Seção de humor de Quatro Rodas: Ziraldo, Jaguar, Fortuna, Ziraldo , Appe e Hamilton de Souza.
Arquivos Incríveis do Joao Antonio…
“A revista Quatro Rodas foi uma lufada de vento na imprensa paulista, que era ruinzinha à beça na época. Trouxe para nós a grande reportagem, que eles a pretexto de falarem da indústria automobilística falavam do Brasil. Um pequeno passo para chegar na revista Realidade. Quando apareceu em 1960 Quatro Rodas, criaram uma uma seção de humor chamada Pisca-Pisca,que graças aos céus acabou logo , pois era muito ruim, reproduziam alguns manjados cartuns estrangeiros. Ali por volta de 1965 criaram uma seção chamada Estepe, esta sim reunindo os novos cartunistas daquela época, como Ziraldo, Jaguar, Fortuna e Claudius. A mesma turma que faria o moderno humor brasileiro d´O Pasquim. Também apareceu em Estepe o Appe (O Cruzeiro), que na época já estava meio fora de moda; e Hamilton de Souza, que ilustrou muito a Realidade.”
Mês: abril 2019
Em 7 de setembro de 1822, o Brasil se tornou independente de Portugal sob a liderança de D. Pedro I.
Estas lutas representaram um movimento de afirmação da identidade política e cultural de todos estes povos. Uma luta contra o imperialismo hispano-português que dilapidou as riquezas deste povo, hermano por natureza e pela terra que pisamos.
Natalia Forcat (SP) “Vira Março, Abril, Lobo-Cuba” http://natcartoons.daportfolio.com/
QUADRINHO VIVO DE JÔ FEVEREIRO
Louvo a sua iniciativa de divulgação do nosso trabalho após tantos anos de publicado.
Vou esclarecer as dúvidas que levantou: Eu, o Claudio e o Fabio formávamos um grupo independente da editora, à qual apenas pertencia o Claudio Rocha, que era um dos sócios.
Toda a edição das nossas revistas era feita apenas pelos três, coletivamente. Nessa época o Claudio era recém formado em editoração pela USP, onde foi aluno da Sonia Luyten. Eu era diretor de arte e sócio de uma pequena agência de publicidade e o Fabio fazia tiras para vários jornais do país todo e tinha ministrado um curso de roteirização de quadrinhos na Associação dos Artistas Gráficos, onde fazia parte da diretoria. Nos conhecemos os três nesse curso, tendo eu e o Claudio sido alunos do Fabio. A editora Alternativa assumiu nossas revistas “pro forma”, apenas para evitar problemas fiscais e facilitar a colocação nas bancas. Se precisar de mais alguma informação, disponha!”
ARQUIVOS INCRÍVEIS DO JOAO ANTONIO
“Gibizinho artesanal, de autoria de Ziraldo, feito para instruir a equipe da Abril que iria redesenhar as historinhas da turma, nos anos 1970. Quem me deu uma cópia em Xerox desta raridade foi um dos desenhistas que estava neste grupo. Ele se chama Jorge de Oliveira, que suponho estar vivo, e é um dos grandes artistas do Ex-libris no Brasil.”
(*) Se dá o nome de “model sheet” para as folhas de desenhos que demonstram as proporções dos personagens que serão desenhados por um estúdio de HQ ou Animação.
ARQUIVOS INCRÍVEIS DO JOAO ANTONIO
“O cartunista Angeli ilustrou pelo menos 3 capas de LPs e uma fita cassete da Basf, que contava a história do Rock. Veja aqui a capa e contracapa desta caixinha, com uma fita cassete e um folheto com textos( de outro sujeito) e ilustrações do cartunista. Vejam também a capa do lp Neo Rock (1984), em plena New Wave, com um texto de Ruy Castro na contra-capa. talvez dos poucos textos que ele tenha escrito sobre rock ou música pop. Ou estou enganado? Verão também um LP single, do anarquista Lord K, que transformou em música as histórias em quadrinhos de Angeli, com direito a muita mulher pelada em suas performances quando mostrava ao vivo o disco. Isto aconteceu nos anos 1980. Uma das músicas deste disco inclusive era proibida de tocar no rádio. Finalmente a contra-capa que Angeli fez para o primeiro LP do Paulinho Boca de Cantor, em 1979.”
PATRICIO BISSO, O QUADRINHISTA
ARQUIVOS INCRÍVEIS DO JOAO ANTONIO:
“Depois de tantos anos sem ter noticias de Patricio Bisso, eis que o mágico facebook nos revela que ele voltou pra Argentina. De lá manda noticias em drops, via este fascinante meio de comunicação.
Meus arquivos incríveis nunca esqueceram-se de suas performances como também de sua obra gráfica, produzida para jornais e revistas. Começo a revisitá-lo através desta HQ feita para a revista Status, em 1978. Depois uma resenha de Rosane Pavan para um dos espetáculos teatrais que montou aqui no Brasil. Também estou em campanha, para repatriar o artista. Alguém podia lançar a campanha: Volta Patricio!. Quanto a esta hq,, bem o Patricio via Facebook manifestou não gostar muito desta sua fase, eu porem acho-a muito boa. Finamente verão aqui uma página de Manchete, de 05-07-1980.”