Categorias
Uncategorized

GESSY FONSECA NO TROFÉU ANGELO AGOSTINI

Dentre várias celebridades do Mundo dos Quadrinhos, tivemos a presença da grande dubladora brasileira Gessy Fonseca, que neste ano completa 89 anos de idade e 72 de carreira. Em 2009, levou o Prêmio Yamato, o Oscar da Dublagem de Melhor Dubladora de Coadjuvante, como a professora de “Punky, a Levada da Breca”.

Ela foi apresentada a Bira Dantas por Paulo Miguel dos Anjos (criador do personagem Benjamin Peppe), na foto está também a assessora de imprensa de Gessy. Bira a apresentou ao público do Memorial da América Latina. Gessy foi cumprimentada por Franco de Rosa, mestre de cerimônia na entrega dos troféus. Franco, além de quadrinhista e editor de longa data, é um grande pesquisador da Cultura POP (seriados de TV, desenhos e filmes), tendo publicado vários livros pela Opera Graphica e pela sua atual editora, a Kalaco. José Paulo observou que “Gessy Fonseca continua em plena atividade – trabalhando, atualmente, como dubladora e atriz de cinema”.

Iniciou a sua carreira como radioatriz, sendo também atriz de TV, de Teatro, de Cinema e trabalhando com dublagem há mais de 50 anos. Leitora voluntária de livros para pessoas com deficiência visual, no Centro Cultural de São Paulo.

Principais trabalhos: Marina: Caiçara. Dra. Ann MacGregor: O Túnel do Tempo – 2ª voz. Lady L: A Lenda da Estátua Nua. Sra. Pickman: À Beira da Loucura. Varda: Perdidos no Espaço. Mme. Samovar: A Bela e a Fera(Disney/SP). Fada Madrinha: Cinderela(Disney). Selina Kyle/Mulher–Gato: Batman(série de TV). Hazel Foley: Titanic(1996). Catarina de Aragão: Ana dos Mil Dias. Vovó Ursa: O Pequeno Urso. Tia May Parker: Homem–Aranha(série animada de 1994). Participações em Spectreman, Anos Incríveis, entre outros.

CONVITE DA GESSY:“Meus amigos… Vamos fazer uma continha? 13 de março de 1924 para 2013 = 89 anos. Meu Deus, que lindo! Só que este ano não quero festa, mas tenho o desplante de pedir um presente especial. Um presente- Vida, um presente- Amor visando à motivação do meu aniversário – e sabendo que o Pró- Sangue está quase zerado – estarei passando o dia todo lá, esperando aqueles que puderem ou quiserem, junto com o seu abraço, fazer uma doação de sangue. Acreditem, seria para mim o presente mais especial de todos os tempos! Tenho certeza, que quem me der esse presente, sairá de lá muito mais feliz, abençoado, porque a Vida está aí para ser vivida, revivida e – mais do que tudo – di-vi-di-da! Lembrete: Já fui a Mulher-Gato, agora quero ser a Mulher- Vampiro!” Gessy Fonseca

Dia 13.03.2013, 4ª feira Fundação Pró-Sangue Posto Clínicas Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar nº 155 – 1º andar – Cerqueira César

De segunda a sexta, das 7 às 19h00 Sábados e feriados, das 8 às 18h00 Domingos, consulte o site.

Estacionamento gratuito subterrâneo Garagem Clínicas http://www.prosangue.sp.gov.br Alô Pró-Sangue 0800 55 0300

QUEM É GESSY? Para uma pequena elucidação do seu valor artístico, seguem abaixo alguns links:

WIKIPEDIAhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gessy_Fonseca

“Gessy Fonseca (São Paulo, 13 de março de 1924) é uma atriz e dubladora brasileira. Iniciou sua carreira em 1941 na Rádio Record em rádioteatro com Octávio Gabus Mendes e Manoel Durães. De 1947 a 1956 trabalhou na Rádio Bandeirantes. Recebeu o Prêmio Roquete Pinto, em 1955.

Em 1956 trabalhou na Rádio Nacional do Rio de Janeiro fazendo radionovelas. Em 1958 foi para a Rádio e TV Record, e Rádio São Paulo, fazendo radionovelas e telenovelas. Foi a Dona Lola na primeira versão de Éramos Seis, em 1962, recebendo o prêmio de Melhor Atriz. Também participou como atriz coadjuvante no seriado infantil A Turma dos Sete por mais de um ano. Iniciou-se em dublagem em 1961, e hoje, com 83 anos, ainda trabalha diariamente nessa área. Participou da dublagem de “Caiçara”, o primeiro filme nacional dublado, sob direção do italiano Adolfo Celi. Dublou, entre outros, a Mulher Gato no seriado Batman e a Tia May do Homem-Aranha. Participou de novelas na Globo (“Fogo sobre Terra”, no papel de Celeste Gonzaga, suposta mãe da personagem de Regina Duarte[1]), SBT (“Meus filhos, minha vida”), e Bandeirantes (“O Todo-Poderoso”).

Participou do filme Mulher Desejada, de 1978, no papel de uma das mulheres que agridem a protagonista, Luíza (Kate Hansen) na sessão de psicoterapia em grupo.[2] Recentemente participou dos curtas-metragens Avós, de Michael Wahrmann, Duas Vidas para Antônio Espinosa, de Caio D’Andrea e Rodrigo Fonseca, e Velharia, de Andreia Fischer. Uma placa em homenagem aos seus 60 anos de trabalhos ininterruptos está atualmente no saguão do Theatro São Pedro, em São Paulo. Atualmente faz a dublagem de Dona Benta no Sítio do Picapau Amarelo (série animada).”

VILA MULHERhttp://vilamulher.terra.com.br/gessy-fonseca-a-dama-da-voz-5-1-37-643.html

“Você pode não se lembrar de seu rosto, mas, certamente, conhece (muito) bem sua voz. Gessy Fonseca, “a dama da voz”, é considerada a primeira dubladora brasileira e atuou como atriz de teatro e novela, dubladora, apresentadora e, por diversão, artesã. Com 87 anos recém-completados (com direito a festa no salão do prédio em que mora e homenagem), ela abre o leque de sua carreira para o Vila Sucesso. Talvez esse acúmulo de funções tenha sido obra do tal do destino que, certo dia, apresentou sua voz ao mundo. Ela, seu pai e sua irmã, Daisy Fonseca, frequentavam a Rádio Record – e Gessy lembra exatamente o endereço da rádio na época: esquina da Rua Direita -, onde Otávio Gabus Mendes apresentava um programa de auditório. “Uma noite o Otávio Gabus Mendes precisava de duas vozes de duas moças, então fomos eu e minha irmã. A gente fez uma provinha, ele gostou e no dia seguinte fizemos um teste de voz pra rádio”, conta. Em seguida, passaram pela Rádio Cruzeiro do Sul, Rádio Cosmos (que virou Rádio América), Emissoras Unidas, Rádio Difusora, Rádio São Paulo, Rádio Teatro Nápole e Rádio Bandeirantes – onde sua irmã conheceu Rebelo Jr, então diretor da rádio, e acabou se casando com ele, abandonando a carreira de atriz e migrando par o Jornalismo.

Aliás, a atriz tem boas lembranças da emissora de rádio. “Tinha um programa da Bandeirantes, ‘Cinema em seu lar’. Eram filmes radiofonizados lançados no ar pela rádio uma semana antes de irem para o cinema. Ficou de 47 a 56 na Bandeirantes”, recorda. Depois, enquanto passava férias em Campos do Jordão, foi chamada novamente à labuta: Floriano Pascal, então diretor da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, a chamou para trabalhar lá. “Era o máximo, como um ator. Era como trabalhar na Globo hoje em dia, o ponto alto da carreira”, contextualiza. Lá, foi interpretar Laura, a “mulher má da novela”, em “Alma sem Deus”. “A novela era um sucesso, então, no dia seguinte, todo mundo comentava o capítulo. Um dia eu estava sentada no ônibus e tinham duas mulheres em pé na minha frente comentando sobre a novela. ‘Se eu pegar aquela Laura eu mato, esfolo!’, e fiquei quietinha”, diverte-se, enfatizando que, por se tratar de uma rádio-novela, seu rosto não era conhecido pelo grande público. Em 1958, quando voltou à Record, o Canal 7 de televisão já existia. Ali, Gessy interpretou Lola, na primeira versão de “Éramos Seis” – papel que rendeu o prêmio de Melhor Atriz, em 1962. Na televisão, ainda fez as novelas “Amor de Tormenta”, “Alma de Carícia”, a série infantil “Turma dos Sete”, “Imitação da Vida”, entre outros trabalhos. Na Rede Globo, em 1974, viveu Celeste, mãe de Regina Duarte, em “Fogo sobre Tela”.

Em meio a tantos trabalhos, Gessy tem a sua queridinha. Em 1945, fez “A Mestiça”, de Gilda de Abreu. O motivo? “A personagem tinha uma gargalhada marcante, disseram que eu sabia gargalhar muito bem.” Apesar dos inúmeros trabalhos como atriz de novelas e teatro, foi dublando que se tornou uma grande pioneira. Emprestou sua voz à atriz Eliane Lage, em “Caiçara” – o primeiro filme nacional dublado – dirigido por Adolfo Celi (o que a enche de orgulho).

Ao relatar seus grandes feitos, Gessy fez uma lista que parecia interminável: tirou foto com Monteiro Lobato e Cásper Líbero, ganhou Menção Honrosa no prêmio “Talentos da Maturidade”, recebeu os prêmios “Roquete Pinto” e “Mais Bela Voz”, foi a primeira Princesa do Rádio, ganhou placa no saguão do Theatro São Pedro, fez a Jane, em “Tarzan”, a sensual Mulher Gato, na série “Batman”, Tia May, em “Homem Aranha” (anos 90) e a terceira voz de Endora, em “A Feiticeira”. Ela também participou de vários curta-metragens e sua voz foi homenageada no Festival de Berlim. A artista expôs seus trabalhos de artesanato em feirinhas da República, Liberdade, Largo 13 de Maio e outros. E ainda ressalta: tem saudade da época das greves de sua classe e de movimentos de rua.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *