A AQC parabeniza a todos que dedicam parte de seus dias (ou seus dias inteiros) à produção, leitura ou pesquisa da Nona Arte, as conhecidas Historias em Quadrinhos. Sabemos que não é fácil (num país golpeado, em que a crise tira o emprego e a comida da mesa de tanta gente) consumir Quadrinhos em tempos bicudos como estes.
Mesmo assim, milhares de quadrinhistas de norte a sul do país pensam, escrevem, desenham, pintam produzem, editam, publicam e vendem suas revistas, mantendo acesa a chama de produzir arte gráfica sequencial.
Os mestres já passados -criativos pioneiros e desbravadores- têm seus lugares reservados no Panteão das HQs, mas os novos são responsáveis por tudo o que vamos galgar pela frente.
A vocês a AQC dedica o dia de hoje.
O Dia do Quadrinho Nacional.
Mês: janeiro 2018
É arte-finalista das tiras de Bob Weber Jr (Slylock Fox & Comics For Kids), e está restaurando a HQ vintage “Last Kiss”. Também publicou coletâneas de Historietas Uruguaias de Carlos María Federici (Detective Intergaláctico) e Geoffrey Fola (El hombre que fue una biblioteca), lançadas no Festival Montevideo Comics.
DEBATEDOR: DIEGO JOURDAN PEREIRA
Diego Jourdan Pereira, que fará parte da mesa-redonda sobre Historietas Uruguaias e lançara Sketchbook pela Editora Criativo, é quadrinhista e cartunista, vive atualmente em Santiago de Chile, e é especialista em trabalhar com personagens e produtos licenciados. Estudou design gráfico na Universidade do Pacifico (Chile) e na Fashion Institute of Technology (NY), tem trabalhado como ilustrador e cartunista principalmente pro mercado dos EUA (Simon & Schuster, IDW Publishing, Nickelodeon, Mirage Studios, Titan Magazines, Worthwhile Books, MAD).
Colaborou em produções de Quadrinhos e Animações como Teenage Mutant Ninja Turtles, G.I. Joe, Transformers. Astro Boy, Digger & Friends, Ghostbusters, Smurfs e personagens Disney/Pixar. Fez sketch cards para Topps (Star Wars e Marte Ataca).
Depois de trabalhar na modernização de personagens como Ivan o Terrível (Beano, 2010) e Snooty & Scamp (Wendy, 2011), está envolvido em projetos da editora DC Thomson, como Quadrinhos promocionais (Lego City brand) e ilustrações para revista infantil WWE Kids.
Em 2013, trabalhou para a revista indiana Tinkle. Tem publicado também no Reino Unido.
Seus recentes projetos foram arte-finalizar os desenhos de Bob Weber Jr (tiras Slylock Fox & Comics For Kids) e restaurar e re-colorir a HQ vintage “Last Kiss”. Também publicou coletâneas de Historietas Uruguaias de Carlos María Federici (Detective Intergaláctico) e Geoffrey Fola (El hombre que fue una biblioteca), lançadas no Festival Montevideo Comics.
Fez a capa do graphic novel de ficção Crononautas (GAS Comics).
Atualmente está interessado na produção de pôsteres de arte impressa e tem participado de exposições na Bélgica (Sint Niklaas Museum) e Japão (Tama Art University). Em 2015, fez parte do programa de residência artística no Japão (MI Lab Residency program) para aprender a técnica “mokuhanga” (xilogravura baseada em impressão aguada) para artistas estrangeiros. Suas xilogravuras foram publicadas no livro “Revealed: A Storybook Bible for Grown-ups” ao lado de gravuras de Albrecht Dürer, Rembrandt van Rijn, Franz Marc, Eric Gill, entre outros.
Em 2012 publicou cartuns na revista da AQC “Picles Fim do Mundo”. Desde 2016, vem ilustrando a seção de humor e quadrinhos do jornal The Sunday Post.
ASSOCIAÇÕES E PRÊMIOS
Em 2009, Jourdan foi aceito como membro da National Cartoonists Society (EUA). Em 2011, sua HQ “Verdes” (em parceria com o escritor argentino Javier Hildebrandt) ganhou o concurso da revista italiana MONO, onde será publicada. Em 2014, Jourdan recebeu a medalha de prata do Prêmio Morosoli, na categoria arte, por sua contribuição à cultura uruguaia.
LIVROS PUBLICADOS
Editora argentina Dicese, técnicas sobre buscar trabalho nos Comics:
Editora chilena:
MAIS INFORMAÇÕES EM
http://es.wikipedia.org/wiki/Diego_Jourdan
SITE
Prof. Dr. Herom Vargas Silva (USCS)
Prof. Dr. Roberto Elísio dos Santos (Orientador)
Prof Dr. Paulo Eduardo Ramos (UNIFESP)
http://memoriasppgcom.uscs.edu.br/?p=2422
Premiar um cartunista do Ceará, um fanzine do Rio Grande do Sul, um desenhista de Goiânia ou da Bahia, só afirma o alcance que o AA tem e cumpre o seu propósito de mapear todo o Brasil, consagrando muitas vezes trabalhos que ás vezes nem chegam nas grandes capitais, como São Paulo, por exemplo. O voto aberto pela internet e as campanhas, são válidas, sendo assim o mais democrático possível, porém mesmo assim somos criticados. Aceitamos, recuamos, repensamos, e após um período conturbado, ressurgimos, mais precisamente a partir de 2013, de equipe nova e casa nova também, pois o Memorial da América Latina nos abriu as portas para uma nova era, a era da renovação do Troféu Angelo Agostini!
A partir daí, introduzimos a cada ano, uma exposição, que foi se renovando também e juntando-se ao propósito do Memorial de unir todos os povos, transformou-se em um painel da nona arte em outros países. Já passaram pelo AA, exposições do Congo, Argentina e Paraguai, sempre com a curadoria e a presença de um grande artista de cada país como convidado especial.
Outra novidade foi a ampliação de um momento no evento, que nos orgulha muito, que é o “In Memoriam”, a justa homenagem aos artistas falecidos. Em 2017, perdemos Toninho Mendes, Álvaro de Moya, Douglas Quinta Reis e mais recentemente Luis Augusto Correa, autor de Fala,menino! Durante o ano coletamos informações sobre os artistas da área falecidos em todo canto do nosso Brasil. Buscamos informações, fotos, biografias e um pouco antes de começar a premiação, ao som da gaita do nosso grande Bira Dantas, projetamos seus trabalhos, falamos sobre cada um e os saldamos com muitas palmas, em uma última homenagem, ou até ás vezes sendo a única homenagem que o artista teve em toda a sua carreira. Coisas de um Brasil sem memória. Mas para nós não. Essa é a marca e a obrigação do Troféu Angelo Agostini. Daí a importância de premiações como a nossa e também nossa co-irmã HQ Mix.
A categoria de Mestres, a mais importante do evento, ampliou-se também para uma pesquisa minuciosa, buscando artistas mais antigos, ou que trabalham ou trabalharam em grandes estúdios, sendo assim distantes da mídia, porém nunca esquecidos.
Assim, caminhamos para o 35o ano em 2019, com o apoio cada vez maior da classe quadrinhística, e também com as críticas que sempre nos acompanham, mas que fazem nós termos uma única certeza: estamos no caminho certo!
Muita coisa boa ainda vem por aí!
1. El Congreso de Viena (roteiro de Silvio Galizzi, desenhos de Guillermo Hansz), projeto Los Pueblos Libres, de 1815 a 1820.
2. Un Tranvía llamado Deseo (roteiro de Nicolás Peruzzo, desenhos de AlejaNicolás Peruzzo / Alejandro), projeto Ballet Nacional SODRE.
3. Los Negros de Soler (roteiro e desenhos Alejandro Rodríguez Juele), projeto El Jefe de los Orientales, 1811 a 1814.
4. El Exodo (roteiro de Alceo Thrasyvoulou, desenhos de Richard Ortíz), projeto El Año 11 en historietas.
5. Asalto a la Isla de Ratas (roteiro de Rodolfo Santullo, desenhos de Matías Bergara), projeto El Año 11 en historietas.
6. La Guerra de la Triple Alianza (roteiro de Rodolfo Santullo, desenhos de Guillermo Hansz), projeto Libertad o Muerte, de la Independencia al Militarismo.
7. El Congreso de Tucumán (roteiro e desenhos de Silva Bros), projeto Los Pueblos Libres, de 1815 a 1820.
8. El Motín de Fontezuelas (roteiro e desenhos de Federico Murro), projeto Los Pueblos Libres, de 1815 a 1820.
9. El Otro Yo (roteiro de Alceo Thrasyvoulou, desenhos de Juan Pablo Zorrilla), projeto Libertad o Muerte, de la Independencia al Militarismo.
10. El Reglamento de Tierras (roteiro de Martín Bentancourt, desenhos de Pablo Praino), projeto El Jefe de los Orientales, 1811 a 1814.
BANDAS EDUCATIVAS (PARTE 2)
11. La Invasión Portuguesa (roteiro de Nicolás Peruzzo, desenhos de Maco), projeto Los Pueblos Libres, de 1815 a 1820.
12. En Paraguay (roteiro de Rodolfo Santullo, desenhos de Matías Bergara), projeto Los Pueblos Libres, de 1815 a 1820.
13. El Tió de Nadal (roteiro de Nicolás Peruzzo, desenhos de Alejandro Rodríguez Juele), projeto Historias y Leyendas Catalanas.
14. La Leyenda de Sant Jordi (roteiro de Nicolás Peruzzo, desenhos de Aleja Nicolás Peruzzo), projeto Historias y Leyendas Catalanas.
15. Amaro, Candiotti y el Cráneo (roteiro de Alceo Thrasyvoulou, desenhos de Daniel González), projeto El Jefe de los Orientales, 1811 a 1814.
16. La Victoria del Cerrito (roteiro de Nicolás Peruzzo, desenhos de Aleja Renzo Vayra), projeto El Jefe de los Orientales, 1811 a 1814.
17. El Tilde Diacrítico (roteiro de Nicolás Peruzzo, desenhos de Nicolás Peruzzo), projeto Cervantes enseña Español.
18. El Lado Oscuro de Otorgués (roteiro de Alceo Thrasyvoulou, desenhos de Richard Ortíz), projeto Los Pueblos Libres, de 1815 a 1820.
19. La Liga Federal (roteiro de Nicolás Peruzzo, desenhos de AlejaNicolás PeruzzoLos Pueblos Libres, de 1815 a 1820.
20. La Toma del Colla (roteiro e desenhos de Nicolás Rodríguez Juele), projeto El Año 11 en historietas.
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Livro sobre os Direitos dos Autores de quadrinhos, caricaturas e charges será lançado em 03/02/18 durante o Troféu ANGELO AGOSTINI.
“CARTILHA DE DIREITO AUTORAL DA AQC” de autoria de Flavio Calazans – é um livro imprescindível para todos os autores de Histórias em Quadrinhos, tiras de jornal, Charges e Cartuns, além de também ser útil para professores de desenho de caricatura e comics, e também para pesquisadores e colecionadores de gibi, livro obrigatório no acervo de Gibitecas e Bibliotecas que tenham Álbuns ou revistas de Histórias em Quadrinhos.
Esta é a segunda edição ampliada e atualizada do livro de mesmo título que Calazans lançou faz 30 anos quando foi eleito Diretor Executivo da AQC.
O lançamento com autógrafos será sábado dia 3 de fevereiro de 2018, à partir das 13 horas e 30 minutos, no Auditório da Biblioteca Latino-Americana do Memorial da América Latina (Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda), em São Paulo/SP. A entrada franca.
O Prêmio Angelo Agostini é uma das mais tradicionais premiações de histórias em quadrinhos realizada no Brasil. Criado e organizado pela Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo (AQC – ESP), o Prêmio tem como objetivo “o resgate e a referência aos grandes artistas do quadrinho nacional”.
O autor, Flávio Calazans, é perito judicial, formado em Direito e Comunicação, com Doutorado e Mestrado pela USP e Livre-Docência em Artes pela UNESP, fundou e coordenou o GTHQ (Grupo de Trabalho Humor e Quadrinhos) primeiro grupo fixo de pesquisadores de quadrinhos em um evento científico, o INTERCOM; Calazans também é autor do livro “Histórias em Quadrinhos na Escola” já em TERCEIRA edição pela editora Paulus – SP. Calazans também é autor de quadrinhos e conhece os problemas dos desenhistas e roteiristas por atuar no mercado nos ultimos 30 anos.
CARTILHA DE DIREITO AUTORAL DA AQC
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