3q6XDF0

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BALAIO DO BIRA

REVISTA DA TURMA DO GABI PRA BAIXAR

Criação/Texto/Ilustrações: Moacir Torres.
Clique no link abaixo e leia a nova aventura da Turma do Gabi.
http://www.calameo.com/read/000497038cb8a6790c543
Mais noticias nos sites:
http://www.estudioemt.com.br
http://turmadogabi.com.br
http://www.editoraemt.com.br

BIRA DANTAS, DA AQC-SP, EM COMIQUERIA DE SANTA MARIA (RS)

Wagner Passos, Byrata, Bira Dantas e Jesus Nabor Barbosa Ferreira (dono de Zona Franca Comics).
Um olhar na livraria Zona Franca Comics do Shoping Santa Maria (RS).
http://www.youtube.com/watch?v=dH0G0Y2v4Ck
Une librairie spécialisée en BD dans un centre commercial de la ville de Santa Maria au sud du Brésil.

FOTOS DO CARTUCHO:

Veja mais aqui:
http://cruzaltino.blogspot.com/
http://www.facebook.com/media/set/?set=a.2487348029923.143087.1439342974

XIRU LAUTERIO, O PERSONAGEM MAIS BAGUAL DOS QUADRINHOS BRASILEIROS!

http://byrata.blogspot.com
Estive no lançamento do XIRU na abertura do Cartucho, dia 23/09, em Santa Maria (RS).
Foi fruto de 4 anos de quadrinização. É uma super produção em quadrinhos que sempre rendeu elogios de seu publico, como este abaixo:
“Caro Xiru Byrata:
A história “Xiru Lautério e Os Centauros” é uma boa história de aventura com enfoque histórico sobre a Aviação Brasileira e Santamariense fazendo um paralelo da história clássica até momentos atuais com um resumo simples que fortifica ainda mais o argumento da memoriável viagem de nossos heróis sempre com o bom humor de Xiru Lautério e o centauro Quíron.
Parabéns…devorei assim que cheguei em casa cara!”
(Gabriel Cóser)

HOMENAGENS AO BONELLI

O mundo dos Quadrinhos foi abalado com o falecimento de Sergio (criador de Zagor), filho de Gianluca, o criador de TEX.
http://texwillerblog.com/wordpress
http://osquadrinhos.blogspot.com/2011/09/adeus-sergio-bonelli-1932-2011-artigo.html

AQC-ESP EM PALESTRA
http://aqcsp.blogspot.com
Worney de Souza, Fernando dos Santos, Bira Dantas e Rodrigo Febronio (Banca de Quadrinhos) no FestComix
http://comix.com.br/blog
Dia 14/10, sexta-feira
16h00
Centro de Eventos São Luís
Rua Luís Coelho, 323
Estação Consolação do Metrô
São Paulo/SP
Tema: “O Mercado Atual dos Quadrinhos Nacionais”

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O ESTADO DE GRAÇA, SEÇÃO DE HUMOR DO JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO




(Joao Antonio Buhrer)
“O jornal O Estado de São Paulo sempre foi mais sério, nem mesmo suplemento diário de cultura tinha, o Caderno 2 data da década de 1980. Tinha evidentemente o suplemento literário, de renome, isto vinha de décadas, desde os anos 1950. Depois do suplemento HUMOR, que não durou tanto, houve o O ESTADO DE GRAÇA. Uma página , a cargo se não me engano do staff da revista BUNDAS. O próprio titulo ” O Estado de Graça”, tem jeito de ser criação de Ziraldo. Muito bem bolado. Posso estar enganado, mas arrisco a dizer. Como estes “arquivos incríveis” foram feitos por mim para descobrir coisas, mais pergunto que afirmo, não tenho problemas em arriscar palpites. Fiquem então com esta seção , que também não durou muito.
os “Arquivos incríveis de João Antonio” que são todos de graça, aqui pela mágica da internet ninguém paga nada.”
Basta enviar e-mail e pedir:
jabuhrer.almeida@gmail.com

HISTÓRIAS DE RIR E SENTIR DE PEDRO BLOCH ILUSTRADO PELO VERDE ZIRALDO



“Pedro Bloch tem uma série de livros em que compila o que as crianças diziam no seu consultório médico ou no dia da vida. Anotava tudo e isto virava livro. Um deles é este aqui , ilustrado pelo “verde” Ziraldo, no início dos anos 1960. O desenho dele só explodiria em cor e traço na segunda metade dos anos 60, em minha opinião. E de lá pra cá seu desenho é impar, reconhecido a kms de distancia.”
(Os arquivos incríves de João Antonio Pinto)

EROTISMO POR ÁLVARUS


“O caricaturista ÁLVARUS (Álvaro Cotrim), foi dos mais festejados caricaturistas do Brasil. Foi daquela geração intermediária, entre J.CARLOS e os modernos JAGUAR , FORTUNA e ZIRALDO. Na década de 1950 ele já achava que seu traço tinha envelhicido, no que não concordo. Deixou de desenhar e foi publicar ensaios sobre artes gráficas e caricatura, coisa que já vinha fazendo desde o começo dos anos 40 , na revista Vamos Ler. Intensificou estes artigos , para O Cruzeiro, Manchete, Jornal do Brasil, Fairplay e Ele & Ela. Enfeixei neste emaisl alguns ensaios sobre erotismo, para a revista Ele & Ela, na década 1970. O texto dele era elegante porem meio passadista, cheio de adjetivações. A despeito disto é cheio de informações, que é o que mais interessa no caso. Principalmente sobre os artistas e detalhes das obras gráficas. E muito melhor ainda era seu acervo, biblioteca que chegou a reunir parte substancial do que se publicou na caricatura mundial. Pelo que soube sua biblioteca dispersou-se, foi vendida a colecionadores. Um crime cultural pois ela devia ter sido preservada na sua integridade pois não havia nada no genero no Brasil, talvez até no mundo. Isto não sei dizer, mas no Brasil era sem dúvidas. A revista tratava seus textos com muito carinho, dava a eles status de artigo especial. Eram publicados fora de paginação da revista, com destaque especial. E era mesmo. Reuni quase tudo que ele publicou por aí, o que daria um bele livro. Quem sabe algum editor não resolva me procurar preu emprestar isto? Tomara.”
(os arquivos incríveis de joão antonio cotrim)

Mais “arquivos incríveis” na Web:
http://www.bigorna.net/index.php?secao=arquivosincriveis
http://guisalla.wordpress.com/2009/07/01/incriveis-arquivos-joao-antonio-buhrer-almeida-o-coletor/

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É HOJE: 23° TROFÉU HQMIX EM SAMPA!


19:30
Teatro do SESC Pompeia
Rua Clélia n°93
Lapa – São Paulo/SP

Entrada gratuita
(retirar convite na portaria uma hora antes do evento)

Organizacao:
ACB- Associação dos Cartunistas do Brasil
IMAG- Instituto do Memorial de Artes Gráficas do Brasil

HOMENAGEM AO CARTUNISTA GLAUCO
A cada ano a estatueta do troféu é modificada homenageando um grande personagem dos quadrinhos e humor gráfico brasileiro. Nesse ano o artista plástico Olintho Tahara esculpiu o personagem GERALDÃO do cartunista Glauco que faleceu prematuramente em março do ano passado. A Folha de São Paulo, onde Glauco publicava suas tiras e charges, reimprimiu o encarte “Gibi do Glauco” para distribuir gratuitamente para quem for ao evento.
Nesse ano haverá ainda outras novidades: também será distribuído o jornal HQMIX com informações sobre os premiados e homenageados. E uma coleção de 20 cards de desenhistas brasileiros ao estilo dos cards de basquete americanos. A idéia é iniciar uma coleção que será acrescida de mais 20 nomes a cada edição anual do HQMIX. A distribuição será apenas no local para quem assistir ao evento por ter uma quantidade finita.
A revista BRASILEIROS transmitirá ao vivo em seu site
http://www.revistabrasileiros.com.br
O documentário “Angelí 24 Horas”, da diretora carioca Beth Formaggini, será exibido às 19h30 no auditório do SESC Pompéia. Logo depois sobem ao palco os cerca de 44 agraciados com o “Geraldão” para os destaques de 2010.
Outra presença importante é da cartunista Ana Von Rebeur, presidente da FECO –Argentina. A FECO é a Federação Internacional de Cartunistas que luta pelos direitos e divulgação dos artistas do traço no mundo. Na ocasião será fundada a FECO – Brasil com a Dra. Sonia Bibe Luyten como presidente. Um acordo Brasil, argentina, Uruguai e Paraguai está a caminho por essa iniciativa.

BLOG EM HOMENAGEM A JIMMY SCOTT
http://www.artedejimmyscott.blogspot.com

(Bira Dantas)
No inicio da decada de 80, quando resolvi me dedicar a carreira de chargista, debrucei-me sobre jornais alternativos como Opiniao, Movimento, Versus e claro, Pasquim. A linguagem da charge, cartum e caricatura pulava aos olhos. Alem destes, Folha de S.Paulo, Estado SP, Gazeta Mercantil, DCI, O Globo e JB chamavam a atencao por trazerem trabalhos de Henfil, Ziraldo, Jaguar, Millor, Nani, Fortuna, Laerte, Conceicao Cahu, Jal, Novaes, Jota, Angeli, Paulo e Chico Caruso e tantos outros. Em O Globo, um me chamava atencao: Jimmy Scott. Alem da bela arte-final em bico de pena, com hachurado de mestre, um detalhe importante: o cenario de suas charges nao era genérico, um apinhado de prédios para mostrar o centro de uma cidade, o congresso para mostrar Brasilia… Jimmy Scott desenhava a Candelaria, a rua do Comercio, a avenida Presidente Vargas, o Bar Amarelinho, o Palacio do Catete e assim, ia retratando a cidade em suas charges que sempre traziam uma legenda com o local retratado nelas. Eu pensava que Jimmy Scott era inglês ou norte-americano, mas a duvida era: como ele retratava tao bem a cidade do Rio de Janeiro?
Elementar, meu caro Watson. Ele nao era nem um, nem outro. Era chileno. E morava no Brasil.
Roberto da Matta escreveu “O que faz o brasil, Brasil?”, e faz com que nos reconheçamos como brasileiros nos mínimos e mais variados gestos. O livro foi ilustrado por Jimmy Scott, este chileno que trabalha com ilustrações desde 1958 e, no Brasil, colaborou no jornal O Globo, editoras e publicidade, segundo a pequena biografia no final do livro.
Ilustrou os livros “O avesso das coisas, aforismos” e “Caminhos de João Brandão” de Carlos Drummond de Andrade (Ed. Record), “O tesouro de Tico” de Walter Cunto, “Tajá e sua gente” de José J. Veiga, entre outros.
Segundo o grande caricaturista carioca Nei Lima, Jimmy Scott chegou ao Rio em 1977 e voltou ao Chile em 87. A exemplo de vários blogs de homenagens (como o do Jayme Cortez e Negreiros), foi uma grata surpresa ver este criado por Nei Lima que admira muito o seu traço solto.
http://www.artedejimmyscott.blogspot.com
Alem do Blog brasileiro, podemos acompanhar seu trabalho no Jornal El Mercurio aqui:
http://blogs.elmercurio.com/jimmyscott

JIMMY BIO
http://www.artistasplasticoschilenos.cl/biografia.aspx?itmid=957
http://elblogazodelcomic.blogspot.com/2008/02/jimmy-scott-dibujante-de-el-mercurio_07.html

LIVROS
Romildo Sant’anna escreve:
http://www.triplov.org/romildo/trans_brasil.html
“O desenhista Jimmy Scott, que é chileno, com nome gringo, e brasileiro pra chuchu, produziu instigante ilustração para o livro “O que faz o Brasil, Brasil?” de DaMatta. Vê-se um carro parado ao lado de uma placa de estacionamento proibido. Na situação, um majestoso triângulo humano, ocasionalmente afro-descendente: o guarda de trânsito vai aplicar a multa, mas o chofer, indignado, aponta a barriga gestante de sua mulher. Diante de tão perturbadora e implícita alegação, o bom policial, apurado, confabula com a caneta enfiada na boca, a matutar: “É proibido, claro, mas a madama está grávida! Que é que eu faço, Deus meu?”.”
Veja suas ilustracoes aqui:
http://pt.scribd.com/doc/6374091/O-que-faz-o-brasill-Brasil-Roberto-Damatta

VIDEO
http://www.youtube.com/watch?v=PKPzs9n6hfE
El diario El Mercurio de Santiago es uno de los periodicos mas importantes de Chile.Hace mas de 18 años el dibujante Jimmy Scott labora en él. Su trayectoria, desarrollo y trabajo lo explica en una entrevista exclusiva con el periodista Jaime Huerta (Galo).
http://www.videoreportajes.cl

EXPO
Em 2008, fez parte em Brasilia da Expo “20 anos da Constituição” de Charges, caricaturas e ilustrações publicadas em vários jornais e revistas nacionais, durante o período de elaboração da Constituição – fevereiro de 1987 a outubro de 1988 -, compõem a exposição Salão de Humor da Constituinte. A mostra resgata os debates e as disputas no Congresso, bem como alegrias e frustrações reveladas pela sociedade brasileira, que acompanhava o trabalho de redação da nova Constituição.
http://www.inacio.com.br/interna.php?acao=comunicacao/noticias&date=05112008&id=18156&t=Exposicoes:+20+anos+da+Constituicao.html
Montada no hall entre as Alas Teotonio Vilela e Tancredo Neves, a mostra, que pode ser visitada até o próximo dia 19, apresenta 40 painéis com reproduções de trabalhos dos artistas Chico Caruso, Henfil, Jimmy Scott, Luiz Miguel Paiva, Paulo Caruso, Elisabeth, Ique, Rocha, Glauco, Goldman, Gougon, Hilde, Kacio, Lan, Lopes, M. Guilherme, Oscar e Spacca.
Durante a cerimônia, após receber do artista Kacio – um dos cartunistas que compareceram à abertura da exposição -, charges elaboradas especialmente para a comemoração dos 20 anos da Constituição, Garibaldi agradeceu o trabalho dos cartunistas e também o do ilustrador Gaetano Ré, que é servidor do Senado.”

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1º Encontro Estúdio Ely Barbosa


Evento criado por Eliete Barbosa para o Clube do Ely Barbosa no Facebook.
http://www.facebook.com/event.php?eid=248457985196061
Encontro dos ex-funcionários/colaboradores do Estúdio Ely Barbosa para relembrar tempos divertidos e contar muitas histórias!
DIA
8 de outubro de 2011 (sábado)
Das 18h00 as 21h00
Se tiver alguma “relíquia”, leve.
LOCAL
Antigo Estúdio Ely Barbosa – Atual Estúdio Plug & Play
Avenida Indianópolis, 1337, Planalto Paulista
São Paulo

ELY BARBOSA
Homenagem no flog Art3-Xpresion
http://www.fotolog.com.br/art3_xpresion/73386483

Ely Barbosa e Parisotto: Um depoimento
24/04/2011
(por Edson Parisotto)
“Era meados de outono de 1977. Mal acabara de fazer 14 anos quando me deparei com uma nova HQ dependurada em minha rotineira banca de jornais e revistas. Era um raríssimo lançamento de um título nacional e aquele fevereiro iria causar um forte impacto em minha vida para sempre. A número 1 de “CACÁ e sua turma” com o selo da Editora Abril custando 5 Cruzeiros (Cr$ 5,00) trazia a assinatura do até então desconhecido para mim Ely Barbosa. No trajeto de volta para casa a revista foi completamente absorvida. Depois disso foi relida inúmeras vezes até se perder na poeira o tempo. Mas a impressão causada se impreguinou em mim como tatuagem.

Ansioso pelo número 2, sem saber que a edição era bimestral, alguns dias depois fui para a Escola Marechal José Marcelino da Fonseca, no Barro Branco, zona norte de São Paulo, onde cursava o “ginasial”. Aluno displicente perdia explicações dos mestres desenhando personagens de quadrinhos e desenhos animados. Uma de minhas pacientes mestras era Edith Mariz Omar, professora de… Desenho. A teia do destino estava sendo tecida ali. Edith me chama a sua mesa e ao invés do rotineiro sermão pelos meus relapsos sou convidado a visitar o estúdio do artista Ely Barbosa para uma entrevista de emprego. Estupefato, no dia seguinte, atravesso a cidade de metrô, desço na estação São Judas, pego um ônibus e desembarco na Avenida Ceci. O Estúdio era nos fundos de uma adega, o primeiro de três sobrados cujo aceso era por um corredor lateral à loja de bebidas. Parecia que eu estava entrando em outro mundo.
Fui recebido pelo próprio Ely Barbosa. Não havia mais ninguém naquela hora. Ely avaliou meus desenhos e me contratou. Como office-boy, o que causou certa decepção naquele imberbe aspirante a quadrinista. Destes dias guardo boas memórias. Conheci grandes profissionais como o Mingo, o Gerson, o Vila, o Carlinhos, o Waldyr, o Cidão entre outros. Conheci a maravilhosa família do Ely, a sempre dedicada dona Terezinha, a linda filha mais velha Eliete, o irriquieto Otávio que o Ely chamava de Tavinho e a caçulinha Lili que só muito mais tarde descobri que na verdade seu nome era Mareliz.

Minha primeira tarefa “artística” foi pintar os acetatos de parte da cena em que o personagem Nenê dança no famoso desenho animado para o comercial da DDDRin. Isso me encheria de orgulho vida afora. Numa dessas horas vagas em que ficava vagando pelo estúdio da Avenida Ceci escrevi uma história em quadrinhos com meus personagens preferidos: os Incríveis Amendoins. Na história um serelepe sobrinho do Capitão é apresentado como um novo recruta seu protegido. Os soldados amendoins eram desenhados com três grãos e o nanico Capitão com dois grãos, então desenhei o sobrinho como uma bolinha de um grão só e o chamei de Paçoquinha. Nunca amei tanto um personagem como esse em toda minha vida. Paçoquinha era meu primeiro alterego.
Então veio um turbilhão. A Roda Viva me arrastou para longe e destroçou aquele meu caminho. Fui jogado de um lado para outro sem saber a que vim. De vez em quando visitava o estúdio, já na Avenida Indianópolis onde continuei a trabalhar após a mudança da Avenida Ceci, e, inclusive, o novo estúdio na mesma Avenida Indianópolis onde o Ely se fixou até ele próprio partir. Ensaiava uma volta que nunca acontecia. Mas, pelo menos, me mantinha informado da evolução do estúdio. Contudo, um dia o afastamento foi extremamente longo.
Em finais do derradeiro ano 2000, no apagar das luzes do século XX eu senti forte desassossego ao lembrar, entre tantas outras vezes, de meu mestre Ely Barbosa. Havia muito não tinha notícia alguma. Não percebia mais nenhum trabalho seu na mídia e esta constatação me causou profunda inquietação. Localizei o telefone da casa do Ely no site da telefônica num sábado a tarde e liguei. Ely me atendeu. Identifiquei-me como o pai do Paçoquinha e fui imediatamente reconhecido e saudado. Com sua costumeira vivacidade, Ely me contou que estava iniciando um trabalho para o Baú da Felicidade num resgate aos disquinhos de historinhas de sua autoria para o mesmo Baú nos anos 70. Contei a ele que agora eu era programador e desenvolvia projetos de multimídia em cd-rom e internet e, empolgado, Ely me convida a revisitar o estúdio.

A partir daí passamos a ter uma incrível relação de amizade onde Ely me confiou muitas passagens de sua vida. Meu mestre se tornara meu grande amigo. Fizemos alguns projetos digitais juntos e foi por essa época que desenvolvi seu site pessoal que hoje só restou o backup do esboço, um layout que apresentei ao Ely e que hoje disponibilizo no link www.parisotto.net/sites/ely para apreciação dos fãs.

Com minha mudança para Itanhaém acontece um novo afastamento pouco antes de sua doença se agravar. Em 18 de dezembro de 2006 fiz minha última visita ao Ely em sua casa acompanhado de minha família. Falávamos-nos muito por e-mail e me impressionava ver o quanto Ely ainda lutava para por em prática seus projetos ainda que sua situação não permitisse. Passado pouco mais de mês depois desta visita, recebo um e-mail da Lili, convidando para a missa de sétimo dia de Ely Barbosa. Fomos prestar esta homenagem ao mestre e amigo que encheu minha cabeça de sonhos e projetos gostosos de apreciar.
Em 19 de janeiro de 2007, partiu um gigante que aqueceu durante anos a imaginação de tantas criancinhas e marmanjões com suas impressionantes criações, um cachorrinho alaranjado sempre com a língua de fora, crianças com fantasias de onça e de coelho, um Nenê cujos amigos coelhos eram uma Fofura, alguns moleques com camisa de times de futebol, frutas vivas que saltavam, cantavam e divertiam, patricinhas, um exército de amendoins… Então, pela primeira vez, Ely, Paçoquinha chorou.
Esta página é em sua homenagem. Para que todos se lembrem de sua passagem e para os mais novos se deliciarem com seu legado.”

http://www.Parisotto.Net
edson@parisotto.com.br
http://facebook.com/parisotto.com.br

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BIRA DANTAS (MEMBRO DA AQC-SP) CONVIDADO A PARTICIPAR DO CARTUCHO, DA GRAFAR


http://pt.wikipedia.org/wiki/Grafistas_Associados_do_Rio_Grande_do_Sul
A GRAFAR – Grafistas Associados do Rio Grande do Sul é uma associação de artistas gráficos criada na década de 1980 no estado do Rio Grande do Sul, cuja história funde-se com a própria história do grafismo naquele estado e, dessa forma, com a própria história brasileira nessa área.
Embora o cartoon, a charge e as histórias em quadrinhos sejam, talvez, as técnicas mais difundidas nas atividades do grupo, a GRAFAR contempla artistas plásticos vinculados à qualquer expressão artística gráfica, reunindo profissionais e amadores de diversas áreas do grafismo no estado.
Desde sua criação, a GRAFAR tem sido um ponto de encontro entre artistas novatos e profissionais, entre mestres consagrados no Brasil e no exterior e profissionais em ascensão, além de proporcionar uma interface para a produção de eventos e publicações entre esses artistas e os produtores de arte brasileiros, sobretudo gaúchos.
Em 2003 aconteceu o 1º Cartucho – Encontro dos Cartunistas Gaúchos, realizado pelo Grupo de Risco nos dias 21, 22 e 23 de novembro, em Santa Maria (RS).

CARTUNISTAS CONVIDADOS
1 BIER (POA)
http://augustobier.blogspot.com/
2 EUGENIO (POA)
http://www.eugenioneves.cjb.net/
3 SANTIAGO (POA)
http://www.caminhosdosantiago.com.br/
4- HALS (POA)
http://www.estudiohals.blogspot.com/
5- ALISSON (RIO GRANDE)
http://www.vagaodohumor.com/novo_arquivos/artistas.htm
6- JOEL ALMEIDA (GIRUÁ)
http://joellalmeida.blogspot.com/
7- RICARDO FREITAS – O DONGA (ARROIO GRANDE)
http://www.dongadesenhos.blogspot.com/CON
8- ANDRE MACEDO (PELOTAS)
http://www.liborio.com.br/
http://manohead.deviantart.com/
9 – FABRICIO GARCIA – O MANOHEAD (GAROPABA)
http://www.blogger.com/profile/07371577667758368608
10 GREICE POZZATTO (CRUZ ALTA)
http://cruzaltino.blogspot.com/2011/09/exposicao-de-telas-e-mostra-cruzaltino.html
11 WAGNER PASSOS (RIO GRANDE)
http://www.vagaodohumor.com/novo_arquivos/artistas.htm
12 BIRA DANTAS (CAMPINAS, SP)
http://caricasdobira.blogspot.com/
13 GILMAR FRAGA (POA)
http://malcolmallison.lamula.pe/2011/02/16/caricaturas-do-gilmar-fraga/malcolmallison
14 GERALDO FERNANDES – GERALDO PASSOFUNDO (PASSO FUNDO)
http://www.geraldopassofundo.blogspot.com/

CARTUNISTA HOMENAGEADO: BYRATA
http://byrata.blogspot.com/

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Exposição “Ícones POP” da Música Brasileira, em Salvador

Caricaturas e ilustrações

Galeria Xisto Bahia
Rua General Labatut, 47, Barris (subsolo da biblioteca Central)
Salvador-BA
Abertura: 15 de setembro partir das 19h
Visitação: 16 de setembro a 15 de outubro
Seg. a sex., das 9 às 18h
Fins de semana e feriados das 16 às 21h

A partir de 15 de setembro, a Oficina HQ apresenta a exposição ícones POP da Música Brasileira, em forma de caricaturas e ilustrações, na Galeria Xisto Bahia (subsolo da biblioteca Central, Barris, Salvador-BA).
Além da exposição física, haverá uma versão online que a Oficina HQ disponibilizará no site
http://www.oficinahq.com
a partir do dia 19 de setembro. Será produzido ainda, um catálogo digital em parceria com a Grioti livros digitais com lançamento para dezembro. Os interessados também poderão adquirir cartazes com caricaturas ou ilustrações dos seus artistas preferidos!
Trabalhos gráficos de cartunistas de várias partes do Brasil estão reunidos para homenagear os músicos brasileiros como Caetano Veloso, Nando Reis, Zé Ramalho e muitos outros.
A exposição coletiva é formada pelos artistas gráficos:

Abel Marcelino (BA)
Adalfan Filho (CE)
Alessandro Trindade (BA)
Amauri (BA)
Bira Dantas (SP)
Chris, The Red (DF)
Caó Cruz Alves (BA)
Davi Sales (BA)
Danilo Dias (BA)
Elton Carlos (BA)
Gabriel Torres (BA)
Isadora Sabar (BA)
Jamile Coelho (BA)
Luciano Araujo (RJ)
Marchini (SP)
Oliver Quinto (SP)
Olegário Gouveia (BA)
Uenderson (SP)
Zecarlos (SP)
Wal Alves (BA)
Wilton Bernardo (BA)

A Ação Cultural Oficina HQ, coordenada pelo artista plástico e empreendedor Wilton Bernardo, completa oito anos de realizações culturais voltadas para as artes gráficas em Salvador – a exposição Axé Comics-Mostra de humor com sotaque baiano(2010), exposição Ícones POP(2009), dezenas de oficinas de quadrinhos, mostra de filmes, mesas redondas além de disponibilizar um site com artes gráficas e informação gratuitamente. São atividades culturais diversas voltadas para todas as classes sociais, onde a partir de 2010, através de leis de incentivo, se privilegiam também, comunidades carentes de Salvador.
Todas as realizações foram possíveis, graças a parceiros e apoios importantes como: EBEC Escola de inglês, Aliança Francesa, Produtora Caco de Telha, SESC Aquidabã, Dona Matilde Matos e Claudine Toulier(2 grandes madrinhas da Oficina HQ), Fudação Cultural da Bahia, produtora Talyta Almeida(nos possibilitou levar oficinas de HQ para comunidades carentes), os professores Wilson Junior, Lucas Pimenta e Isadora Sabar e todos os ex-alunos da Oficina HQ. Gutemberg Cruz, Cedraz, Flávio Luiz, Luis Augusto, Hector Salas, muito obrigado. Obrigado aos veículos de comunicação que colaboraram sempre para que a comunidade soubesse de nossas realizações e pudessem usufriur, afinal, para quem é feito tudo, senão para a própria comunidade?

Maiores informações:
Wilton Bernardo
E-mail: oficinahq@hotmail.com
Site: www.oficinahq.com
Blog: www.oficinahq.wordpress.com