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VOCÊ JÁ ASSINOU A LEI DO QUADRINHO NACIONAL?

Então assine. Todos estão de parabéns e a galera estão assinando a petição, precisamos de mais incentivos pra chegarmos a mil assinaturas. Chegamos em 700 assinaturas. http://www.peticaopublica.com.br/?pi=DQB

A QUANTAS ANDA A LEI(Jal – Associação dos Cartunistas do Brasil) josealbertolovetro@yahoo.com.br http://www.meuheroi.com.br/ACB/ “O substitutivo foi proposto após reuniões entre representantes de desenhistas e representantes de editores. Reuniões em Brasília (outubro de 2011) e São Paulo á pedido nosso (em dezembro de 2011). O relator da época, Rui Costa, saiu da Comissão de Educação e Cultura no incio desse ano de 2012. Pelo que vejo não houve mais mudança. Na ocasião das reuniões os editores não aceitaram os 20% de reserva de mercado. E nós defendemos que a percentagem não é o essencial dessa lei que tem outros ítens importantes como o incentivo fiscal e de crédito para quem publicar hq nacional. Rui Costa disse que não há como essa lei abrir incentivos sem um mínimo de contra-partida das editoras. Para melhorar sugerimos ampliar de três para mais anos a implantação (o que aconteceu – dobrou para seis anos). Nosso trabalho é tentar unis editores e desenhistas para depois de aprovada a lei seja regulamentada com pressão para que tenhamos bons valores de incentivo já que o executivo é quem cuida dessa parte para saber de onde sairá o dinheiro. No legislativo precisamos da lei aprovada para depois pressionar o executivo. E se os editores e desenhistas estiverem juntos, fica quase impossível de não conseguirmos esses incentivos. Para isso é preciso um convencimento constante para os editores aceitarem os 20%. Pois se o governo exige esse mínimo tem que dar a contra-partida. coisa que não acontecria se não tivessemos esses 20%.

O que os editores acham: !- Não querem aceitar os 20% – mas não há como obter incentivos se não houver contra-partida 2- Alegam que obrigar a ter 20% de material nacional é intervir na lei do comércio da oferta e da procura onde além do conteúdo há outros fatores envolvidos. Mercado se conquista. – Mas aí também vemos que quase todas editoras já tem um percentual de material nacional e que podem publicar 80% de material estrangeiro. Uma lei obriga as editoras a não caminharem pela facilidade de apenas traduzir material vindo de fora e por preços baixos para ocupar nosso mercado brasileiro. Desprezar o autor nacional é desprezar nossa cultura e os leitores brasileiros que tem o direito de ter acesso aos nossos autores além dos estrangeiros. 3- Alegam que também fere o direito livre de comunicação e de pensar. – Uma inversão já que eles continuarão publicando o que desejarem de quem desejarem. Só que terão que observar autores nacionais também que têm o direito de livre comunicação com seu próprio povo e por questões de mercado (produto estrangeiro mais barato) não conseguem um mínimo de abertura. 4- Alegam que o custo de uma publicação é alto e que investir em novos personagens tem retorno demorado. E que se a publicação nacional não der certo quem paga o prejuízo financeiro das editoras? – Esse argumento é facilmente derrubado pois coloca a própria habilidade do editor em cheque. Editar não é copiar material estrangeiro mas buscar entender o mercado como algo aberto à ideias. O autor nacional é o mais próximo do público leitor do país. Basta o editor exercer sua função de acertar as duas pontas entre o autor e o leitor. Quem não faz isso não é editor e não vê o mercado como conteúdo mas como negócio frio e mercadológico. Nivela por baixo. Depois temos vários outros métodos para cumprir os 20%. A área digital nos mostra que haverá muita economia de papel e impressão para prospectar mercado antes da impressão. Todos sabem que impressão e papel é cerca de 3/4 ou mais dos custos. Assim os 20% não irão gerar perdas, mas podem gerar muitos ganhos na área editorial. Cada um tem que fazer sua parte.

Enfim, o editor precisa de conteúdo para vender seus livros e revistas. Ninguém vende páginas em branco. E para termos mais autores nacionais é preciso sim de lei de incentivo e que tenha uma percentagem mínima para haver contra-partida do governo em facilidades fiscais e de captação de verbas. Hoje temos autores brasileiros ganhando prêmios internacionais e alguns que desenham para o mercado americano ganhando prêmio como melhor desenhista daquele país. O maior sucesso na área de quadrinhos é de brasileiro. Mauricio de Sousa desbancou o Disney nas bancas porque algum dia um editor se interessou em publicá-lo. A maior vendagem de revista em quadrinhos no mundo ocidental é da Turma da Mônica Jovem. A experiência com Mauricio de Sousa pode se repetir como acontece em outros mercados mundiais. Nos desenhos animados já notamos esse movimento com Galinha Pintadinha, Ovonauta, Princesas do Mar e Pinguím ganhando mercado. Foram leis de incentivo que ajudaram a criar esse mercado.”

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