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Opiniões sobre o livro ” AQC 100 Vezes”…

No dia 13 de julho foi realizado o lançamento da mais recente produção da Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo (AQC-ESP), em parceria com a Editora Laços e com o apoio da Comix Book Shop, a coletânea “AQC 100 Vezes”, uma publicação que reuniu mais de 100 artistas das HQs brasileiras em uma edição histórica!.
Aqui os lnks com os nomes de todos participantes, fotos e o vídeo do lançamento
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E logo abaixo o depoimento de alguns partciapantes: 
.:: ATUALIZAÇÃO – 19/09/2013 ::.

Gostei muito de fazer parte da AQC 100 Vezes, com muita honra. 
A variedade de estilos, arte e roteiros torna a edição um tanto especial por mostrar artistas veteranos e novatos no mesmo espaço, direcionado a todos aqueles que gostam e admiram a nona arte.
Este foi apenas o começo de uma bela iniciativa, que na minha humilde opinião deveria ser anual, mas sei das dificuldades e viabilidade que o nosso país proporciona diante da produção do quadrinho nacional.
Mesmo assim,torço para que venham outras e novas propostas em materiais similares a este, nós artistas e também leitores agradecemos. Já estou afiando a ponta dos meus lápis para o próximo desafio. Parabéns AQC!
Grande abraço!
Josival da Fonseca Silva
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Gostei mto do livro por conta da diversidade de estilos de desenho e roteiros 
e também pq promove um encontro entre os jovens e os mais rodados, e isso é legal tanto p o leitor como p nós autores. 
 
Eder Santos 

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.:: ATUALIZAÇÃO – 15/09/2013 ::.

Caro Worney, quero lhe parabenizar pela edição do livro AQC 100 Vezes! Deve ter-lhe sido árduo levar a cabo um projeto dessa envergadura! Li o livro sem pressa, e surpreendeu-me a pluraridade de estilos e de criatividade – embora não possa negar que encontrei, qualitativamente, desnível aqui ou acolá, esse fato não arranha nadinha a excelência da edição como um todo!
 Torço pelo merecido sucesso de AQC-100 Vezes!


Júlio Shimamoto

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“Parabéns pelo belo trabalho! Gostei mto da idéia e da concepção do livro: Diversos autores e estilos juntos! O resultado final é impactante e mostra o quanto nosso país tem gente talentosa – só falta espaço e interesse das editoras nacionais em investir. Me senti mto honrado pela participação ( e também gostaria de agradecer-lhe pelo convite, Worney!). Pode sempre contar comigo em eventos futuros!!!”.
Rodrigo Costa
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“Produzir uma coletanea de trabalhos de 100 quadrinistas e 8 roteiristas é uma missão gloriosa; é uma genial ideia que reuniu tanta gente boa de traço e de história.
A publicação AQC100vezes abriu espaço para artistas das HQs e das ilustrações tanto experientes quanto iniciantes, e gerou a oportunidade super bacana de interação entre tanta gente.
A qualidade da edição é excelente, gostei bastante do resultado. E foi muito bacana conhecer num único livro tantos traços, estilos e histórias diferentes – publicação riquissíma!
E o lançamento foi outra oportunidade – e uma festa – para conhecer pessoalmente todos os companheiros integrantes do livro que deu lugar a brincadeira de troca de dedicatórias e também um evento que gerou a possibilidade de criar novos contatos e parcerias.
Parabéns a todos os responsáveis pelo livro, em especial a Worney “que não fez nada” como ele mesmo escreveu na dedicatória do meu exemplar e “vamoquevamo”!

Fabiana Menassi
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“Recebi os livros, e quero aqui parabenizar a todos os desenhistas e roteiristas que participaram dessa enciclopédia dos quadrinhos brasileiro.
É uma visão panorâmica do que temos de melhor na 9ª arte, misturando os novos talentos com os mais experientes, isso deu uma dinâmica especial a publicação. 
Fico feliz  e honrado em ter participado dessa edição, e espero que a AQC não pare por ai, que ela continue a dar espaço para aqueles que tem talento e não tem como divulga-lo”.

Aurélio Filho -.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

.:: ATUALIZAÇÃO – 09/09/2013 ::.

“Recebi a coletânea de quadrinhos “AQC 100 vezes”, organizado pelo Worney Almeida de Souza, através da associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo (www.aqcsp.blogspot.com.br ), no qual participo com uma singela página.

 A associação é responsável pelo Troféu Ângelo Agostini de Quadrinhos que já segue me sua 30ª edição. Uma história importante para o Quadrinho Brasileiro.
A iniciativa é muito interessante, não só por reunir diversos quadrinhstas (desenhistas e roteiristas) espalhados pelo território brasileiro, mas por mostrar a diversidade de temas, técnicas e expressões, entre quadrinhistas iniciantes, independentes, profissionais do mercado e mestres já consagrados pela história brasileira.
Obviamente, a obra não esgota a participação de todos os quadrinhistas brasileiros, apenas seguiu o esquema de ter cem páginas de quadrinhos. Fiquei surpreso pelo número reduzido de mulheres participantes da coletânea. Sei que muitas mulheres já estão no mercado profissional e independente, desenhando, roteirizando ou fazendo as duas coisas, porém a coletânea só traz seis trabalhos (6%).
Pra nós, pesquisadores deste universo, é uma boa oportunidade de ter um panorama da produção de quadrinhos brasileiros, seja pelas páginas das HQs produzidas, seja pelo descritor curricular dos autores, mostrando suas investidas distintas no mercado e áreas de atuação profissional.”
Vale a pena consultar o material.

Para adquirir, acesse o site da Comix (www.comix.com.br).

 Amaro Braga  
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“É uma honra poder participar de livro como o AQC 100 Vezes, ao lado de grandes colegas do traço. A diversidade de temas e estilos que podemos apreciar nessa publicação mostra que, a despeito dos humores sempre oscilantes do mercado, a produção de HQs continua forte e vibrante por essas bandas tupiniquins.

Considero um excelente registro histórico, uma fotografia bem humorada e por vezes filósófica, da aventura de ser brasileiro num Brasil tão plural quanto criativo.”

Rice Araújo
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“O que mais eu tenho para dizer sobre essa iniciativa é que estar no mesmo espaço que grandes nomes do cartunismo nacional, ou melhor, estar em condições iguais ao Julio Shimamoto, ao Bira Dantas, a Márcio Baraldi, ao Moacir Torres, ao Wellington Santos, ao Worney Almeda de Souza (que resgatou o Garra Cinzenta) e a tanta gente por quem eu tenho profunda e sincera admiração, mesmo sendo um cartunista undergound  tão comum e ordinário, não tem preço. Que outra oportunidade poderíamos ter para se igualar a essa gente tão boa?”
Rafael Grasel
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“Muito obrigado pelo cuidado no envio.

O material está realmente muito bacana.

Fico orgulhoso por ter participado da publicação junto

de grandes artistas da HQB.

Conte comigo para novos projetos.”
Wellington Santos
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“Ler o livro AQC 100 Vezes, passa o filme de uma vida inteira, e eu poderia escrever um longo e-mail sobre o assunto, mas acredito que tudo está resumido a essas palavras,
ao meu ver a edição do livro AQC 100 vezes além de um marco para a AQC-ESP, é como  um retrato histórico para a História da HQ Brasileira, e o seu laçamento é uma grande atitude para novos horizontes da HQ Nacional.
assim eu penso, cada participante ganhou uma semente… 
Tudo vai dar certo! Sucesso pra você e a todos nós!Grande Abraço!”
Edenilson Fabrício da Silva 
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“Terminei de ler o mais novo lançamento da AQC.
Fiquei impressionada com a variedade de estilos.
Foi uma surpresa perceber abordagens e traços diferentes, onde a criatividade é o ponto em comum.
Não podemos limitar a publicação de 
AQC 100 Vezes como um mero registro do quadrinho nacional. Houve a valorosa participação de artistas de outros países (Argentina e Bósnia Herzegovina) mas é uma das maiores ( ou a maior ) iniciativa nacional de publicar grande quantidade de talentos do traço e do roteiro.
É o tipo de publicação indispensável para quem verdadeiramente curte quadrinhos.”

Anita Costa Prado
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CARTUNISTA (E MÁGICO) FABRINI NA REVISTA ILLUSIONISTE

A revista francesa “L’illusionniste” publicou entrevista com o brasileiro Fabrini Crisci em 2009. A ilustração de capa foi um de seus trabalhos gráficos mais conhecidos do público (The Cups and…). Traz ainda uma matéria de seis páginas sobre suas pinturas, na visão de Gaetan Bloon. Conheça mais de Fabrini na internet: http://fabrini.deviantart.com/ http://www.myspace.com/fabriniart http://fabriniart.carbonmade.com/

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Roda de Conversa sobre zines em SP

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Fanzine na Educação: algumas experiências em sala de aula

A Marca de Fantasia lança mais um estudo sobre fanzine, agora com enfoque
sobre sua aplicação na Educação. 
 
Veja a resenha diretamente no sítio www.marcadefantasia.com.
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TURMA DO BARULHO: UM FURACÃO QUE CHACOALHOU AS HQ INFANTIS

TENTOU-SE DE TUDO

Turma da Fofura, Os Trapalhões, Fofão, TV Colosso, Menino Maluquinho, Senninha… durante dez anos, foram inúmeras as tentativas da Editora Abril de substituir os personagens de Maurício de Sousa. Afinal, ao sair da casa em 1987, Maurício não só levou suas criações para a Editora Globo, como também seu enorme faturamento em bancas. E abriu um buraco nas finanças da editora.
Para os quadrinhistas foi excelente, pois abriu espaço para que eles mostrassem suas criações.
Isso encorajou o desenhista Jótah em parceria com a produtora e colorista Sany (experts em desenhos infantis, tendo participado com animações para o programa Rá-Tim-Bum da TV Cultura, revistas da LBV, ilustracões para livros didáticos e jogos infantis) a entregar em 1993, um projeto de uma nova hq para a Abril. E acabou engrossando a fila de candidatos à vaga de Maurício na casa.
UMA EXPLOSÃO NAS BANCAS

E assim, no mês de abril de 1996, chegou às  bancas o primeiro número da TURMA DO BARULHO,  a mais ousada, irreverente, anárquica e divertida hq infantil (ou pré-adolescente) já criada no Brasil. Uma ousadia que, comparando, fez com que as outras hqs infantis parecessem histórias da carochinha. Talvez por isso seu projeto tenha ficado 4 anos nas gavetas do Grupo Abril. Foi a última tentativa da Abril Jovemcom hqs nacionais. Tinha 32 páginas coloridas e saiu com tiragem de 30 mil exemplares.
As histórias giravam em torno do dia-a-dia de uma turma na escola, só que mostradas por outro ângulo, poucas vezes adotado pelas hqs infantis. A gíria, o palavrão, a pixação nos muros, o costume de “matar aula e colar na prova, o builling sofrido e também praticado,  a turma do fundão, o piercing, o “pum” em sala de aula, o “te pego lá fora”, as brigas e rixas entre turmas, a paixão por video games, a loira do banheiro. Enfim, tudo de bom ou ruim que fez e faz parte da infância de qualquer criança estava lá, com muito bom humor.
Jótah teve a coragem de não só mostrar o universo lúdico da criança, mas também o seu lado mais humano, sarcástico, rebelde. Qual criança na vida nunca caçoou de outra ou mesmo falou um palavrão? 
  A TURMA DO BARULHO: da esquerda para a direita: Bob, Tóbi,
Carol, Kid Bestão, Milu e Babi
 
ADOLESCENTES AOS 10 ANOS
 
Os personagens da TURMA DO BARULHO tinham os hormônios à flor da pele e refletiam uma geração que entrava na adolescência mais cedo.
Várias situações foram criadas nas histórias para mostrar o comportamento dessa nova geração. Duas meninas (Milu e Babi) já estão querendo namorar e se apaixonam perdidamente por qualquer representante do sexo masculino. Os meninos espiam as mulheres se trocando ou tomando banho, e até se atrevem a dar uma espiada por debaixo da mesa, na cor da calcinha da professora. Travessuras de criança que já despertam para a sexualidade.

— ISSO NÃO ACONTECE COM A TURMA DAS OUTRAS REVISTAS!!
Raphael Vieira, 9 anos, sobre as histórias se passarem quase todas dentro da escola.

Espiar a menina tomando banho…

ou namoricos que iam além da mãozinha dada…os personagens da Turma do Barulho não eram assexuados. 

A PRODUÇÃO

Para dar conta da produção das hqs, Jótah montou um estudio na Rua Direita, no centro de São Paulo e reuniu um time  de artistas vindos em sua maioria da animação.
Enrique Valdez e Rosana Valin (hoje nos estúdios MSP), Jarbas Valin, Tomaz Edson, Jean Okada, Nelson Lima e Paulo Santos, formavam a equipe que produzia o gibi. Para compor um visual moderno e diferente do habitual, seus artistas empregaram uma diagramação que valorizava as cenas soltas, algumas sem requadro e cores contrastantes.
 Colocar ou não um brinquinho? Era um dilema da nova geração…

Do desenhista JEAN OKADA, autor do album Kário, dívida de sangue,
sobre a Turma do Barulho:


Participar do gibi da Turma do Barulho foi uma experiência incrível. Nessa revista pude realizar meu sonho de participar de uma publicação mensal, ver nas bancas um trabalho em que eu colaborava… Foi também um gibi onde cada um dos colaboradores colocou muito de si no projeto, pois a Turma nos fazia trazer à tona muito de nossas experiências pessoais, com amigos de infância e da escola, pra colocarmos tudo nas histórias que fazíamos. Acho que conseguimos quebrar algumas barreiras e fizemos um gibi infantil bem ousado. Fomos o mais longe que nos permitiram ir. Sou muito grato ao Jótah por essa grande oportunidade!




O LANÇAMENTO
O lançamento do primeiro número foi tumultuado. Uma troca repentina do papel inicialmente pensando para a impressão do gibi, fez com que os tons de pele de todos os personagens ficassem muito escuros, quase negros. Realmente, a cor de pele escolhida seria mais morena, porém, para um papel de melhor qualidade. Isso só pode ser consertado no número 3, quando adotou-se uma tonalidade mais clara.
A capa foi mudada diversas vezes ate chegar a sua versao final. Houve uma certa censura por parte da editora, principalmente no linguajar dos personagens, pois temiam chocar o publico. Mesmo assim era comum encontrar expressões como bunda, mijão, boiola, nomes que até hoje só aparecem nos quadrinhos da MAD. 
 A partir dessa edição, a tonalidade da pele dos personagens ficou mais clara,
para se adequar à impressão no papel jornal. Compare com a capa do número 1,
no início da matéria.

Para promover a revista, o estudio produziu, com recurso próprios, um comercial animado, que foi veiculado no sul do país.
A TV Globo noticiou o lançamento, inclusive com uma entrevista com seu criador, feita pela jornalista Sandra Annemberg.
Foram destaque no Festival Internacional de Quadrinhos do HQ MIX, ocorrido no Sesc Pompeia. Ao lado da Turma da Mônica, Senninha e dos personagens do Cartoon Network,  a Turma do Barulho apareceu no telão em um video clip ao som de uma banda de rock.

— ELES USAM UM VOCABULÁRIO IGUAL AO NOSSO!!
Luíza Ramos, 9 anos

Esportes radicais como o skate, eram os preferidos da turminha.


Do desenhista TOMAZ EDSON , dono do Estúdio Gibiosfera
sobre a Turma do Barulho:


Fui indicado pelo Enrique Valdez e, acabei produzindo letras e balões.
O Jota alugou uma sala comercial enorme em um velho edifício na Rua Direita. Era quase um andar inteiro e tinha pé direito duplo. Muito legal.
Quando li a primeira história e percebi que os roteiros e desenhos tinham outro pique de humor que não estamos acostumados a ver em edições infanto juvenis pensei: “Duvido que a Editora Abril vai publicar essa turma com toda aquela preocupação de politicamente correto e bláblábla´… “
Enfim, o fato é que o Jota conseguiu um contrato, marcou época e ganhou uma legião de fãs.
Uma curiosidade técnica: lembro que boa parte dos profissionais que lá trabalharam vieram da animação e você sabe que animador de formação, via de regra, tem uma dificuldade enorme em produzir quadrinhos e adequar os seus desenhos ao formato impresso. Isso não ocorreu na Turma do Barulho porque o Jota soube muito bem dirigir o pessoal e padronizar os diferentes traços e estilos dos desenhistas sem que para isso os desenhos virassem carimbinhos.
Enfim, foi uma época que me traz boas recordações que fazem parte de minha vida e meu portfólio.

 Nessa história publicada no número 1, Babi coloca um sutiã da irmã e já se acha
uma mocinha…

— AS OUTRAS REVISTAS SÃO MUITO INFANTIS, POIS NÃO TEM PALAVRÕES!!!!
Flávio Pecelli, 10 anos

A Folhinha de São Paulo destinou a capa e mais quatro páginas para falar sobre a nova turminha das bancas. O jornalista Thales de Menezes fez uma bela materia sobre o lançamento e a equipe da Folhinha levou o gibi para apreciação dos alunos do Colégio Augusto Laranja em São Paulo. As crianças opinaram e gostaram principalmente da linguagem do gibi, mais próxima da sua realidade, do dia-a-dia na escola, com suas aprontações, paqueras e aventuras. O pequeno estudio da Rua Direita passou a receber cartas do Brasil inteiro. A Turma do Barulho conquistava uma boa parcela do publico infantil.
Cautelosamente, Jótah deixou para fazer o lançamento oficial da revista só no número 5, periodo em que já se pode saber se o título “pegou”ou não. Em um pequeno espaço da livraria Melhoramentos, mais de trezentas pessoas, entre artistas de hqs, e publico em geral, se acotovelavam para folhear a revista e saber o que a turma estaria aprontando nessa nova edição. Um sucesso! Teve até apresentação do coral da LBV. Isso foi no domingo.
 Capa da FOLHINHA DE SÃO PAULO, com matéria especial sobre a TURMA


E DEPOIS, O SILÊNCIO…
No dia seguinte a revista foi cancelada. A Abril Jovem já estava em crise, o que resultou no seu fechamento no ano seguinte, quando voltou a ser um departamento dentro do grupo. Muitos títulos foram cancelados e a Turma do Barulho foi junto. O motivo alegado foram as baixas vendas.
Jótah colocou um advogado para verificar o que havia de encalhe nos depósitos. Ele foi e retornou dizendo: 
 —Desculpe, não posso pegar o seu caso!
Da empresa Character que cuidaria do possível licenciamento dos personagens veio a seguinte resposta:   
—“Você está mexendo com gente grande. É só o que eu posso dizer…
O que realmente aconteceu com um título que despontava para o sucesso e repentinamente foi cancelado, não se sabe.
Seus personagens ainda tiveram uma sobrevida, através da pequena Editora Press, de Sérgio e José Guimarães. Com a coordenação e edição de Carlos Mann, o título foi relançado durante o ano de 1997, com um total de seis edições.
Jótah continuou a sua carreira e hoje é um dos maiores ilustradores do Brasil, além de ter também vários livros de sua autoria.
 Capa do primeiro número da TURMA DO BARULHO pela Editora PRESS.


— ESSA REVISTA É BEM PARECIDA COM A VIDA REAL!!!
Thiago Nanini, 9 anos

 As histórias também focavam em temas polêmicos, como por exemplo, fumar na adolescência, sempre mostrando o que era legal e o que não era.

E assim A TURMA DO BARULHO veio, chacoalhou o mercado de quadrinhos,  teve boa aceitação de publico, causou indignação, revolta e admiração em muita gente, e como um cometa passou rapidamente  e desapareceu. Dificilmente é mencionada em premiações ou mesmo em publicações que tratam da história da hq brasileira.

Curiosamente na mesma época, a banda Mamonas Assassinas, causava a mesma indignação ao fazer crianças e jovens de todo o Brasil  cantarem frases como “Oh Maria, essa suruba me excita”. Sua curtíssima carreira terminou quando um acidente aéreo matou todos os seus integrantes. E tal e qual o gibi também marcou época. Os dois, o grupo musical e o gibi tinham um único propósito: DIVERTIR!
 

O mundo estava mudando, mas a mídia foi perceber isso algum tempo depois.
Hoje, alguns quadrinhos já dialogam com uma nova criança, antenada, conectada com o mundo…
Um “pequeno adulto”, como bem disse Maurício de Sousa, em entrevista a Fernando Vives da revista Carta Capital.
A Turma do Barulho sacou tudo isso lá em 1996. 
Com  uma visao mais sarcástica e bem humorada, trouxe para as bancas a galera que está aí hoje.
Uma pena, porque… 
…talvez fosse cedo demais.
Ficou curioso e quer ler os quadrinhos da TURMA DO BARULHO?
Procure nesses endereços…pode ser que você encontre uma ou mais edições.

http://www.maniadegibi.com/loja/
http://www.guiadosquadrinhos.com/ 
http://www.mercadolivre.com.br

PARA CONHECER MAIS SOBRE JÓTAH, O CRIADOR DA TURMA DO BARULHO:
http://www.biografiajotahautorilustrador.blogspot.com.br/

BIBLIOGRAFIA E AGRADECIMENTOS:

• Capa do número 1, restaurada pelo fã Felipe S. Borges.

• Trechos de entrevistas realizadas pelos jornalistas Thales de Menezes e Maristella do Valle para a Folhinha de São Paulo, edição 1706, de 10 de maio de 1996.
• www.tonyfernandespegasus.blogspot.com
• acervo.folha.com.br

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VENCEDORES DO 7º CONCURSO CULTURAL DA TURMA DO GABI – 2013 RECEBEM OS PRÊMIOS.

Aconteceu no último dia 12 no Shopping Jaraguá, Indaiatuba (SP) a entrega do “Tablet” a vencedora do 7º Concurso Cultural da Turma do Gabi – Desenho – 2013, Jennifer Wellen Silva Siqueira (14 anos). Na ocasião o superintendente da Fundação Pró-Memória Carlos Gustavo Nóbrega de Jesus e o Cartunista Moacir Torres, fizeram a entrega do “Tablet” e o certificado de participação a Jennifer. Os vencedores de outros estados estarão recebendo o “Tablet” via correio. Maiores informações e fotos do evento no site: www.turmadogabi.com.br. (MT)

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HISTÓRIAS EM QUADRINHOS E PRÁTICAS EDUCATIVAS – VOLUME I

O trabalho com universos ficcionais e fanzines
Não faz muito tempo, embora fossem lidas pelas grandes massas, as histórias em quadrinhos eram consideradas nocivas por muitos pais e educadores. Porém, também é verdade que, e já faz algum tempo, com o auxílio de estudiosos, pesquisadores, educadores, editores e apaixonados por quadrinhos, elas deixaram esta condição e passaram a ser consideradas como arte e como meio importante de comunicação e, hoje cada vez mais, uma das linguagens que podem integrar os processos educativos escolares ou não escolares.
Também os fanzines, que já tiveram seus anos dourados e neste momento são redescobertos e reinventados, vão sendo compreendidos como uma forma de expressão e criação capaz de gerar criticidade, autonomia e autoralidade.
Histórias em Quadrinhos e Práticas Educativas: o trabalho com universos ficcionais e fanzines” nasceu da necessidade de colocar em mãos de educadores e educadoras – que trabalham ou desejam trabalhar com quadrinhos, estimulando seus alunos/as a criar universos ficcionais ou convidando-os/as às práticas de criação de fanzines – um material que sirva como referência para elaborar algumas respostas criadoras a este desafio. Contudo, presta-se não somente aos educadores/as das mais diferentes licenciaturas, mas a todos os que desejam, trabalhando com quadrinhos e fanzines, desenvolver autoralidade, comunicação, diálogo, questionamento, mudança, transformação ou simplesmente a possibilidade de dizer como se lê o mundo.
O livro trabalha dois aspectos específicos: a criação de universos ficcionais nos quadrinhos e a elaboração de fanzines.
A ideia básica que perpassa toda a obra é que o processo de criação de universos ficcionais não é privilégio de alguns. E tais universos podem ser criados, desenvolvidos, publicados, partilhados por meio dos fanzines. Estes podem ser um interessante artefato cultural a compor novas propostas educativas que exijam, de modo especial, a autoralidade. Como se sabe o fanzine é um meio de expressão marginal aos mercados oficiais de diferentes publicações, e tem servido para que os apaixonados por diferentes artes (poesia, música, cinema, quadrinhos, literatura, política etc.) expressem suas maneiras de ver e dizer o mundo sem a necessidade da aprovação de um selo editorial, utilizando-se para tanto dos recursos a seu alcance e dentro de suas possibilidades financeiras: mimeógrafo, xerox, outras formas de impressão e a internet. O importante neste processo é que o/a autor/a não deixa de tornar pública sua produção, mesmo que ela circule entre um número limitado de interessados/as, porque esta ou aquela editora, de olho no mercado, recusou a fazer a publicação. Este recurso, aberto a qualquer um que queira pensar/criar/expressar-se, pode ser levado também às práticas educativas.
Espera-se que esta publicação possa estimular ações educativas que tenham a criação de universos ficcionais, os fanzines e as histórias em quadrinhos como referências. Afinal, estamos em tempo de re-inventar nossas culturas e nossas sociedades, e alguns dos caminhos aqui apontados, que provocam os seres de narrativas que somos cada um de nós, podem ser alternativas interessantes para o despertar de nossa necessidade de re-invenção do nosso mundo, em nossos sonhos e em nossos cotidianos.
O lançamento do livro está programado para a quarta-feira, dia 21, das 18h às 18h45, durante o evento 2as Jornadas Internacionais de Histórias em Quadrinhos
2as Jornadas Internacionais de Histórias em Quadrinhos
Quando: 20 a 23 de agosto
Onde: Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo
Endereço: Avenida Lúcio Martins Rodrigues, 443, Cidade Universitária, São Paulo
Inscrições: podem ser feitas até o dia do congresso pelo site HYPERLINK “http://www.eca.usp.br/jornadas” www.eca.usp.br/jornadas
Contato: jornadasinternacionais@gmail.com
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS E PRÁTICAS EDUCATIVAS – VOLUME I
O trabalho com universos ficcionais e fanzines
Editora: Criativo
Autores: Edgar Silveira Franco, Gabriel Lyra Chaves, Matheus Moura Silva, Henrique Magalhães, Edgar Guimarães, Gazy Andraus, Elydio dos Santos Neto, Marta Regina Paulo da Silva, Rafael Felix Pelvini
Organizadores: Elydio dos Santos Neto e Marta Regina Paulo da Silva
ISBN: 978-85-8258-023-3
Formato: 21×28 cm
Número de páginas: 112 páginas
Email: editora@criativo.art.br
R$39,90

Você encontra este título:
www.comix.com.br
www.artcamargo.com.br
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FANZINE TCHÊ – 25 ANOS

O ano de 2013 marca os 25 anos de fanedição (edição de fanzines) de Denilson Reis. Em dezembro de 1987, Denilson lançava o Tchê 01 com capa de Henry Jaepelt e grande incentivo de Joacy Jamys (in memorian), entrando para uma viagem que espera-se esteja longe de terminar. Dê lá para cá foram publicadas uma infinidade de fanzines com temáticas das mais variadas. Para comemorar os 25 anos de fanzinagem, Denilson lança alguns zines especiais.
Tchê 40 – Edição de Aniversário
Neste número os mestres Júlio Shimamoto e Elmano Silva apresentam suas magníficas artes pintadas na capa e contra-capa, respectivamente. As HQs ficam por conta de Júlio Shimamoto (RJ), Marcel de Souza (RS), Henry Jaepelt (SC), Ronilson Leal (SP), Praxedes & Bira Dantas (SP) e Jader Correa (RS). O zine traz ainda, ilustrações de Rogério de Souza (RS), Paulo Fernando (CE), Delima Jr (RS), Jeferson Adriano (MG), Marcos Fabiano (SP), Alex Doeppre (RS), Marcelo Dolabella (MG) e Júlio Shimamoto (RJ). E mais: entrevista com o mestre Júlio Shimamoto, artigos e resenhas de Denilson Reis, além das cartas dos leitores. Tudo isso em 40 páginas, capa colorida e miolo p&b em xerox. R$ 5,00. Pedidos por e-mail (tchedenilson@gmail.com).
Tchê em Cores 01 – Especial 25 Anos
Edição especial do Fanzine Tchê em publicação virtual. O fanzine trás 4 HQs originalmente publicadas em p&b e que ganharam cores para esta edição especial. As HQs foram escritas por Denilson Reis com arte de: Isaac Hunt (Argentina), Daniel HDR (RS), Henry Jaepelt (SC), e Laudo Ferreira Jr (SP). As cores das HQs foram feitas por: Delima Jr (RS), Marcel de Souza (RS), Douglas de Souza (SP) e Ícaro Maciel (RS). O zine traz ainda ilustrações de: Mozart Couto (MG) – capa, Sílvio Ribeiro (RS) – 4ª capa e Júlio Shimamoto (RJ). As cores das ilustrações são de: Jader Corrêa (RS), Sílvio Ribeiro (RS) e Marcelo Tomazi (RS). 24 páginas em PDF disponível no blog do Fanzine Tchê (http://tchezine.blogspot.com).
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Lançamentos

Lançamento do vl 02 de Bandeirinha – Os Tesouros da Mãe Terra

Comemorando os 03 anos do Projeto Chroma, Thiago Silva lança a
segunda edição de “Bandeirinha, Os Tesouros da Mãe Terra”. Guiados por
Guará, Bandeirinha e seus amigos percorrem a área incendiada da reserva
ambiental, combatendo os focos de incêndio e perseguindo os caçadores e
madeireiros ilegais.

Os interessados podem adquirir seu exemplar na página do Projeto Chroma
(www.projetochroma.net.br), ou pessoalmente na Comix e na Monkix. Quem
quiser conhecer melhor o trabalho antes de comprar, pode conferir o
primeiro capítulo online, gratuitamente, no site do Chroma.

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Edição de 40 anos do Salão de Humor vai ter maior mostra com 442 trabalhos

O 40º Salão Internacional de Humor de Piracicaba contará com 442 cartuns, caricaturas, charges e tiras/hqs. Os trabalhos foram escolhidos pela comissão de seleção, que se reuniu no último fim de semana no Center Flat Service. Esta será a maior mostra do evento, com abertura e premiação em 24 de agosto. A relação completa dos contemplados será divulgada esta semana, no site  www.salaodehumor.piracicaba.sp.gov.br.

Em maior quantidade estão os cartuns, 142, seguidos de 97 caricaturas, 74 charges e 73 tiras/histórias em quadrinhos. Para a categoria temática (futebol) serão expostos 56 trabalhos. Em 2013, o Salão de Humor recebeu recorde de inscritos, 4.180 obras, enviadas por 966 artistas de 64 países.

Integraram a comissão de seleção profissionais experientes em Salões de Humor. São eles os cartunistas Pryscila Vieira, Natália Forcat, Gilmar Machado Barbosa, Paulo Branco e Lucas Leibholz, o ilustrador Rafael de Latorre, e o professor universitário Celso Figueiredo Neto.

Na avaliação do cartunista Eduardo Grosso, a comissão de seleção foi coerente no processo de seleção. “O júri privilegiou obras com piadas genuínas, engraçadas, inéditas e com excelente nível técnico. Será uma mostra acessível, com um humor mais próximo do público”, avaliou Eduardo, que é diretor do Centro Nacional de Humor Gráfico de Piracicaba, órgão da Secretaria Municipal da Ação Cultural responsável pelo evento.

Os trabalhos na categoria charge confirmam o caráter político do salão, criado em plena ditadura, em 1974, e que até os dias atuais conserva o humor como forma de reflexão. Entre os temas abordados estão os recentes protestos no país com o lema Vem pra rua, a denúncia do programa de espionagem dos EUA por Edward Snowden e as redes sociais. Também foram recorrentes piadas com conotações sexuais, entre elas as que abordam os relacionamentos homoafetivos e a cura gay.

Celebridades brasileiras e gringas do cenário político tiveram seus traços distorcidos nas caricaturas, como os presidentes Barack Obama e Dilma Rousseff, o ministro Joaquim Barbosa e a ex-ministra Marina Silva. Do universo musical o júri contemplou obras que retratam Dominguinhos, Roberto Carlos, Michael Jackson, Lobão e Caetano Veloso, além de figuras como o papa Francisco, Fernanda Montenegro, José Saramago, Ronaldinho Gaúcho, Messi, Neymar e Pelé.

Nos cartuns, categoria que tradicionalmente recebe boa parte de trabalhos internacionais, os artistas criticaram problemas ligados à supremacia norte-americana, religião, meio-ambiente e consumismo.

ANÁLISE – Desde jovem frequentando o Salão de Humor, Gilmar Machado Barbosa citou a contribuição de Piracicaba para as artes gráficas. “No Brasil, os salões de humor respiram por aparelhos hoje. Mas o Salão de Piracicaba se mantém sempre ativo e mantendo recordes”, avaliou o cartunista, ao reforçar que a abertura do Salão faz parte da tradição dos artistas.

Para Pryscila Vieira, o Salão até hoje é uma grande vitrine para os novos talentos do humor. “Piracicaba é determinante na trajetória profissional de muitos artistas. Comecei a enviar trabalhos na 24a edição e foi aqui que decidi assinar como cartunista, porque até então me considerava uma designer, por ser formada em desenho industrial”, disse.

Para o cartunista piracicabano Lucas Leibholz, que recebeu na edição passada uma menção-honrosa pelo desenho do papa Bento 16, a soma de vários fatores mantêm a excelência da mostra. “É um Salão antenado, que consegue cativar e atrair novos artistas sem perder a tradição, os laços com o passado”, classificou, ao elogiar a qualidade dos trabalhos inscritos.

JÚRI DE PREMIAÇÃO – Presidida pelo jornalista e publicitário Carlos Colonese, a edição de 40 anos do Salão irá conceder R$ 47 mil em prêmios aos classificados em primeiro lugar. A escolha fica por conta da comissão de premiação, que se reúne em 17 de agosto. São eles a argentina Marlene Pohle, os portugueses Carlos Brito e Antônio Moreira Antunes, e os brasileiros  Luciano Magno, Roberto Negreiros Faria Junior, Ciça Alves Pinto e Zélio Alves Pinto.

A geografia do Salão de Humor em 2013 é extensa. Leia-se: o evento registrou inscrições de todos os Estados brasileiros e de países membros e associados ao Mercosul (Argentina, Uruguai, Chile, Peru, Colômbia, Bolívia, Equador e Venezuela). Do continente Norte-Americano estão México, Estados Unidos e Canadá.


A Europa também se fez presente com trabalhos da Alemanha, Áustria, Albânia, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Espanha, Grécia, Finlândia, França, Holanda, Hungria, República Tcheca, Itália, Lituânia, Polônia, Portugal, Romênia, Reino Unido e Suécia. Artistas do continente mais isolado do mundo – Oceania – enviaram obras da Austrália e Nova Zelândia. O humor da Rússia se faz presente e também de seus países vizinhos, como Azerbaijão, Cazaquistão, China e Uzbequistão.

Tradicionalmente, o Salão recebeu ainda inscrições de países de culturas mais conservadoras, como Armênia, Bósnia, Herzegovina, Costa Rica, Cuba, Egito, El Salvador, Emirados Árabes, Eslováquia, Eslovênia, Índia, Indonésia, Irã, Israel, Japão, Macedônia, Montenegro, Myanmar, Nigéria, Paquistão, Quênia, Sérvia, Sudão, Turquia e Ucrânia.


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