Mês: setembro 2012
QUADRINHOS MARANHENSES
Iramir Araujo é quadrinhista de longa data e editor de fanzines conhecidos em todo o Brasil, como “Sem Essa”. Escrevi sobre Fanzines em minha coluna no Quadro-a-quadro: http://quadro-a-quadro.blog.br/?p=7627
Sua parceria com o excelente ilustrador Ronilson Freire, resultou neste belíssimo álbum -que custa R$ 35,00 + R$ 5,00 correio- e pode ser adquirido por e-mail: iramiraraujo@ig.com.br ou pelo facebook: http://www.facebook.com/iramir.araujo
Ajurujuba – A fundação da cidade de São Luís, em quadrinhos Em volta de uma cruz, erguida num promontório que dá para uma belíssima baía, um grupo de homens realizou o que é considerado o ato fundador da cidade de São Luís. Àquele pequeno grupo, liderado pelos fidalgos franceses Daniel de La Touche e François de Rasilly, acompanhados pelos frades capuchinhos Claude D’Abeville, Ambroise D’Amiens e Ives D’Evreux, somavam-se marinheiros, aventureiros, comerciantes e indígenas Tupinambá das várias tribos da ilha grande, Upaon-Açu. Um território que nos seus primórdios foi ocupado por franceses que aqui tentaram estabelecer-se, iniciando as fundações da cidade que desejavam criar; por portugueses, que defendendo os interesses da coroa espanhola, empreenderam uma luta de conquista, expulsaram os invasores e elaboraram o primeiro traçado do que viria a se tornar a cidade de São Luís; e por holandeses, que desejavam expandir seus domínios, anexando a nascente província às suas possessões, sendo também frustrados em seu intento.
Essa é uma história belíssima e vem sendo contada de maneira diferente pelo historiador maranhense Iramir Alves Araujo. O lançamento teve presença de personagens ilustres como Francisco Gonçalves e o famoso cartunista Érico Junqueira (integrante de O Pasquim, premiado em Salões de Humor no mundo inteiro). Nesta foto, Iramir na companhia de três feras do traço: Rômulo Freire (à esquerda), Ronilson, o artista de Ajurujuba (à direita) e na extremidade Beto Nicácio, que coloriu a capa. MAIS QUADRINHOS MARANHENSES:“Amigos, amigas, parceiros dessa longa e prazerosa jornada que é fazer e fruir da fantástica arte chamada História em Quadrinhos. O meu já mais que anunciado álbum sobre a Balaiada já está pronto. Obviamente quero ter o prazer de dividir com todos essa conquista. Enquanto isso providenciei este blog para ir postando alguns comentários, desenhos… um pequeno aperitivo para aguçar o paladar. dê uma olhada, comente, pergunte… será um prazer conversar com todos.” http://www.balaiada-guerradomaranhao.blogspot.com
FAMÍLIA PORTELA NA ATIVA
WATSON Pra quem tem mais de 40 anos, os nomes dos irmãos Wilde e Watson Portella não saem da cabeça. Ambos povoaram os gibis das bancas brasileiras das décadas de 70 a 90. Wilde criou e escreveu roteiros do western Chet. Watson desenhou Chet, Trapalhões (Bloch e Abril), Gugu, He-man e muitos outros títulos da Abril. Publicou inúmeras revistas de Ficção (como Paralelas) pela Press, Maciota e outras editoras. Neste blog é possível ver muitas capas de revistas. http://estudiorafelipe.blogspot.com.br/2011/11/paralelas-watson-portela-o-bad-boy-dos.html
O DIA EM QUE WATSON QUASE PAROUhttp://tonyfernandespegasus.blogspot.com.br/2012/02/entrevista-com-mauro-desenhista.htmlEle foi entrevistado pelo editor e quadrinhista Tony Fernandes: – Eu tava aprontando uma HQ como despedida dessa profissão! Não tinha a menor vontade de voltar! Tinha escrito um texto, dando bye bye aos leitores, etc e tal. Mas o Rafael achou que era cedo pra isso! Torrou minha paciência com muita insistência! Nessa, ele se prontificou a ser o meu agente… Ri, porque não acreditei que conseguisse alguma coisa e selei um acordo com ele, disse: “Vou te dar um tempo, se até lá não conseguir nada eu paro, sem despedida! “E se eu conseguir?” perguntou ele. Fiquei em silêncio… Acho que subestimei o meu filho … Ele quebrou a cara no início, mas aprendeu rápido e veio com um contrato! Então, assinei a procuração, e legalizamos oficialmente sua função como meurepresentante. Ele cuidou de tudo! No momento estou trabalhando numa Graphic Novel infantil. Essa linha de trabalho tem todo um sistema que exige mais tempo que as HQs que costumo fazer. Desse lance, o Rafael cuida!
Para ler entrevista publicada na revista Spektro da Editora Maciota, clique aqui: http://www.angelfire.com/zine2/paralelas/materia01.htm
WILDE E O WESTERN BRASILEIRODepois de ter artistas como Eduardo Vetillo, Ofeliano, Antonino Homobono, Balieiro e Watson Portela e editores como Otacilio Assunção, Wilde volta ao mercado com Chet. Wilde foi entrevistado por Jose Carlos Benfica para o Blog do TEX em Portugal: http://texwillerblog.com/wordpress/?p=22646
WILDE E VETILLO Você imagina o que acontece quando duas lendas vivas da HQ brasileira se encontram na internet? Vetillo e Wilde, parceiros de Chet, um dos ícones dos Quadrinhos de Faroeste no Brasil, não se falavam há 20 anos. O Facebook foi palco de uma verdadeira epopéia entre Gigantes. De um lado (em Olinda), o mestre das letras e da narrativa quadrinhística. De outro (em Campinas/SP), o mestre do traço no bico-de-pena, das pinceladas aquareladas, dos desenhos enquadrados. No meio, um reles mortal com mania de vislumbrar sonhos. Ulisses, tentando achar o caminho de casa, perdido no oceano, maravilhado com Gigantes Olímpicos, monstros e sereias. Como cantou Gil ”fazendo uma jangada de gigabytes, pra navegar nas ondas deste informar, aproveitando a vazante da info-maré”. Leia aqui: http://www.bigorna.net/index.php?secao=birazine&id=1286124127
CHEThttp://blogdochet.blogspot.com.br/ http://frequenciaglobal.blogspot.com.br/2012/02/preview-chet-escrito-na-areia.html Publicado nos anos 80 pela editora Vecchi, Chet voltou pela Ink Blood Comics (Chet Especial 30 Anos, 2010). Esse novo Chet ficou nas mãos de Cidglei Vantroba (arte), Fábio Chibilski, Wilde Portella (roteiro) e Jorge Magalhães (conto original). O gibi em formatinho tem 56 páginas, miolo p/b, capa colorida. http://hqpoint.blogspot.com.br/2010/11/chet-esta-de-volta.html
CHET INFANTILWilde acaba de lançar a linha “Kids” de seu personagem. Uma boa forma de apresentar seus personagens para a petizada!
LAMPIÃORoteiro de Wilde Portella, capa de Antonio Lima (A-Lima), que também desenha a primeira história. A segunda é do Paulo José.
FEIRAS DE LITERATURA “Caminhos da Leitura” (Feira do Livro de Casimiro de Abreu) aconteceu em agosto de 2012, em Barra de São João. O Projeto de Leitura “Quadrinhos e Literatura na Escola” contou com Wilde, Antonio Lima, Augusto Minighitti e Marcia Kanitz.
WILDE NO FESTIVAL DO LIVROSandro Marcelo (Ladino) “Participou também em setembro, do bombástico 1º Festival Nacional do Livro, da Literatura e da Leitura no Parque 13 de Maio! O evento (que reuniu vários autores e promoveu oficinas, inclusive de quadrinhos) foi organizado pela CEL Editora e Casa dos Escritores. O Festival homenageou o escritor e jornalista pernambucano Raimundo Carrero, profissional de rádio, televisão e no Diário de Pernambuco.
A revista de faroeste do Chet chegou a vender 80.000 exemplares por mês! Além deste ilustre homenageado, teremos o lançamento do álbum Lampião – Episódios da Vida de Um Cangaceiro. Trata-se de uma obra em quadrinhos do jornalista Wilde Portela, criador entre outros personagens dos cowboy Chet para a extinta editora Vecchi. A obra, com desenhos de Antonio Lima (desenhista de Capitão R.E.D. e das novas edições de Chet pela Ink Blood Comics) será lançada no Festival e estará disponível para a venda! A nova revista do Chet pela Ink Blood Comics Maiores informações sobre o Festival e sobre o lançamento do álbum de Wilde Portela podem ser conferidas aqui: http://www.facebook.com/pages/CEL-editora/338560052882090
RAFAEL PORTELA NO PERNAMBUCO NERDhttp://www.pernambuconerd.com/?p=12103 “No episódio de hoje, Rafael (El Loco), Sandro (Ladino) e Ary (O Desculpado) batem um papo histórico com a magnífica formiguinha (como ele mesmo se define) WATSON PORTELA e seu filho, pupilo e agente RAFAEL (The Wall) PORTELA !!! Esta foi uma das entrevistas mais bacanas que já fizemos e fica um agradecimento especial ao mestre do detalhismo nos quadinhos Watson Portela por ter atendido ao nosso convite! Watson conta um pouco de sua tragerótia no mundo dos quadrinhos em editoras nacionais e conta sobre casos onde suas obras saíram do país sem o seu conhecimento! Saiba mais sobre esta pessoa que trabalhou em todos os setores dos quadrinhos e defendeu o a sua maneira a 9ª arte com muito nanquim e café durante noites e mais noites de sua vida. Watson trabalhou desde as capas dos quadinhos da Marvel e DC, passando por contos eróticos, Os Trapalhões, He-Man e muito mais! Hoje, dificilmente temos um trabalho genial e com a riqueza de detalhes que apenas o mestre Watson fazia questão de ilustrar. A complexidade de seus traços foram uma grande fonte de inspiração e de estudo para muitos desenhistas e ilustradores que hoje estão no mercado nacional e até mesmo no mercado internacional.”
FANZINE EM FAMÍLIA(Marco Muller) “Outro interessante fanzine de anos oitenta, produzido pela família Portela, e a turma é grande, Wilde, Watson, Wahyta, Tête [Fafá Jaepelt], Wavson e André, claro que o mais conhecido, até pela história nos quadrinhos é Watson Portela, desenhista de traço preciso, roteiros inusitados e ideias inovadoras para geração de então, me lembro de garoto, sonhar, viajar e querer refazer seus desenhos, o artista que mais me identifiquei em todos os sentidos. Uma época explosiva de revistas nacionais nas bancas, não perdia nada, comprava qualquer coisa que levasse seu nome – tamanho entusiasmo e idolatria. Hoje em dia não sei mais por onde, mas, lembro e guardo comigo todos seus trabalhos com a mesma emoção de trinta anos atrás. Clique para fazer o download do fanzine na íntegra:” http://omundodemarco.blogspot.com.br/2011/05/fanzines-gang-portela-e-outro.html
SÁBADO DIA 29 14h00
VOCÊ E FAMÍLIA ESTÃO TODOS CONVIDADOS PARA O SUPER LANÇAMENTO DE RODOLFO ZALLA. AOS 81 ANOS DE IDADE E 61 DE CARREIRA, ELE É UM DOS ÚLTIMOS MESTRES DO QUADRINHO BRASILEIRO DE SUA GERAÇÃO E ESTARÁ LANÇANDO CINCO PRODUTOS DE UMA SÓ VEZ:
* REVISTA CALAFRIO Nº 56 (O GIBI DE TERROR MAIS LONGEVO E BEM SUCEDIDO DO BRASIL) * LIVRO “DRÁCULA EM QUADRINHOS” – EDITORA ZARABATANA/KALACO * LIVRO “COMO DESENHAR CARRUAGENS” – EDITORA CRIATIVO * DVD “AO MESTRE COM CARINHO” (DOCUMENTÁRIO PRODUZIDO POR MARCIO BARALDI) * REVISTA MAD Nº50 (EDIÇÃO COMEMORATIVA DA FAMOSA REVISTA DE HUMOR, COM POSTER CENTRAL DESENHADO POR ZALLA). http://comix.com.br/blog/?p=14973
VINHO, SALGADINHOS E REFRIGERANTES NA FAIXA!!! PRESENÇA DO CARTUNISTA MARCIO BARALDI AUTOGRAFANDO SEUS LIVROS E O DVD.
DIA 29 DE SETEMBRO-SÁBADO- A PARTIR DAS 14 HORAS, NA LIVRARIA COMIX: ALAMEDA JAU,1998-METRÔ CONSOLAÇÃO-F:3088-9116
VENHA COM OS AMIGOS E A FAMÍLIA PRESTIGIAR ESTE GRANDE MESTRE MUNDIAL DAS HQS.NÃO PERCA ESSA OPORTUNIDADE HISTÓRICA DE PEGAR UM AUTÓGRAFO E DAR UM ABRAÇO EM MESTRE ZALLA!
O Caderno trata de forma clara e didática sobre a questão da responsabilidade com a saúde, o Meio Ambiente e a segurança no trabalho, e seu lançamento é mais uma ação que resulta do Protocolo de Intenções da Campanha Estadual de Prevenção de Doenças e Acidentes de Trabalho.
O Grupo de Trabalho Interinstitucional (Getrin) é formado por cinco instituições fluminenses: Secretaria de Estado de Trabalho e Renda (Setrab), Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ), Ministério Público do Trabalho da 1ª Região (MPT/RJ), Associação dos Magistrados do Trabalho da 1ª Região (Amatra-1) e Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/RJ).
LANÇAMENTO DO ULTIMO NÚMERO DA GRAFFITI 76% QUADRINHOSDia 22/09 (Sábado) às 19h30 Livraria HQMix, São Paulo Rua Tinhorão 124, em frente à FAAP Presença dos Quadrinhistas Fabiano Barroso, Piero e Bira Dantas
JEOSAFÁ E JOÃO PINHEIRO NA GIBITERIA HQs & AFINS (SP)21/09 20h00 Pça Benedito Calixto, 158 Pinheiros
EXPO DO STEGUN NO BAR PIOLA (CAMPINAS) O artista do FabriCarica Renato Stegun fará uma exposição no Piola em Campinas-SP para comemorar seus 12 anos como caricaturista. http://www.stegun.com.br
FANTASTICON(Cesar Silva) “Olá, amigo. Nos dias 22 e 23 de setembro, acontece em São Paulo o segundo e último final de semana do Fantasticon, Simpósio de Literatura Fantástica, que é o maior evento brasileiro dedicado a literatura de gênero. O Anuário Brasileiro de Literatura Fantástica 2011 estará novamente ali representado por seus autores, Cesar Silva e Marcello Simão Branco, que receberão leitores e amigos a partir das 17 horas em uma mesa especialmente dedicada à publicação. Atualmente publicado pela Devir Livraria, esta nova edição do Anuário, a oitava consecutiva, avalia o que aconteceu no ano de 2011 e homenageia o editor Gumercindo Rocha Dorea, editor da legendária Coleção GRD, responsável pelo desenvolvimento de duas gerações de autores brasileiros de fc&f. O Anuário 2011, bem como as edições anteriores, estará disponível no estande da Devir Livraria, que centralizará a comercialização dos livros no evento. A Fantasticon acontece nas dependências da Biblioteca Viriato Correa, Rua Sena Madureira, 298, Vila Mariana, São Paulo. Mais informações sobre a Fantasicon podem ser obtidas no saite http://fantasticon.com.br e sobre o Anuário, no saite http://mensagensdohiperespaco.blogspot.com.br/Encontro você lá, se Deus quiser.”
BATE-PAPO NA QUANTA (SP) Acontecerá no dia 22 de Setembro, às 16h na Quanta Academia de Artes, o lançamento de The Coldest City, de Antony Johnston e ilustrado por Sam Hart. As 19h rolará um bate-papo sobre pesquisa histórica em HQ, com a equipe que trabalhou em Hamlet, A Flauta Mágica e O Guarani. Compareçam!!! Mais informações: http://www.quanta-conversa.blogspot.com.br/
JR LOPES EM PIRA O artista plástico Junior Lopes ensinou uma maneira inusitada de produzir retratos na oficina Desenhando com Retalhos, dia 15 passado, na sede do CEDHU Piracicaba (Centro Nacional do Humor Gráfico). Na oficina, Junior apresentou exercícios práticos de colagem utilizando retalhos de tecidos. “Mostrei os rudimentos da técnica e como evitar erros comuns para criar um trabalho coletivo”, disse Lopes, paraense radicado em São Paulo. A exuberância dos trabalhos do artista pode ser vista na mostra paralela Retalhos de Junior Lopes, uma seleção de suas melhores caricaturas e retratos aberta à visitação até 14 de outubro, de terça a quinta-feira, das 14h às 18h, e sextas, sábados, domingos e feriados, das 10h às 21h, no Armazém 14 do Parque do Engenho Central, onde está também a mostra principal do Salão de Humor.
Há 12 anos, o desenhista e ilustrador começou a retratar personalidades mundiais com pedaços de pano. Nos últimos anos, a técnica desenvolvida por ele rendeu resultados significativos, como o prêmio de excelência gráfica Leão de Ouro, no festival publicitário de Cannes (França), em 2005. No ano anterior, ele havia ficado em segundo lugar na categoria caricatura do 31° Salão de Humor de Piracicaba ao retratar o escritor tcheco Franz Kafka com retalhos de jeans. Lopes já foi premiado em salões de humor em diversos países, como Turquia, Itália, Irã, Colômbia e Portugal. Por meio de um intercâmbio com a Embaixada do Brasil em Moçambique, em 2008, Lopes realizou a mostra Gente de Fibra, no Centro de Estudos Brasileiros, em Maputo, capital do país africano. No ano seguinte, a revista Gráfica fez uma reportagem especial com o portfólio completo do artista.
Em 2011, o retrato de Amy Winehouse assinado pelo paraense foi o favorito do público galego na exposição coletiva de artistas brasileiros dedicada à cantora já falecida e celebrada na cidade de La Coruña, na Espanha. Aos 45 anos, Lopes, que atua como freelancer, já teve suas ilustrações editadas em publicações como os jornais Folha de S. Paulo, Gazeta Mercantil e o francês Le Monde Diplomatique e as revistas Veja, SuperInteressante, VIP e Rolling Stone. O SALÃO – Realizado pela Prefeitura do Município de Piracicaba, por meio da Secretaria da Ação Cultural e do CEDHU Piracicaba, o Salão de Humor promove em 2012 a maior mostra na história do evento. São 436 obras, divididas em 100 cartuns, 89 caricaturas, 76 charges, 78 tiras/HQs, oito peças tridimensionais e 85 trabalhos com o tema intolerância produzidos por artistas de todos os estados brasileiros e de 64 países. Os trabalhos estão em cartaz no Armazém 14 do Engenho Central (avenida Maurice Allain, 454), com visitas gratuitas de terça a quinta-feira, das 14h às 18h, e sextas, sábados, domingos e feriados, das 10h às 21h. Outras 26 mostras paralelas estão em cartaz em vários locais de Piracicaba e também em Campinas, no Aeroporto Internacional de Viracopos. Serviço – Oficina Desenhando com Retalhos, sábado (15), das 9h ao meio-dia e das 14h às 18h, no CEDHU Piracicaba (Parque do Engenho Central – avenida Maurice Allain, 454). Inscrições gratuitas e limitadas. Informações e inscrições pelo telefone do CEDHU: (19) 3403-2615 e 3403-2620. Mostra Retalhos de Junior Lopes, até 14 de outubro, de terça a quinta-feira, das 14h às 18h, e sextas, sábados, domingos e feriados, das 10h às 21h, no Armazém 14 do Parque do Engenho Central. Espetáculo Rubinho do Vale, às 16h, no Teatro Erotides de Campos (Parque do Engenho Central). Mais informações: http://www.salaodehumor.piracicaba.sp.gov.br
PIXEL SHOWhttp://www.pixelshow.com.br/spEm novembro, o Pixel Show – São Paulo apresenta sua oitava edição com o que há de melhor no cenário artístico nacional e internacional. Organizado pela Zupi, o encontro conta com a participação de artistas renomados nas áreas de ilustração, design gráfico, propaganda, motion graphics e muito mais! Com mais de 20% dos primeiros ingressos já vendidos, o evento já tem 10 palestrantes confirmados e com horários já definidos. Corra e garanta seu ingresso antecipado com preço especial agora (você pode também clicar aqui, procurar um promoter e comprá-lo com 20% de desconto) para não correr o risco de ficar de fora do maior evento de arte e criatividade do Brasil!
GAZY ANDRAUS E OS FANZINESNo programa desta semana teremos o convidado especial GAZY ANDRAUS. Doutor, professor e mestre em histórias em quadrinhos. O homem que mais entende de fanzines no Brasil. Vamos falar sobre quadrinhos, filosofia, poesia, traço e, claro, fanzines. Muitos fanzines. Então se você gosta, não pode perder. Todo sábado, as 10h00 na 7tv. http://www.7tv.com.br http://www.youtube.com/watch?v=z_lQBLesQPk
CONCURSO MARCA DE FANTASIASegunda chamada para o concurso HQ e homossexualidade. Participe!
Então assine. Todos estão de parabéns e a galera estão assinando a petição, precisamos de mais incentivos pra chegarmos a mil assinaturas. Chegamos em 700 assinaturas. http://www.peticaopublica.com.br/?pi=DQB
A QUANTAS ANDA A LEI(Jal – Associação dos Cartunistas do Brasil) josealbertolovetro@yahoo.com.br http://www.meuheroi.com.br/ACB/ “O substitutivo foi proposto após reuniões entre representantes de desenhistas e representantes de editores. Reuniões em Brasília (outubro de 2011) e São Paulo á pedido nosso (em dezembro de 2011). O relator da época, Rui Costa, saiu da Comissão de Educação e Cultura no incio desse ano de 2012. Pelo que vejo não houve mais mudança. Na ocasião das reuniões os editores não aceitaram os 20% de reserva de mercado. E nós defendemos que a percentagem não é o essencial dessa lei que tem outros ítens importantes como o incentivo fiscal e de crédito para quem publicar hq nacional. Rui Costa disse que não há como essa lei abrir incentivos sem um mínimo de contra-partida das editoras. Para melhorar sugerimos ampliar de três para mais anos a implantação (o que aconteceu – dobrou para seis anos). Nosso trabalho é tentar unis editores e desenhistas para depois de aprovada a lei seja regulamentada com pressão para que tenhamos bons valores de incentivo já que o executivo é quem cuida dessa parte para saber de onde sairá o dinheiro. No legislativo precisamos da lei aprovada para depois pressionar o executivo. E se os editores e desenhistas estiverem juntos, fica quase impossível de não conseguirmos esses incentivos. Para isso é preciso um convencimento constante para os editores aceitarem os 20%. Pois se o governo exige esse mínimo tem que dar a contra-partida. coisa que não acontecria se não tivessemos esses 20%.
O que os editores acham: !- Não querem aceitar os 20% – mas não há como obter incentivos se não houver contra-partida 2- Alegam que obrigar a ter 20% de material nacional é intervir na lei do comércio da oferta e da procura onde além do conteúdo há outros fatores envolvidos. Mercado se conquista. – Mas aí também vemos que quase todas editoras já tem um percentual de material nacional e que podem publicar 80% de material estrangeiro. Uma lei obriga as editoras a não caminharem pela facilidade de apenas traduzir material vindo de fora e por preços baixos para ocupar nosso mercado brasileiro. Desprezar o autor nacional é desprezar nossa cultura e os leitores brasileiros que tem o direito de ter acesso aos nossos autores além dos estrangeiros. 3- Alegam que também fere o direito livre de comunicação e de pensar. – Uma inversão já que eles continuarão publicando o que desejarem de quem desejarem. Só que terão que observar autores nacionais também que têm o direito de livre comunicação com seu próprio povo e por questões de mercado (produto estrangeiro mais barato) não conseguem um mínimo de abertura. 4- Alegam que o custo de uma publicação é alto e que investir em novos personagens tem retorno demorado. E que se a publicação nacional não der certo quem paga o prejuízo financeiro das editoras? – Esse argumento é facilmente derrubado pois coloca a própria habilidade do editor em cheque. Editar não é copiar material estrangeiro mas buscar entender o mercado como algo aberto à ideias. O autor nacional é o mais próximo do público leitor do país. Basta o editor exercer sua função de acertar as duas pontas entre o autor e o leitor. Quem não faz isso não é editor e não vê o mercado como conteúdo mas como negócio frio e mercadológico. Nivela por baixo. Depois temos vários outros métodos para cumprir os 20%. A área digital nos mostra que haverá muita economia de papel e impressão para prospectar mercado antes da impressão. Todos sabem que impressão e papel é cerca de 3/4 ou mais dos custos. Assim os 20% não irão gerar perdas, mas podem gerar muitos ganhos na área editorial. Cada um tem que fazer sua parte.
Enfim, o editor precisa de conteúdo para vender seus livros e revistas. Ninguém vende páginas em branco. E para termos mais autores nacionais é preciso sim de lei de incentivo e que tenha uma percentagem mínima para haver contra-partida do governo em facilidades fiscais e de captação de verbas. Hoje temos autores brasileiros ganhando prêmios internacionais e alguns que desenham para o mercado americano ganhando prêmio como melhor desenhista daquele país. O maior sucesso na área de quadrinhos é de brasileiro. Mauricio de Sousa desbancou o Disney nas bancas porque algum dia um editor se interessou em publicá-lo. A maior vendagem de revista em quadrinhos no mundo ocidental é da Turma da Mônica Jovem. A experiência com Mauricio de Sousa pode se repetir como acontece em outros mercados mundiais. Nos desenhos animados já notamos esse movimento com Galinha Pintadinha, Ovonauta, Princesas do Mar e Pinguím ganhando mercado. Foram leis de incentivo que ajudaram a criar esse mercado.”
O livro “100 Vezes AQC” está ficando cada vez mais obeso! Já temos a arte de 56 desenhistas e cinco roteiristas. Nossos artistas são os seguintes: Marcelo Saravá, Leonardo Santana, Antonio Eder, Daniel Barraco, Jean Okada, Carlos Brandino, Floreal de Andrade, Edu Mendes, Aldo Maes dos Anjos, Bira Dantas, Marcos Vasconcelos, Eder Santos, William MR, Arthur Filho, Cleuber Cristiano, Edgard Guimarães, Nickel, Aleph, Gilmar, Júlio Shimamoto, Paulo Alves, Sergio Morettini, Daniel Linhares, Rice Araújo, Diogo Salles, Juliano, Fernando Gonsales, Aurélio, Morgani, T. Zuba, Henrique Magalhães, Wanderley Felipe, Rodrigo Costa, Mario Cau, Júlio Magalhães, Dennis Rodrigo Oliveira, Diamantino da Silva, Antonio Cedraz, Juliano Custódio, Dario, Vania Machado, Bernardo Aurélio, Décio Ramírez, Matheus Moura, Primaggio, Rogerio Faria, Julius Ckvalheiyro, Amaro Braga, Fabio Guimarães, Renato Hack, Al Ferreira, Batata, Fabio Q, Rogério kkkkk, Rafael Grasel, Mickken Gonçalves, Edenilson Fabricio da Silva, Walkir Fernandes, Elton Carlos Ribeiro de Almeida e Elton Takumi Kawamorita. Continuamos convidando os quadrinhistas para participar da publicação (uma HQ de uma página, em preto e branco), mas o espaço está ficando pequeno! Pretendemos mostrar um grande mosaico dos diversos estilos e motivações da arte dos quadrinhos no Brasil. Ainda tem espaço para a sua arte! Participe! Worney Almeida de Souza
A Gibiteca Henfil preparou para o mês de setembro uma programação que aborda o trabalho independente e tem como objetivo estimular e divulgar a produção de quadrinhos pelo sistema do “faça você mesmo”. São cinco mesas ao longo do mês em que artistas de diferentes linguagens e técnicas farão um bate-papo com o público sobre sua experiência e apresentarão alguns de seus trabalhos como ilustração.
https://www.facebook.com/
dia 5/9 – quarta
20h Fanzine New School – A nova escola
com: Cynthia B. (quadrinista, trabalha na produtora de desenhos animados Toscographics. Faz trabalhos nas revistas Tarja Preta, Prego, Machado e Calendário Pindura. Edita e publica a revista Golden Shower e, com a cartunista Chiquinha, fez a primeira edição da revista em inglês e português Bananas)
Serão abordadas as modernas técnicas utilizadas na produção de fanzines.
Entrada franca – sem necessidade de retirada de ingressos
Praça Mário Chamie (Bibliotecas)
dia 6/9 – quinta
20h Fanzine Old School – A velha escola –
com: Rodrigo Okuyama (arquiteto e urbanista formado na USP, desenhou o livro Horror, humor e quadrinhos: as vítimas do mico contra o trio terror e produziu zines de quadrinhos, além de ilustrações e trabalhos voltados para crianças)
Nesta oficina, Rodrigo abordará a elaboração de fanzines com técnicas tradicionais como stencil, colagens, nankin, aquarela, entre outros.
Entrada franca – sem necessidade de retirada de ingressos
Praça Mário Chamie (Bibliotecas)
dia 12/9 – quarta
20h Fanzineiros do século passado – capítulo 2
com: Marcio Sno (jornalista, nos anos 1990 editou os zines Aaah!!, Don’t Worry!!, Ejaculação Precoce, Lady Die! e Pleasure. Participou de coletivos como Bodega, Medonho!, Os Mardito, entre outros. Fez ilustrações para inúmeras bandas e fanzines)
Marcio apresentará o capítulo 2 de seu documentário intitulado Fanzineiros do século passado, que aborda os temas o fanzine a serviço do rock, os fanzineiros deste século e os estímulos para a produção impressa. Um bate-papo com o autor fecha a apresentação.
Entrada franca – sem necessidade de retirada de ingressos
Praça Mário Chamie (Bibliotecas)
dia 19/9 – quarta
20h Webcomics – Os quadrinhos na Internet
com: Fábio Coala (formado em Publicidade e Propaganda, publicou as primeiras tirinhas em 1995 em um jornal regional, trabalhou como diretor de arte e há dois anos é ilustrador e quadrinista freelancer. Tem um blog de tiras e HQ na internet e lançou um livro com o melhor de seu site (http://www.coala-io.deviantart.com/).
Nesta palestra/oficina serão abordados os seguintes assuntos: o planejamento e a periodicidade dos trabalhos, as melhores maneiras de divulgação na internet e como trabalhar as webcomics junto às mídias sociais.
Entrada franca – sem necessidade de retirada de ingressos
Praça Mário Chamie (Bibliotecas)
dia 26/9 – quarta
20h Lourenço Mutarelli
Escritor, artista gráfico, roteirista e ator paulistano. Publicou diversos álbuns independentes de HQ, hoje cultuados entre o público do gênero. O Cheiro do Ralo, seu primeiro romance, saiu em 2002, seguido por O natimorto, Jesus Kid, A Arte de Produzir Efeito Sem Causa, Miguel e os Demônios e Nada me Faltará. Também escreveu peças de teatro e atuou em curtas-metragens e no filme O Cheiro do Ralo, de Heitor Dhalia (baseado em seu livro). Com uma carreira que se iniciou no circuito independente, Lourenço Mutarelli tornou-se um artista renomado nos diversos segmentos em que atua. Sua presença nos eventos da Gibiteca Henfil encerra de maneira grandiosa o Setembro Independente dos quadrinhos.
Entrada franca – sem necessidade de retirada de ingressos
Praça Mário Chamie (Bibliotecas)
PEDRO CLETO, DIRETO DE PORTUGAL
Pedro tem um ótimo Blog sobre BD (como chamam Quadrinhos) em Portugal. Ele vive em Vila Nova de Gaia. Nascido em Porto em 1964; é engenheiro químico de formação, leitor, crítico, tradutor, divulgador e colecionador (de figuras e de selos) de BD por vocação. Além de indicar a leitura do Blog a nossos leitores, gostaria de publicar aqui estes dois artigos em especial. http://asleiturasdopedro.blogspot.pt/2012/09/turma-da-monica-jovem-44.html
Tesouro Verde (2ª parte) Petra Leão (argumento) Estúdios Maurício de Sousa (desenho) Panini Comics (Brasil, Fevereiro e Março de 2012) 160 x 210 mm, 128 p., preto e branco, brochada, mensal R$ 7,50 / 3,00 € Resumo Actualmente nas bancasportuguesas, esta revista conclui o arco iniciado na “Turma da Mônica Jovem” #43, na qual as versões adolescentes de Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali e Franjinha, vivem uma aventura em conjunto com Kimba, o leão branco, AstroBoy, Safiri (de A Princesa e o Cavaleiro) e outros heróis criados pelo japonês Osamu Tezuka. A aventura, que concretiza um projecto esboçado pelos dois autores nos anos 1980, leva as personagens dos dois até à Amazônia, para defrontarem traficantes de madeira.
Desenvolvimento Qualquer crossover – como o actual – para funcionar tem que obedecer a um pressuposto simples: as personagens envolvidas têm que manter as suas identidades próprias e fazer sentido na relação umas com as outras e no enredo que as une. E isso, sem qualquer dúvida é conseguido em “Tesouro Verde”, onde todos agem como o leitor esperaria, embora, naturalmente, o registo – na construção, no tipo de humor – esteja mais próximo do habitual em Maurício de Sousa – falta a crueldade e realismo habituais nos argumentos de Tezuka – o que não surpreende pois esta é uma produção original dos seus estúdios. Por isso, também, se todos interagem naturalmente – de alguma forma foram agrupadas de acordo com as suas ambições e desejos – grande parte da narrativa baseia-se nos choques e/ou ligações que conseguem estabelecer. E se isto é positivo pois ajuda o leitor a integrar-se num modelo que, sem dúvida, foge ao habitual, acaba por limitar – e nalguns casos secundarizar – aquela que deveria ser a base narrativa. Porque convém não esquecer, no âmago deste projecto está uma mensagem ecológica – actual e premente – centrada na Amazónia mas extensível a outros locais do planeta – ou mesmo a todo o planeta – que salienta a necessidade de uma utilização sustentada dos recursos naturais. Apesar desse propósito óbvio, a história, de ritmo sustentado para que todos os elementos possam ser considerados e absorvidos, desenvolve-se em cenas paralelas que convergem para o inevitável confronto final, mas não sem algumas surpresas e inflexões no argumento. Mesmo com os aspectos menos conseguidos apontados, no geral o conjunto funciona bem e poderá ter sido, quem sabe, o abrir de uma porta que no futuro proporcione outros cruzamentos entre a Turma da Mônica Jovem e heróis de outros universos…
E HAN SOLOhttp://asleiturasdopedro.blogspot.pt/2012/08/han-solo.html
Rui Lacas (argumento e desenho) Polvo (Portugal, Junho de 2012) 240 x 170 mm, 64 p., 2 cores, brochado com badanas 9,90 €
“Aviso: Hän Solo nada tem a ver com a saga de ficção-científica Star Wars; é apenas um pequeno conto em torno da vida de Hän, um homem só. Hän é um holandês bipolar, de volta à Lisboa onde estudou, a viver uma bela e intensa história de amor com Sandra, enquanto tenta (sobre)viver como fotógrafo.
Fotógrafo, sim, mas também pintor, desenhador, pelo menos quando a doença bipolar – controlada pelos fármacos, exacerbada pelos seus excessos – deixa. Um homem só, à procura dos outros – imaginando-os mesmo onde não está ninguém – perdido nos seus próprios excessos emocionais, sujeito às desilusões quotidianas e às desfeitas dos outros. Mas Hän Solo é, antes de mais, uma demonstração da mestria de narrar aos quadradinhos de Rui Lacas – num registo graficamente próximo de “A Ermida”, que surge praticamente em simultâneo com “Asteroid Fighters” #2 – onde se revela tão à vontade no retratar da figura humana quanto na transposição para o papel dos cenários reais (Lisboa, Madrid) que escolheu para o seu relato, e exemplar no modo como o pouco texto e as imagens se coordenam, fluem, prendem, cativam e arrastam o leitor pela história. Uma história – surpreendente na sua simplicidade, cativante na forma sentida como capta e transmite sensações e emoções – apanhada a meio pelos leitores e abandonada pouco mais de meia centena de pranchas depois, muito antes que ela se conclua – tal como as vidas daqueles com quem ocasionalmente nos cruzamos. Mas que, como Hän Solo, deixam em nós uma marca indelével e uma forte vontade de os ter conhecido melhor.”