Amanhã será o grande dia…
04/02 a partir das 14:00hs
Dia 04 de fevereiro de 2012, sábado
A partir da 14h00
Espaço Cultural Instituto Cervantes
Avenida Paulista, 2439 (próximo ao Metrô Paulista).
A Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo (AQC-ESP), com o apoio do Instituto Cervantes de São Paulo, da Comix Book Shop, da Inarco Internacional e do Coletivo Quarto Mundo, promovem a entrega do 28º Premio Ângelo Agostini, aos melhores do quadrinho nacional do ano de 2011.
Através da votação (que recolheu 480 votos de todo o Brasil) realizada entre profissionais da área, amadores, estudiosos e aficionados pelos quadrinhos nacionais, foram eleitos:
Melhor Desenhista – Maurílio DNA
Melhor Roteirista – Daniel Esteves
Melhor Cartunista – Gustavo Duarte
Melhor Lançamento – Ação Magazine (Lancaster Editorial)
Melhor Lançamento Independente – Love Hurts (Murilo Martins)
Melhor Fanzine – Miséria (Coletivo Miséria)
Troféu Jayme Cortez – FIQ (Festival Internacional de Quadrinhos)
Mestres do Quadrinho Nacional: Bira Dantas, Fernando Gonsales, Lourenço Mutarelli e Moacir Torres
O evento também é um momento de encontro entre grandes artistas, jovens talentos e fãs da arte desenhada e tem a programação a seguir:
14h00 Abertura do espaço da Comix Book Shop e do Coletivo Quarto Mundo
14h00 Lançamento das revistas Calafrio 53 e 54 com autógrafos de Rodolfo Zalla
14h00 Lançamento do documentário “Ao Mestre com Carinho” de Márcio Baraldi
14h30 Debate: “A Nova Lei Brasileira dos Quadrinhos na Opinião dos Profissionais” com os artistas Jal, Márcio Baraldi e Spacca e o editor Guilherme Kroll (Balão Editorial), mediação do jornalista e editor do blog Papo de Quadrinho, Jota Silvestre
16h00 Entrega dos Prêmios Ângelo Agostini aos melhores do quadrinho nacional do ano de 2011
Durante todo o evento:
Criação de uma HQ coletiva (os presentes serão convidados a desenhar uma seqüência de uma HQ, com tema escolhido no início dos trabalhos).
Exposição de tela a óleo do artista WilliamMR tendo como inspiração Ângelo Agostini
Presença dos autores da revista “Picles”
TEXTO (CORRIGIDO E REVISADO) DA LEI A SER DEBATIDA AMANHÃ
“A Nova Lei Brasileira dos Quadrinhos na Opinião dos Profissionais” com os artistas Jal, Márcio Baraldi e Spacca e o editor Guilherme Kroll (Balão Editorial), mediação de Jota Silvestre, do site:
http://www.papodequadrinho.com.br
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA
PROJETO DE LEI Nº 6.060-A, DE 2009.
Estabelece mecanismos de incentivo para a produção, publicação e distribuição de revistas em quadrinhos nacionais.
Autor: Deputado VICENTINHO
Relator: Deputado RUI COSTA
I – RELATÓRIO
O Projeto de Lei nº 6.060, de 2009, de autoria do Deputado Vicentinho, pretende estabelecer incentivos à produção, publicação e distribuição de revistas em quadrinhos nacionais.
Segundo o autor, a proposição
“leva em conta não apenas o potencial econômico do mercado consumidor brasileiro, que hoje beneficia apenas a indústria de entretenimento norte-americana e outras nacionalidades, mas também a importância de fomentar um elemento de identidade cultural e manifestação artística”.
A proposta do Deputado Vicentinho espelha-se na legislação que instituiu a “cota de tela” no cinema nacional (art. 55 da Medida Provisória nº 2.281, de 2001), que obriga a exibição de um percentual mínimo de filmes nacionais pelas salas de cinema e que, segundo ele, é um importante instrumento para incentivar a produção cinematográfica em nosso País.
Por este motivo, o ilustre Deputado pretende que as editoras publiquem um percentual mínimo de 20% de histórias em quadrinhos de origem nacional, considerando-se o conjunto das publicações do gênero produzidas a cada ano.
Nos termos do art. 54 do Regimento Interno, a matéria foi distribuída para as Comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, Educação e Cultura e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
No âmbito da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, o projeto foi aprovado, nos termos do relatório oferecido pela Deputada Cida Diogo. Cabe-nos, agora, posicionarmos sobre o mérito educativo e cultural da proposição, à qual não foram apresentadas emendas durante o prazo regimental.
II – VOTO DO RELATOR
Nossa Constituição Federal determina que cabe ao Estado promover o acesso, o incentivo e a valorização das manifestações artísticas de nossa rica diversidade, expressa no multifacetado Patrimônio Cultural brasileiro (arts. 215 e 216 da CF). A proposição em tela corrobora com esse princípio constitucional, ao estabelecer formas de incentivo à produção, publicação e distribuição de histórias em quadrinhos nacionais.
Embora seu aparecimento remonte ao século XIX, nos Estados Unidos da América, a história em quadrinhos encontrou solo fértil e seguidores na terra brasilis. Há quem considere que o italiano radicado no Brasil, Angelo Agostini, já em meados do século XIX, produziu as primeiras histórias em quadrinhos (As Aventuras de Nhô Quim- 1869 e As Aventuras de Zé Caipora- 1883). Nossa primeira revista de quadrinhos foi, sem sombras de dúvida, a famosa Tico-Tico, lançada em 1905 e que contou com a participação de ilustres escritores como colaboradores, tais como Olavo Bilac, Manoel Bomfim, Viriato Corrêa, entre outros, tendo circulado por mais de cinquenta anos.
Durante muito tempo considerada uma produção menor e contestada pelos educadores mais conservadores que a viam como uma ameaça à educação de nossas crianças e jovens, a história em quadrinhos, nos últimos anos, vem ganhando espaço na produção editorial, sendo inclusive usada para a iniciação da leitura de crianças pelo seu caráter lúdico.
A partir de meados dos anos 1940, a matéria mereceu destaque na imprensa nacional e ganhou espaço também nesta Casa Legislativa.
Após a Assembleia Constituinte de 1946, que resultou em nossa 4ª constituição republicana, o sociólogo e então Deputado Federal Gilberto Freyre (UDN-PE) tornou-se a primeira voz entre os políticos e intelectuais brasileiros a defender, de forma sistemática, os gibis contra a censura, mostrando seu valor como meio de comunicação de massa e como recurso didático a ser usado na educação escolar.
No relatório apresentado, acatado pela Comissão de Educação e Cultura, Freyre afirmou que as revistas em quadrinhos constituíam “elementos de ajuda na alfabetização” e “auxiliavam no ajuste da personalidade às lutas da agitada época por que passa o mundo”. “Na opinião do parlamentar, as revistinhas serviam como “ponte para a leitura” de livros.
Passados mais de sessenta anos, o parecer de Gilberto Freyre conserva sua atualidade e mostra que o tema, ao chegar novamente a esta Comissão, é relevante e merece nossa deliberação.
As revistas em quadrinhos, tratadas, durante muitos anos, pelos educadores brasileiros de forma preconceituosa, são hoje utilizadas nas salas de aula e não há biblioteca infanto-juvenil que não disponha de uma gibiteca, com coleções de revistas para o deleite da garotada. Além do formato em revistas, muitos livros consagrados da literatura nacional, já foram convertidos para a linguagem e disposição gráfica dos quadrinhos como meio de facilitar sua leitura aos jovens leitores.
É bem verdade que hoje já dispomos de importantes revistas em quadrinhos nacionais de excelente qualidade gráfica e editorial. Exemplo disso são as revistas da “Turma da Mônica”, produzidas pelo genial Maurício de Sousa, que encantam as crianças Brasil afora. No entanto, concordamos com o autor da proposição, o nobre Deputado Vicentinho, ao mostrar que ainda é inexpressivo o número de títulos nacionais à venda no Brasil, com a presença maciça dos gibis de procedência norte-americana e dos mangás (quadrinhos japoneses).
Nesse sentido, revela-se de extrema importância a criação de mecanismos que venham contribuir para o fortalecimento desse setor no mercado editorial brasileiro, mediante a determinação de percentual mínimo para a produção e distribuição das revistas em quadrinhos nacionais, além de incentivos à sua publicação por parte do Poder Público.
Contudo, consideramos pertinente ressaltar alguns pontos do projeto de lei em análise, e propomos o presente substitutivo visando as seguintes alterações:
Quanto à forma, estabelecemos que o percentual mínimo de publicação de revistas em quadrinhos nacionais por parte das editoras, de vinte por cento, pode se dar de duas maneiras: através da quantidade de publicações ou da quantidade de páginas dentro uma publicação.
Também, entendemos importante preceituar que estas normas relativas às publicações devem abranger os meios impressos e digitais.
Quanto ao prazo, sugerimos o aumento gradativo do lapso temporal para conclusão da meta de publicação mínima, alterando-o de três para seis anos, com vistas a assegurar a melhor adaptação das editoras e quadrinhistas às novas regras.
Por fim, consideramos desnecessária a imposição de inserção de disciplinas práticas de roteiro e desenho nos currículos das escolas e universidades públicas, proposta pelo ilustre Deputado Vicentinho, e optamos pela sua exclusão no presente substitutivo.
Face ao exposto, nos manifestamos pela aprovação do Projeto de Lei nº 6.060-A, de 2009, na forma do Substitutivo anexo.
Sala da Comissão, em de dezembro de 2011.
Deputado
RUI COSTA
Relator
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA
SUBSTITUTIVO PROJETO DE LEI Nº 6.060-A, DE 2009.
Estabelece mecanismos de incentivo para a produção, publicação e distribuição de revistas em quadrinhos nacionais.
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Esta Lei estabelece incentivo para a produção e distribuição de histórias em quadrinhos de origem nacional no mercado editorial brasileiro.
Art. 2º As editoras deverão publicar um percentual mínimo de 20 por cento de histórias em quadrinhos de origem nacional, considerando-se o conjunto das publicações do gênero produzidas a cada ano, na forma da regulamentação.
§ 1º Considera-se história em quadrinhos de origem nacional aquela criada por artista brasileiro ou por estrangeiro radicado no Brasil e que tenha sido publicada por empresa sediada no Brasil.
§2º O percentual mínimo de publicação de histórias em quadrinhos de origem nacional se dará tanto pelo número de publicações por uma editora, quanto pelo número de páginas dentro de uma publicação, em meio impresso ou digital.
§3º O percentual mínimo de publicação estipulado no “caput” deste artigo será atingido dentro do prazo de seis anos, da seguinte forma: três (3) por cento no primeiro ano de vigência desta lei; mais três (3) por cento no segundo ano; mais três (3) por cento no terceiro ano, mais três (3) por cento no quarto ano, mais quatro (4) por cento no quinto ano, mais quatro (4) por cento no sexto ano, atingindo-se a cota de vinte (20) por cento ao final do período.
Art. 3º As empresas distribuidoras deverão ter um percentual mínimo de 20 por cento de obras brasileiras em quadrinhos entre seus títulos do gênero, obrigando se a lançá-los comercialmente.
§1º O percentual de títulos e lançamentos a que se refere este artigo será implementado na forma prevista no § 3º do artigo anterior.
Art. 4º Em se tratando de veículos impressos de circulação diária, semanal ou mensal, deverá ser observada a relação de uma tira nacional para cada tira estrangeira publicada.
Art. 5º O Poder Público, por meio do órgão competente, implementará medidas de apoio e incentivo à produção de histórias em quadrinhos nacionais, tais como, estimular a leitura em sala de aula, e promover eventos e encontros de difusão do mercado editorial de histórias com quadros em sequência voltadas para o público infanto-juvenil.
Art. 6º Os bancos e as agências de fomento federais estabelecerão programas específicos para apoio e financiamento à produção de publicações em quadrinhos de origem nacional, por empresa brasileira, na forma da regulamentação.
§1º Na seleção dos projetos, será dada preferência àqueles de temática relacionada com a cultura brasileira.
§ 2º Os projetos financiados com recursos públicos deverão destinar percentual de, no mínimo, 10% da tiragem das publicações em quadrinhos para distribuição em bibliotecas públicas, na forma da regulamentação.
Art. 7º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, em de dezembro de 2011.
Deputado RUI COSTA
Relator
(Ivan Cosenza de Souza)
henfil@globo.com
“Sugeri este evento ao Hemorio, e eles adoraram a idéia, afinal qualquer incentivo a doação de sangue é bem vindo, ainda mais com o carnaval chegando aí.
Dia 5 de Fevereiro, dia do aniversário do cartunista Henfil ( se vivo, faria 68 anos), agora é o dia Henfil de doação de sangue.
Numa parceria do Instituto Henfil e do Hemorio, este evento pretende fazer uma corrente de solidariedade e convocar a todos para doar sangue neste Domingo dia 5.
Quem não é do Rio de Janeiro, pode ir ao hemocentro de sua cidade, e doar também. Diga que dia 05/02, é o “Dia Henfil de doação de sangue”.
Vale lembrar que com a morte de meu pai, houve uma revolução no sistema de hemocentros no país, modernizando e fazendo com que os hemocentros públicos se equipassem para fazerem todos os testes no sangue, além de acabar com o comércio de sangue no Brasil, fechando todos os bancos de sangue particulares.
Divulguem, repassem para seus contatos…
Um abraço”
WORNEY FALA DO PREMIO ANGELO AGOSTINI NA JOVEM PAN, HOJE
(Cida Candido, assessora de imprensa)
A entrevista da Rádio Jovem Pan AM, será exibida na sexta-feira (3).
Segue sinopse do programa:
21h30 às 02h00: Rádio ao Vivo (segunda a sábado)
Produção: Departamento de Jornalismo Locução: Mauro Machado Apresentação: José Luis Menegatti. Segmento de variedades e serviços. Entrevistas ao vivo com artistas, debates com especialistas sobre os acontecimentos do dia, participação dos ouvintes pelo telefone e reportagens sobre a vida noturna em São Paulo e outras cidades do país.
NOVIDADES DA GIBITECA:
(Prof. Natania Nogueira)
natania.nogueira2010@gmail.com
Webcomic: Ecoteen
Quadrinho sobre Guerra Fria
Quadrinhos fazem parte da coleção didática Arte & Você
Grupo de Trabalho sobre ensino no I Fórum Nacional de Pesquisadores em Arte Sequencial
http://www.gibitecacom.blogspot.com
http://www.historiadoensino.blogspot.com
Jogo de cartas com Jou Ventania
O Magic Time Studio desenvolveu e disponibilizou no Android Market o divertido jogo de cartas estilo trunfo com os heróis e vilões do universo dos quadrinhos nacionais de Jou Ventania.
Você pode jogar sozinho contra o computador ou on-line contra os amigos.
O jogo tem suporte aos idiomas português e inglês e se adapta facilmente a todos os tamanhos de tela.
O download será gratuito nas primeiras semanas, então corra e aproveite! É ítem de Colecionador!
Você pode entrar no link do game pelo site http://www.magictimestudio.com.br/
(texto enviado por Wagner Moloch)
Saudações
Em contato direto com os artistas, ou no caso dos já falecidos com seus familiares, criei os seguintes espaços para auxiliar na manutenção do nome destes grandes, que merecem maior respeito e vitrine neste mercado que volta a crescer no Brasil. Minha intenção não é ser oportunista e muito menos me aproveitar dos respectivos nomes, mas sim um trabalho de respeito, tendo em vista que não existe um local onde se centralize suas obras. Parte do acervo pessoal de alguns foram perdidos, sim, os originais! A memória cultural se esvai, portanto precisamos fazer alguma coisa para auxiliá-los.
Watson Portela
http://www.watsonportelaoficial.blogspot.com/
Ely Barbosa
http://www.elybarbosaoficial.blogspot.com/
José Lanzellotti
http://www.jussaralanzellotti.blogspot.com/
Flavio Colin
http://www.flaviocolinoficial.blogspot.com/
Em breve novos estarão surgindo, converso com os familiares de outros artistas.
Gostaria de pedir a todos, que se fosse possível me enviar cópias de originais que possuírem, para eu adicionar a estes espaços e criar um grande acervo digital sobre nosso nobres batalhadores, textos exclusivos também serão bem vindos, os nomes dos proprietários serão divulgados ok?
Grato desde já, e tenho certeza que eles também agradecem !
Wagner Moloch
http://g1.globo.com/videos/globo-news/estudio-i/t/todos-os-videos/v/nesta-segunda-feira-30-e-comemorado-o-dia-do-quadrinho-nacional/1790491/
(Cida Candido, assessora de imprensa):
“Jal mostra As Aventuras de Nho Quim e fala sobre o Prêmio Ângelo Agostini (proximo sabado) na GloboNews. Alem do material do Ângelo Agostini ele mostrou outras publicações antigas, como O Tico-tico para exemplificar o Dia do Quadrinho Nacional.
E, no final, Andre Dahmer cartuniza o assunto.”
I SEMINÁRIO DE PESQUISADORES EM ARTE SEQUENCIAL EM LEOPOLDINA/MG
Quando: 31 de março de 2012
Onde: CEFET – Leopoldina
Endereço: Rua José Peres, 558 – Centro, Leopoldina – MG
Proposta: O I Fórum Nacional de pesquisadores em Arte Sequencial se propõe a ser espaço aberto para trocas e discussão sobre pesquisas envolvendo a arte sequencial, analisar tendência e possibilidades de interface entre pesquisadores de todo o Brasil. Trata-se de um evento de alcance e divulgação nacional, embora também esteja aberto à participação da comunidade local.
Público-alvo: pesquisadores em arte sequencial (histórias em quadrinhos, cinema, animação e cultura pop em geral), estudantes (doutorandos, mestrandos, graduandos), profissionais da área e interessados em geral.
Formato: conferências e grupos de trabalho (GTs), com apresentação de trabalhos orais.
Formas de participação: comunicação oral e ouvinte.
Façam divulgação nas redes sociais,
grupos, escolas e universidades, enfim, a todos que se
interessem por quadrinhos, cinema e afins.
Mais informações no site:
http://iforumnacionalartesequencial.wordpress.com/
Um abraço a todos!
Prof. Natania Nogueira
natania.nogueira2010@gmail.com
http://www.gibitecacom.blogspot.com
http://www.historiadoensino.blogspot.com
CHEGOU O DIA DO QUADRINHO NACIONAL
DEBATE E EXPO DO MESTRE SHIMA NA IMPACTO QUADRINHOS NO RIO
http://impacto-quadrinhos.blogspot.com/2012/01/rio-de-janeiro-tem-evento-pelo-dia-do.html
Segunda (30 de janeiro)
Das 18h00 as 20h30
(Vagas limitadas)
F. (21) 2471.9547
R. General Polidoro, 10 – Botafogo
“Gostaríamos de convida-los para um bate-papo sobre quadrinhos com diretores de estúdios, roteiristas e artistas de quadrinhos publicados. O Bate-papo acontecerá na sede carioca da ESCOLA/ESTÚDIO DE QUADRINHOS . Entrada franca. No local, uma pequena exposição em homenagem ao mestre do quadrinho nacional JULIO SHIMAMOTO, material inédito do lendário artista.
ORIGEM DA COMEMORAÇÃO:
Dia 30 de janeiro de 1869 foi publicada aquela que é considerada a primeira história em quadrinhos do Brasil. Uma história seriada com personagem fixo, o Nhô Quim, criação do ítalo-brasileiro Ângelo Agostini.
A data celebra a produção nacional e a união dos artistas num mercado promissor que tem cada vez mais somado forças às novas mídias promovendo a valorização da nossa cultura e do potencial criativo dos artistas brasileiros. Temos alunos e ex-alunos atuantes nos maiores estúdios de quadrinhos do Brasil e todos com seus projetos pessoais visando a evolução do mercado nacional. Dia 30 de janeiro de 2012, será o dia. Nossa missão é desenvolver os quadrinhos no Brasil.
No Blog, mais uma pequena amostra do que é a arte do Mestre Shima, nosso homenageado. Esta exposição é muito importante para escola Carioca, pois apresenta aos quadrinistas desta nova geração que os Quadrinhos no Rio não começaram agora. Vale ressaltar o potencial e o respeito ao talento Brasileiro, Shima é muito importante para os Quadrinhos do Brasil, e mora na Cidade Maravilhosa.”
MATERIA NO DIARIO CATARINENSE
Segunda-feira, dia 30 de janeiro, é Dia dos Quadrinhos Nacionais
(Por Roberta Avila)
Mauricio de Sousa e Bira Dantas falam sobre o mercado de quadrinhos e apresentam novos quadrinistas…
http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/variedades/noticia/2012/01/segunda-feira-dia-30-de-janeiro-e-dia-dos-quadrinhos-nacionais-3647352.html
“O que a Mônica, o Pato Donald e o Superman têm em comum? Os três viveram suas primeiras aventuras nas páginas de histórias em quadrinhos. Buscando valorizar os quadrinhos brasileiros, a Associação dos Cartunistas de São Paulo (AQC) criou o Dia dos Quadrinhos Nacionais, que é comemorado no dia 30 de janeiro. A data foi escolhida para homenagear a primeira revista em quadrinhos já publicada no Brasil, chamada “As Aventuras de Nhô Quim”, de 1869, desenhada por Ângelo Agostini.
Para Bira Dantas, quadrinista de 48 anos e membro da AQC, Agostini foi o criador dos quadrinhos no Brasil. Ele foi o desbravador. Em São Paulo e no Rio de Janeiro Agostini lançou e colaborou com inúmeras publicações como Diabo Coxo, O Cabrião, Revista Illustrada, Vida Fluminense, O Mosquito e O Tico-Tico. Criou Quadrinhos que encantaram varias gerações. Apesar de não ter sido o primeiro a fazer Quadrinhos no mundo (anos antes, Wilhelm Busch publicou Max e Moritz na Alemanha), Agostini criou centenas de páginas onde cenas da vida real misturavam-se a loucuras surreais.
Com essa mistura do real e do fantástico, Bira acredita que Agostini fez a cabeça dos cartunistas que viriam depois, passando por Mauricio de Sousa, Ziraldo, Henfil e até por ele mesmo.
Quando se fala nos quadrinhos nacionais, a Turma da Mônica é o grande destaque. Há 50 anos, a turminha da garota dentuça e mandona que não larga seu coelho de pelúcia, encanta gerações. Mauricio de Sousa, pai da turminha, já ouviu em todos os cantos do país a mesma afirmação:
— “Aprendi a ler com a Turma da Mônica” virou um mantra. Já ouvi isso de pessoas de todos os cantos do país — diz Mauricio.
Turma da Mônica, de Maurício de Sousa, diverte a criançada há 50 anos
Ele considera que, mantendo a produção dos historinhas por mais de meio século, fez com que a história dos quadrinhos brasileiros permanecesse viva.
— Mantivemos a história em quadrinhos atuante e atraente. Foi bom para nossos estúdios e também para novos artistas, que sentem que tudo é possível — analisa Mauricio.
Além disso, ele acredita que ajudou a manter o hábito da leitura dos quadrinhos.
Mercado Aquecido
Enquanto há quem insista em dizer que as novas tecnologias um dia destruirão formas de arte como os quadrinhos e o teatro, vender histórias em quadrinhos é um negócio cada vez melhor no Brasil. Bira encontrou espaço para seu trabalho nas páginas de jornais como a Folha da Tarde (SP), o Diário do Povo (Campinas) e atualmente desenha para o Correio Popular.
Mas o espaço para os quadrinistas cresceu muito nas últimas décadas, seja fazendo a adaptação de livros clássicos, seja fazendo versões dos novos sucessos de venda do mercado editorial, como a Saga Crepúsculo e Harry Potter, ou mesmo nas graphic novels, grandes histórias em quadrinhos, em formato de livro, que vendem cada vez mais no mundo todo.
Bira que começou sua carreira como desenhista dos gibis “Os Trapalhões”, na década de 80, trabalhou na adaptação de Memórias de um Sargento de Mílicias, Dom Quixote e O Ateneu. Em 2011, ele foi até a Coreia do Sul representar o Brasil no Bucheon Festival Internacional de Quadrinhos, participando da tendência dos profissionais brasileiros da área serem cada vez mais respeitados e requisitados no exterior.
Eles são muitos, como brasileiro Eduardo Ferigato, por exemplo, que é o responsável atualmente pelos desenhos de “O Fantasma”, tirinha clássica, criada em 1936 nos Estados Unidos. Rafael Grampá é outro brasileiro que se deu bem desenhando “Hellblazer”, para a DC Comics, assim como o também Márcio Takara, que foi a fera responsável por adaptar “Os Incríveis”, do desenho da Pixar, para as tirinhas.
Não é à toa que Mauricio de Sousa fala com orgulho dos quadrinistas brasileiros.
— Vejo brasileiros criando e desenhando melhor do que os melhores do mundo. Começando pelo Mike Deodato, passando pelos gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá e desaguando na penca de super-artistas que colaboraram nos nossos álbuns — analisa Mauricio.
Mesmo assim, Bira acredita que ainda falta espaço para os brasileiros mostrarem seu trabalho.
— Quadrinhos sempre estiveram ligados aos jornais. Muitos personagens (inclusive de Mauricio de Sousa) foram publicados primeiro nos jornais e depois de fazerem sucesso, apareceram nas bancas em formato de gibis. Salvo alguns casos, a maioria dos jornais foi cortando as tiras em Quadrinhos ou acabaram optando por publicar tiras internacionais. Isso fecha muitas portas e acaba deixando de fora as produções regionais de Quadrinhos.
Para fugir dessa limitação, os quadrinistas criam grupos como o “Quarto Mundo”, que produz e distribui edições independentes no Brasil inteiro.
— A internet tem sido um belo campo de produção e divulgação de Quadrinhos no Brasil, infelizmente ainda não remunerado, salvo no caso de experiências como a Quadrinhopole de Curitiba, que disponibiliza Quadrinhos pagos pela web — cita Bira.
Os catarinenses também buscaram seu espaço e criaram uma revista coletiva, a Catacomics, atualmente na segunda edição.”
ART3XPRESION (FOTOLOG DO CHILE) HOMENAGEIA AGOSTINI
http://www.fotolog.com.br/art3_xpresion/81867675
Diseñador italiano que estableció su carrera en Brasil. Uno de los primeros dibujantes de Brasil, fue el artista gráfico más importante del Segundo Imperio. Su carrera comenzó en la lucha contra la Guerra de Paraguay (1864) y se prolongó durante más de cuarenta años. En su obra posterior, fue testigo de la caída del Imperio y la consolidación de la República.
En 1864 inició una carrera como dibujante, cuando fundó el Diablo Cojo, el primer periódico ilustrado publicado en Sao Paulo, y que había textos abolicionistas por el poeta Luis Gama. Esta revista, a pesar de haber obtenido repercusión, tuvo corta duración, que se cerró en 1865. El artista ha lanzado al año siguiente (1866) Cabrião, cuya sede llegó a ser destruida por sus constantes ataques a el clero y elite.
El artista se trasladó a Río de Janeiro, donde continuó desarrollando una intensa actividad para la abolición de la esclavitud, actuó en varias representaciones satíricas de D. Pedro II.
Colaboró con los dos con textos y dibujos, con las publicaciones Mosquito y Vida Fluminense. Ha publicado en 30 de enero de 1869, Nho Quim (Impresiones de un viaje a la Corte), primera BD de Brasil y una de las más antiguas del mundo.
http://aqcsp.blogspot.com/
Su nombre fue la inspiración a Premio concedido anualmente por la Asociación de Historietistas y Caricaturistas de Sao Paulo a los mejores en BD y Cartoon del Brasil.
IN ENGLISH
http://en.wikipedia.org/wiki/Angelo_Agostini
DIA DO QUADRINHO BRASILEIRO TAMBEM NO JAPÃO
(Marcos Oiwa, Nagoya)
“Saudoso, Worney… Hoje, eu aqui, fora do Brasil, dirigindo meu carrinho, e ouvindo a rádio Jovem Pan pelo iPhone, transmissão via internet. Ouço o locutor do noticiário dizer:
– Hoje é dia do quadrinho nacional!
Fiquei rindo sozinho no volante.
Comprei uma mesa digitalizadora da Wacom: o INTUOS4 LARGE, aqui no Japão. Será a minha primeira experiência com esse tipo de ferramenta, pois, 2 décadas atrás, quando ainda desenhava, era tudo na base do papel, tinta nanquim, caneta Rotring etc. (Saudades!…)”
Criador: Alex Guenther
Autor: Ricardo Manhaes, Alex Guenther, Chicolam, Aldo Maes, Jean Errado, José Mathias, Dimitre Martins e Juliano Frena
Formato: 17x26cm (fechado) – 36 pgs
Impresso em papel couchê 115g – P&B
Pela primeira vez no Estado de Santa Catarina, forma-se um coletivo de artistas para a produção de uma revista em quadrinhos. O projeto “ CataComics, quadrinhos independentes”, visa a divulgação e projeção do trabalho de ilustradores catarinenses, ou radicados no Estado assim como a difusão desta arte em nível nacional.Também objetiva, criar uma plataforma de interação entre os artistas do Estado, desenvolvendo um circulo criativo dentro deste gênero artístico. A primeira edição conta com a participação de oito artistas em oito contos de quatro páginas. Abrange vários estilos de traço (cartoon, realista…) e estilos literários (comédia, romance, ação, suspense…)
Preço: R$ 5,00
Catacomics na COMIX (SP):
http://www.comix.com.br/product_info.php?products_id=14809
Livrarias Curitiba (PR) e Livrarias Catarinense (SC):
http://www.livrariascuritiba.com.br/catacomicsautcatarinense,product,LV297217,3397.aspx
Mais informações em:
http://catacomics.blogspot.com
D´Imitre Camargo Martins
dimiarts@yahoo.com.br
JAYME CORTEZ NO 28º PRÊMIO ÂNGELO AGOSTINI NO CERVANTES
http://universohq.com/quadrinhos/2012/n27012012_01.cfm
(Por Marcus Ramone)
No próximo dia 4 de fevereiro, a partir das 14h, no Espaço Cultural Instituto Cervantes (Av. Paulista, 2439, São Paulo/SP), durante a cerimônia de entrega do 28º Prêmio Angelo Agostini, acontecerá o lançamento oficial do livro A técnica do desenho, produzido por Jayme Cortez (1926 – 1987) e publicado pela editora Criativo.
O livro traz dicas e detalhes sobre como desenhar, desde os esboços até a arte-final, incluindo elementos como cabeças, anatomias masculina e feminina e ainda estudo de narrativas e movimentos, proporção, natureza, vestuário, objetos variados e até desenho infantil clássico.
Completando a obra, textos sobre a vida e a obra de Cortez, assinados por José Márcio Nicolosi, Franco de Rosa e Worney A. de Souza.
A técnica do desenho tem 96 páginas
R$ 29,90
Convidamos a todos para prestigiarem o evento e o lançamento do livro.
E não deixem de visitar o blog.
http://www.jaymecortez.blogspot.com
Bira Dantas:
“O livro A Técnica do Desenho marcou minha vida para sempre. Foi o estopim de um aprendizado que reverbera ate’ os dias de hoje, Cortez juntou uma turma de Mestres para detalharem seus estudos de anatomia, perspectiva, esboço, luz e sombra, estilização, criação de personagens e estudo de roteiro de Quadrinhos. Eu recebi esta “biblia” do desenho das mãos do proprio autor em 1977, quando o conheci no estudio de Mauricio de Souza. Dentro do onibus, fui sorvendo cada imagem, cada explicação. Meus olhos não acreditavam naquele mundo maravilhoso que não estava nas bancas de jornal. Exceto por Mauricio de Souza, a maioria havia migrado para a Publicidade ou para o exterior. Era o fim dos anos 70. A ditadura ainda batia dura no lombo daqueles que lutavam por um Brasil democratico, com eleições diretas e liberdade de expressão. Em 1960, o movimento de Quadrinhos Sulista, que levou Shimamoto a se mudar para la’ (onde conheceu Flavio Colin, entre outros) acabara. A lei do Quadrinho nacional promulgada pelo então presidente Janio Quadros reverberara no governo Brizola. O Golpe Militar acabou com tudo. Shimamoto foi perseguido e preso. Em 1978 Claudio Seto passou a fazer parte da Editora Grafipar de Curitiba. Trouxe de volta sua personagem Maria Erótica que era publicada pela Edrel. Trouxe tambem Shimamoto, Franco de Rosa, Bonini, Watson Portela, entre outros.
http://grafipar.blogspot.com/
Nesta mesma epoca, Cortez em sua enorme generosidade, eternizou a arte de varios destes amigos atraves deste livro. Muitos desses Mestres não aparecem nem na internet, hoje em dia.
Se voce não tem esta preciosidade, venha ao Instituto Cervantes no dia 04 de fevereiro e adquira o seu.
E’ uma obra obrigatoria em qualquer estante de desenhista ou leitor de Quadrinhos.
Postei no site Bigorna as caricaturas de todos os desenhistas do livro: Orlando Pizzi, Jorge Scudelari, José Lanzelotti (que vi de relance, um dia de 1979, no estúdio do Ely Barbosa), Gutenberg, Sérgio Lima (tive a honra de conhecer este espetacular desenhista de Humor, Terror e Romance, que desenhou a Maga Patalógica na Abril e os Trapalhões pro Ely), Lyrio Aragão, Manoel Ferreira, Messias de Melo, Luiz Saydenberg, entre outros.
http://www.bigorna.net/index.php?secao=birazine&id=1237823783