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II Anuário de Fanzines, Zines e Publicações Alternativas

Ugra Press lança a convocatória para o II Anuário de Fanzines, Zines e Publicações Alternativas. A meta, a exemplo da primeira edição, é mapear, catalogar, divulgar e estabelecer um espaço crítico para a imprensa alternativa. A novidade é que dessa vez estão sendo convocados editores de toda a América do Sul, o que certamente fará do próximo Anuário uma grande referência para todos aqueles que pretendem divulgar seus trabalhos, fazer contatos e conhecer a fundo a fanedição sul-americana.

QUEM PODE PARTICIPAR?

O Anuário pretende cobrir a produção de fanzines, zines e publicações alternativas impressas em toda sua abrangência: quadrinhos, música, cinema, literatura, arte urbana, espiritualidade, perzines, artzines, queerzines… vale tudo! Não existem restrições temáticas, mas boletins partidários ou religiosos (como órgãos informativos de igrejas, por exemplo) serão desconsiderados. Publicações experimentais e autorais, como sempre, são mais do que bem vindas.

COMO PARTICIPAR?

1 – Envie sua(s) publicação(ções) para o seguinte endereço:

c/o Douglas Junior Utescher Alves

Caixa Postal 777

São Paulo / SP

CEP: 01031-970

2 – Não esqueça de enviar também um e-mail para contato! Será imprescindível para confirmar sua presença no Anuário.

3 – Assim que recebermos o material, enviaremos por e-mail uma ficha de inclusão que o editor deverá preencher e devolver (também por e-mail). Essa ficha conterá as informações necessárias para a correta catalogação da sua publicação. Sem o preenchimento da ficha, a publicação NÃO entrará no Anuário.

Mas não é só isso!

Na edição anterior, além das resenhas dos zines, publicamos matérias sobre as Fanzinotecas brasileiras e sobre os fanzines como instrumento pedagógico. Para o próximo Anuário, gostaríamos de abordar o fanzine como objeto de estudo. Portanto, você, estudante que fez ou está fazendo monografia, dissertação, artigo ou documentário sobre o tema, entre em contato com a Ugra.

DEADLINE

As publicações devem ser enviadas até 10 de dezembro de 2011. Material enviado após essa data ficará arquivado para o Anuário seguinte. Portanto, não deixe para a última hora!

A publicação do anuário está prevista para março de 2012.

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Lançamentos

Lorde Kramus #04

Dados da revista:
Lorde Kramus 4
52 páginas
21X27 cm.
Preço de Capa: R$ 9,90
Data de lançamento: 15/set/2011 no evento de entrega do troféu HQMix.

Neste número, Lorde Kramus luta pela primeira vez ao lado de seus compatriotas contra os invasores de seu reino na história “A Fronteira dos Esquecidos”. Com roteiro de Gil Mendes e desenhos de Allan Goldman. Essa ventura cheia de ação, mostra o guerreiro Krorher envolvido em uma trama mortal pelo controle de uma cidade situada à beira de um vulcão. Acompanhe também nesta edição, o último conto da série Primórdios, “A Torre no Abismo do Mar”, de Gil Mendes e Flávio Rodrigues, onde os principais fatos do passado de Lorde Kramus são mostrados em seis contos recheados de aventura e terror. Nesta mesma edição, a revista Lorde Kramus apresenta duas personagens que passarão a ter suas histórias publicadas em suas páginas, Valkiria, a guerreira criada por Alex Mir & Alex Genaro, (neste número desenhada por Laudo Ferreira e Omar Viñole), que tem suas histórias apimentadas sempre com doses de ação, fantasia e ficção científica, e Monga, de Chris Lopes, uma espécie de bárbaro do humor sempre envolvido nas mais hilariantes aventuras.

A revista Lorde Kramus pode ser encontrada nas melhores bancas, livrarias e lojas especializadas de São Paulo. Na banca do coletivo de quadrinhos QUARTO MUNDO e no interior do estado nas bancas servidas pela DEVIR LIVRARIA e COMIX BOOK SHOP. Pela internet nas lojas DEVIR, COMIX e BODEGADOLEO. Também pode ser pedida pelo e-mail: lordekramus@gmail.com
Att.

Gil Mendes

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Lançamentos

Como ser bom de papo e se enturmar

Como ser bom de papo e se enturmar reúne exercícios e dicas de Reinaldo Polito, mestre em comunicação, numa linguagem acessível e divertida.

Um dos efeitos da proliferação da comunicação virtual – via “torpedos”, redes sociais, salas de bate-papo e programas de mensagens instantâneas – é a dificuldade cada vez maior dos jovens em estabelecer relações duradouras e confiáveis, especialmente com aqueles que não fazem parte de seu círculo de amizades.

Como ser bom de papo e se enturmar (Editora Europa, 80 páginas, R$ 19,90) reúne dicas e exercícios práticos de um dos maiores especialistas brasileiros em comunicação, o professor Reinaldo Polito. O editor Manoel de Souza lembra que a ideia de fazer um trabalho em parceria com o autor era antiga e só faltava encontrar uma forma que fosse tão eficiente quanto os vários livros e audiolivros que Polito já lançou e que venderam milhões de exemplares.

O projeto de transformar os ensinamentos de Polito numa história em quadrinhos veio com o desenvolvimento deste núcleo na Editora Europa, que já produziu duas HQs da série História do Brasil em Quadrinhos: Independência do Brasil e História do Brasil em Quadrinhos: Proclamação da República.

“Optamos por uma linguagem acessível aos jovens e também por um padrão visual que lembra os mangás e desenhos animados para buscar identificação com os produtos culturais que este público já consome”, conta Manoel de Souza. O argumento e o roteiro são do escritor Edson Rossatto e a arte, do quadrinhista Álvaro Omine.

O personagem principal do livro é Rodrigo, um jovem que fica deprimido quando descobre que vai se mudar junto com os pais de uma cidade no interior de São Paulo para a capital. Sua maior preocupação é a dificuldade em fazer amigos. Por sugestão de um parente, Rodrigo procura o professor Polito e dá início ao seu “treinamento”.

Como ser bom de papo e se enturmar ensina exercícios práticos para trabalhar a dicção, vencer a insegurança e melhorar a abordagem a pessoas desconhecidas. “Apesar de direcionarmos o livro aos jovens, as dicas servem para pessoas de qualquer idade que precisam se comunicar melhor e aumentar seu círculo de amizades”, diz o editor.

A HQ está à venda em bancas a partir de 29 de julho, primeiro nas capitais São Paulo e Rio de Janeiro, para depois ser redistribuída a partir do meio de outubro em outras cidades do Brasil.

Quem preferir, pode comprar a HQ em livrarias ou na Editora Europa, pelo www.europanet.com.br ou telefones 0800 8888 508 e (11) 3038-5100.

Como ser bom de papo e se enturmar

De Reinaldo Polito

Roteiro de Edson Rossatto

Desenhos de Álvaro Omine

80 páginas, capa e miolo coloridos

Formato: 18,5 x 25,5 cm

Preço: R$ 19,90

Mais informações para imprensa:

Manoel de Souza

Telefone: (11) 3038-5109

manoel.souza@europanet.com.br

www.europanet.com.br

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CRÂNIO N°22 & HERÓIS BRAZUCAS N°58

Dois lançamentos enviados por Francinildo Sena



CRÂNIO N°22

Páginas: 24

Tamanho: 21 X 15 cms.

R$ 5,00 (Porte Já incluso)

Na edição anterior estreamos a seção “O BAÚ DO CRÂNIO” que foi muito bem recebida pelos leitores que acompanham o fanzine regularmente.

Por isso dedicamos essa edição a seção trazendo duas HQs.

A primeira “PROJETO POWER” na arte do David Silva é cronologicamente anterior a HQ publicada na edição #13 pois,foi nessa HQ que o grupo foi apresentado no universo das histórias do CRÂNIO.

a Segunda HQ “O CAPTOR” na arte do Gilberto Borba é na verdade uma versão bem resumida de outra ainda inédita também na arte do Borba.

A capa desta edição é do Rodrigo Fernandes.

a Venda na Bodega do Léo

www.bodegadoleo.com

ou diretamente comigo pelo E-Mail;

fscranio20@yahoo.com.br

Disponíveis também Todas as Edições anteriores

ao preço da Edição mais recente

Francinildo Sena

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HERÓIS BRAZUCAS N°58

Páginas: 20

Tamanho: 21 X 15 cms.

Capa e Miolo em Xerox P&B

R$ 4,00 (porte Já incluso)

PABLO RATO.”O Despertar de um E.M.A”

Roteiro de Alcivam Gameleira (Criador da personagem) e arte do Antonieto Pereira.

O DECONHECIDO HOMEM DE PRETO.

Escrito por Emir Ribeiro (Criador) com arte do internacional Mike Deodato quando ainda assinava como Deodato Filho.

VISAGEM.

Criação de Tony Machado com arte do Riccelle Sullivan.

a Venda na Bodega do Léo

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ou diretamente comigo pelo E-Mail;

fscranio20@yahoo.com.br

Disponíveis também Todas as Edições anteriores

ao preço da Edição mais recente

Francinildo Sena

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www.francinildosena.blogspot.com

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Messias de Mello e o Espiritismo

Por Worney Almeida de Souza

A obra de Chico Xavier foi imortalizada através da literatura. Mas outra arte também propagou os ensinamentos e os exemplos do grande médium: as histórias em quadrinhos. Gênero de fácil leitura e compreensão, os quadrinhos sempre foram lidos e cultuados pelos jovens, que procuram em suas páginas diversão, conhecimento e imaginação. Os quadrinhos são usados na educação, na informação e na cultura em geral. E também são uma excelente forma para relatar fatos reais e acontecimentos públicos. Apesar disso, as histórias em quadrinhos são um meio pouco usado para a difusão do Espiritismo. Mesmo assim, existem adaptações de casos psicografados pelo grande médium.

Esses trabalhos foram publicados no Anuário Espírita do Instituto de Difusão Espírita. São seis adaptações de contos de Hilário Silva, dos livros Almas em Desfile e A Vida Escreve, psicografadas por Chico Xavier e Waldo Vieira. As histórias foram publicadas entre 1964 e 1968 e foram adaptadas e desenhadas por Messias de Mello. Um trabalho surpreendente esquecido nas prateleiras das bibliotecas espíritas e desconhecido para a grande maioria dos admiradores do artista. Messias de Mello é um dos maiores quadrinhistas nacionais, tendo produzido centenas de páginas de quadrinhos para o suplemento A Gazetinha (nas décadas de 30, 40 e 50) e foi cartunista e caricaturista do jornal A Gazeta Esportiva (entre 1933 e 1975), também criou HQ´s para a editora La Selva como Arrelia e Pimentinha e Oscarito e Grande Otelo.

Messias de Mello e o Espiritismo reproduz as seis histórias em quadrinhos, além de uma capa e 20 ilustrações que são um trabalho apurado e delicado que só o grande mestre dos quadrinhos nacionais poderia realizar. E traça um perfil detalhado do excepcional artista e ser humano chamado Messias de Mello.

Messias de Mello e o Espiritismo é uma publicação da editora Marca de Fantasia (com pesquisa e produção de Worney Almeida de Souza) e tem tiragem limitada. As vendas são feitas pelo correio ao custo de R$ 12,00 (incluído o envio postal) e podem ser feitas pelo endereço: www.marcadefantasia.com

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Todos os Presidentes do Brasil

Por Worney Almeida de Souza

A história da República no Brasil começou no dia 15 de novembro de 1889, quando os militares do Exército depuseram o velho imperador Dom Pedro II e instalaram um novo regime político inspirado no positivismo de Augusto Comte. De lá para cá foram 121 anos de governos democráticos, autoritários, parlamentares e presidencialistas, com a presença de militares, acadêmicos, políticos tradicionais e aventureiros. Oscilando entre os três poderes constituídos (Executivo, Legislativo e Judiciário), nossa jovem República sempre é associada às atitudes, filosofias e ações de sua figura máxima: o presidente.

Assim conhecer a trajetória de nossos 45 presidentes é uma forma de compor o complexo quebra-cabeça de nossa história. Essa é a proposta da revista Todos os Presidentes do Brasil (100 pgs., formato: 20,5 x 27,5 cm, editora Minuano, R$ 9,80, pesquisa, texto e produção: Worney Almeida de Souza) que está à venda nas bancas de jornais. Percorrendo a trajetória de cada um deles, apresenta a vida, a carreira política, a eleição, o governo e as situações políticas e econômicas do Brasil no período de seu mandato. Também conta o que cada mandatário fez após a Presidência e frases importantes que mostram suas ações em momentos cruciais em cada mandato.

Todos os Presidentes do Brasil traz ainda uma breve história da República, os períodos presidenciais, todos os vice-presidentes, o plebiscito e todos os candidatos ao cargo na eleição de 2010. Finalmente revelamos momentos inusitados com outros presidentes: como os vários mandatários do Acre, um governo revolucionário em Natal, uma insurreição anarquista, uma Comuna em Manaus, o Contestado, a posse de um presidente comunista e um brasileiro que foi duas vezes presidente de Portugal.

Todos os Presidentes do Brasil é indicado para as pesquisas escolares e é um dossiê histórico indicado para se conhecer a história do Brasil.

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Garra Cinzenta – de Renato Silva

Foi lançado o álbum Garra Cinzenta (136 pgs. tamanho: 21,5 x 27,5cm, capa dura, editora Conrad, R$ 39,90) reunindo os 100 capítulos da história em quadrinhos publicada entre 1937 e 1939, no jornal tablóide paulistano chamado A Gazetinha, publicado por Cásper Líbero. Publicado em formato fac-simile (mantendo a grafia original), o álbum resgata uma das mais lendárias séries do quadrinho nacional.
A história está repleta de assassinatos, conexões subterrâneas, laboratórios secretos, casas de ópio, uma sociedade secreta do crime e cartões que estampam uma garra ressecada assombrando uma metrópole sombria. Do lado da lei e da ordem, o inspetor Frederic Higgins, o sub-inspetor Miller e o sargento Ned. Entre seus colaboradores, a rica e glamorosa Kay Tornhill e seu irmão Henry, além do chinês Lee. Já o papel de vilão fica por conta de Garra Cinzenta, o autômato Flag e a surpreendente Dama de Negro. Considerada uma das primeiras historias policiais nacionais (embora com vários elementos de terror e de ficção), Garra Cinzenta tem influencia direta dos pulps (revistas baratas, impressas em papel de baixa qualidade, com dezenas de contos e capas coloridas para lá de chamativas. Criadas como entretenimento de massa, as pulp magazines publicavam de tudo: narrativas fantásticas de ficção científica, histórias policiais e de guerra, westerns, relatos do submundo do crime e grandes aventuras passadas em épocas e locais incomuns) e dos seriados de cinema.
A arte ficou por conta de Renato Silva, grande ilustrador carioca de revistas como Vida Doméstica, A Maçã, Vamos Ler, A Noite Ilustrada, Carioca, O Cruzeiro e A Cigarra e na revista erótica Shymmy. Na Garra Cinzenta, Renato Silva demonstra toda a qualidade de seu traço, riqueza de detalhes, construção de ambientes, máquinas e personagens. Já a identidade do roteirista é um mistério. Francisco Armond é um pseudônimo, possivelmente da jornalista e poetisa Helena Ferraz de Abreu (esposa de Manoel Ferraz, editor do Correio Universal), mas não existe confirmação de sua autoria.
A história tem uma trama envolvente, cheia de sobressaltos, ação, personagens marcantes e ambientação soturna. Ler Garra Cinzenta é voltar no tempo, conhecendo como eram contadas as histórias de suspense na década de 30. O álbum também é um resgate histórico de uma obra cultuada e pouco conhecida do fantástico quadrinho nacional.

Worney Almeida de Souza

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Blog AQC-ESP abre espaço pra divulgação de lançamentos

O Blog da AQC-ESP tem atingido seus objetivos. Está mostrando as atividades da Associação, divulgando as ações e projetos de profissionais e aficionados e reunindo os quadrinhistas de todo o Brasil.Também virou referência para a mídia em geral e para a sociedade, pois somos consultados e chamados para eventos como representantes do produção nacional.

Assim é chegada a hora de dar mais um passo. E esse movimento vai para os lançamentos de revistas, fanzines, álbuns, livros e volumes de e sobre os quadrinhos nacionais.



O espaço de nossa página principal está aberto para os autores divulgarem seus trabalhos. Para isso, enfie um texto com uma breve resenha, com a imagem da capa, preço, páginas, tamanho e local de venda (bancas e livrarias) ou forma de venda pelo correio.

Envie para os endereços: aqc.waz@gmail.com

Participe! Divulgue seu trabalho!

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ANÁLISE DO PROJETO DE LEI DO DEPUTADO SIMPLÍCIO MÁRIO



(Edgard Guimarães, editor do Zine Quadrinhos Independentes)edgard@ita.br

http://www.gibindex.com/content/edgard-guimarães

“O texto completo do Projeto de Lei foi publicado no “QI” 89

(e aqui nesse blog)



Primeiramente algumas observações. Como este Projeto é de 2006, a esta altura é bem provável que já tenha sido esquecido pelos parlamentares. Mesmo assim, acho que vale a pena analisar seu texto. Acho também que uma lei relacionada às histórias em quadrinhos é importante, e poderia enfocar o tema sob vários aspectos, cada um com seus pontos positivos e negativos. Considero, no entanto, este Projeto de Lei do Deputado Simplício Mário confuso, mal redigido, com muitas falhas e omissões, texto muito geral e vago, e com algumas determinações impossíveis de se colocar em prática.

A frase inicial do texto, que é repetida quase sem mudanças no Artigo 1º, diz uma coisa, mas o assunto principal do Projeto de Lei é outro. No início, “estabelece mecanismos de incentivo para produção, publicação e distribuição de revistas de quadrinhos nacionais”. No entanto, o cerne do Projeto de Lei é a obrigatoriedade de uma cota de 20% de publicação de quadrinhos nacionais. Ora, obrigar não é incentivar, na verdade um é o oposto do outro. É melhor esquecer esta frase inicial e o Artigo 1º e considerar a Lei como uma lei de cotas obrigatórias. Aproveito para dizer que não vejo nada errado em uma lei que obrigue as editoras a publicar uma certa porcentagem de quadrinhos nacionais. Todos nós somos obrigados a um monte de coisas. Somos obrigados a pagar impostos, a obedecer regras de trânsito, enfim, uma infinidade de obrigações. Ser obrigado a alguma coisa faz parte do contrato que define uma sociedade organizada. A luta que se deve travar não é para deixar de ser obrigado, mas para que as obrigações sejam justas. O ponto criticado no Projeto de Lei é que se apresentou como um mecanismo de incentivo, quando de fato não é. Mecanismo de incentivo seria, por exemplo, diminuição de impostos para publicação de quadrinhos nacionais. Mas este Projeto de Lei não menciona nada disso.

Voltando à análise do Projeto de Lei considerando que seja uma lei de cotas. O Artigo 2º está bem redigido, de forma bastante clara. “As editoras deverão publicar um porcentual mínimo de 20% de histórias em quadrinhos de origem nacional.” O parágrafo 2º estipula de forma clara como esta porcentagem irá crescendo gradualmente. O parágrafo 1º começa bem redigido, mas é atropelado no final. A redação correta seria: Considera-se história em quadrinhos de origem nacional aquela criada por artista brasileiro ou estrangeiro radicado no Brasil e que tenha sido produzida para empresa sediada no Brasil. É uma boa definição, engloba toda produção feita dentro do país para publicação original no próprio país. Inclui HQs de personagens estrangeiros, como Disney, feitas por estúdios brasileiros, e exclui HQs feitas por brasileiros para editoras estrangeiras, como Marvel e a DC, por exemplo. Com isso, procura-se valorizar o trabalho de produção feito por brasileiros e de publicação feito por empresa sediada no Brasil. Determinar se uma produção é brasileira ou se uma editora está sediada no Brasil é coisa fácil, não dá margem a dúvidas, portanto a posterior fiscalização do cumprimento da lei seria de fácil implementação. O artigo não impõe uma obrigatoriedade de “temática brasileira” nas HQs, algo bastante subjetivo, de difícil determinação.

Este Artigo 2º tem duas falhas gravíssimas. A primeira é 20% de quê? Do número de títulos? Do número de páginas produzidas? Da tiragem? Não tem sentido estipular 20% da tiragem, pois uma lei pode obrigar uma editora a publicar mas não um leitor a comprar. Portanto, a tiragem de cada revista tem que continuar definida pela lei de mercado. Se uma revista do Homem-Aranha vender mais do que uma revista nacional, paciência. O mais razoável é que os 20% sejam de páginas publicadas. A distribuição dessas páginas em quais e quantas revistas fica de acordo com a conveniência da editora. A outra falha desse Artigo 2º é que não se estabelece pena para o não cumprimento da cota. A editora é obrigada a publicar 20% de quadrinho nacional? É, e se não publicar, acontece o quê? Uma lei para ser cumprida precisa deixar clara a penalidade para seu não cumprimento.

O Artigo 3º teve boa intenção, mas da forma que foi redigido é totalmente irreal. A lei quer que o distribuidor também obedeça à cota de 20%. Mas o distribuidor não tem poder para dizer o que a editora deve produzir. Se a editora chega com um lote de revistas para distribuir e não tem nenhuma com material nacional, a distribuidora deve fazer o quê? Recusar o lote? O objetivo do artigo foi querer impedir que uma editora, para burlar a lei, imprimisse uma pequena quantidade de revistas com material nacional e não as enviasse para o distribuidor. O pensamento está correto, mas deve ser dirigido à editora. Ou seja, a editora é obrigada a publicar e entregar ao distribuidor a cota de 20%.

No Artigo 4º, o projeto quis incluir na obrigatoriedade de publicação também as tiras para jornais. Mas por que não manteve a cota de 20%, que pareceu boa para as revistas de banca, e, sem explicação, aumentou a cota para 50%? Há atualmente jornais que publicam mais de 50% de tiras brasileiras, a lei não impediria isso, mas para viabilizar a publicação de tiras em todos os jornais, seria coerente manter a cota mínima de 20%.

Os Artigos 5º e 6º são muito bonitos, mas totalmente inúteis, pois são suficientemente vagos para significar alguma coisa. Claro que o que está escrito nesses artigos têm importância, mas não creio que seja matéria para esta lei específica. Por exemplo, a criação desta ou daquela disciplina dentro de um determinado curso é atribuição das universidades sob a fiscalização do Conselho Federal de Educação. Também não creio que seja da alçada desta lei o tipo de programa a ser estabelecido pelas agências de fomento. Creio que há um grande equívoco nestes artigos. Uma lei deve ser objetiva, com determinações fáceis de colocar em prática.

O trecho inicial da justificação é uma sucessão de informações jogadas sem muita coerência, cuja quantidade de erros conceituais e dados falsos impressiona. A revista “O Tico-Tico” foi a primeira do mundo a trazer histórias completas? O que é esta ‘As Canções de Cego’, considerada a primeira HQ do mundo? A maioria dos autores brasileiros segue o estilo comics? E por aí vai. Mas, apesar deste “samba do cartunista doido”, a certa altura o texto traz informação importante. “O projeto de lei (…) leva em conta não apenas o potencial econômico do mercado consumidor brasileiro, que hoje beneficia apenas a indústria de entretenimento norte-americana e outras nacionalidades, mas também a importância de fomentar um elemento de identidade cultural e manifestação artística.” Este parágrafo está muito bem colocado. Enfatiza a importância de um quadrinho nacional dos pontos de vista cultural e econômico. Mais à frente, o texto vislumbra a produção de quadrinhos brasileiros como um produto de exportação e arrecadador de divisas. É preciso ter em mente essa possibilidade. Quando uma multinacional como a Panini se instala no país, de um lado, ela pode trazer de fora material para publicar aqui, mas, de outro, deve levar o material produzido aqui para fora.

Alguns comentários adicionais são necessários, mas agora sem ficar restrito ao texto do Projeto de Lei.

Muitas pessoas ficam incomodadas quando o assunto é uma lei de reserva de mercado para os quadrinhos nacionais. Algumas perdem todo o equilíbrio emocional e partem para agressões, no mínimo, verbais. A impressão que se tem é que uma pessoa assim não conseguiria viver sem esses quadrinhos estrangeiros. E no caso específico do Projeto de Lei do Deputado Simplício Mário, na pior hipótese, seria a redução de 20% da publicação de revistas com HQs estrangeiras. Isso se considerarmos que o mercado já está saturado e que para publicar 20% de quadrinho nacional precisaria diminuir 20% na publicação de quadrinho estrangeiro. Ou seja, uma redução de 20% nos quadrinhos estrangeiros já tem provocado reações extremadas em várias pessoas. Ora, qual é este quadrinho estrangeiro publicado no Brasil? Por acaso é a fina flor da produção internacional, aquele material que realmente faria falta à formação cultural de uma pessoa? Do volume total de quadrinhos estrangeiros publicado no Brasil, a grande maioria é totalmente dispensável. As fases atuais dos super-heróis da Marvel e DC constituem-se em verdadeiras afrontas ao leitor mais antigo. Essa Crise de sei lá o quê, esta guerra civil, tudo isso é uma verdadeira arapuca criativa. Os roteiristas entraram num beco sem saída. Logo, a solução será fazer de conta que isso não aconteceu para conseguirem criar novas histórias. Dos mangás, nem se fala. É um mais nojentinho que o outro. A grande maioria das obras de qualidade feita em outros países continua inédita por aqui. Só recentemente o leitor brasileiro pôde terminar de ler a série original de Ken Parker, que é da década de 1970. O mesmo em relação a Lobo Solitário. E no caso de Ken Parker ainda faltam várias histórias, sem perspectiva de saírem por aqui. Também só recentemente as histórias de Carl Barks tiveram publicação decente no Brasil. E as obras-primas do quadrinho argentino? “El Eternauta”, “Mort Cinder” e “Sherlock Time” são inéditas por aqui. “Alvar Mayor” teve publicação truncada já há algumas décadas. Nem merece comentário a salada que tem sido a publicação da linha Vertigo no Brasil. E as centenas de séries européias de qualidade, cadê? “Blake e Mortimer”, “Vagabundo dos Limbos”, “Valerian”, etc. Todo leitor brasileiro que busca trabalhos de maior qualidade tem sobrevivido muito bem nesses anos todos sem todo esse material. Qualquer pessoa pode muito bem sobreviver à diminuição de 20% desse atual lixo norte-americano e japonês. Pois, se não puder, o caso é grave e exige tratamento especializado. A boa notícia é que atualmente há tratamento para qualquer coisa. A má notícia é que o mesmo não se dá com a cura.

Outra questão muito alardeada é que uma obrigatoriedade de qualquer coisa é coisa de ditadura. Ou melhor, que num regime democrático cada um deve ter liberdade para comprar o que quiser. Ah, sim, “eu trabalhei, ganhei o meu dinheiro e compro o que eu quiser com ele”. Certo? Errado! Espero não estar desfazendo uma de suas mais caras ilusões, mas Deus não criou o Universo para girar em torno de você. Existe um interesse coletivo que é maior do que o interesse particular de cada um. A Constituição e suas leis deixam claro que o interesse da sociedade tem precedência sobre os interesses individuais. E cabe ao Estado o gerenciamento do país de modo que seu funcionamento seja estável. O que isso significa? Que o país como um todo deve ser capaz de gerar riquezas que sirvam primeiramente ao seu próprio povo. Se o que é produzido serve à população e há excedentes, estes podem ser exportados. Se o capital produzido é suficiente para os investimentos internos para manter e aprimorar a estrutura do país, e há sobra, esta pode ser gasta com importações. Se esta equação básica não é satisfeita, o país definha, empobrece, degenera, como já se viu muitas vezes na História mundial. Na própria História do Brasil, o desperdício de divisas por governos irresponsáveis tem sido mais a regra do que a exceção. Nos governos democráticos, procura-se usar uma série de mecanismos que não sejam visivelmente autoritários. Por exemplo, para evitar que a importação de determinados produtos destrua a indústria local, criam-se taxas de importação. Em certos casos pode-se mesmo proibir a importação de determinado produto. De uma maneira simplificada, a idéia é que toda área de atividade econômica, independentemente, fizesse cumprir o balanço necessário para a estabilidade do país. Ou seja, na área editorial, a maior parte da produção deveria ser de material impresso no país a partir de trabalhos feitos no país. O excedente poderia ser gasto com importações de publicações estrangeiras ou de material estrangeiro para publicação no país, desde que esta porcentagem não comprometesse a estabilidade do setor. E qual seria esta porcentagem? Certamente não é o 80% que o Projeto de Lei estipula. Quem imagina que um setor econômico possa sobreviver produzindo 20% do consumo e importando 80%? E, no entanto, é esta proporção definida no Projeto de Lei em análise que tem provocado a ira das pessoas que não suportariam viver sem os quadrinhos estrangeiros. Um país sério, como há tantos no mundo, seja com mecanismos mais autoritários ou com recursos mais democráticos, como tarifação ou leis de incentivo, não permitiria que algum de seus setores da atividade econômica ocupasse apenas uma faixa de 20% do mercado, sofrendo uma sangria de 80% dessas divisas para países estrangeiros. Um país sério estabeleceria mecanismos, quaisquer que fossem, que garantissem ao menos 80% da produção de um determinado setor a cargo da população do próprio país. É claro que uma sociedade moderna é bastante complexa e permite que em alguns setores a porcentagem de produção feita no país seja menor, compensada por uma produção maior em outros setores, de modo que no total a estabilidade se mantenha. O que isso significa é que o domínio quase total de quadrinhos estrangeiros nas bancas e livrarias brasileiras, com os pagamentos de direitos enviados para o exterior na quase totalidade, tem que ser compensado por outros setores de atividade econômica para que haja equilíbrio na economia geral do país. Então quando uma pessoa gasta seu dinheiro, que ganhou com o seu trabalho e sobre o qual tem todo o direito, comprando apenas quadrinhos de origem estrangeira, está lesando outros setores da atividade econômica que tiveram que produzir mais para compensar este desperdício. Como já foi dito, este tipo de coisa é permitido numa sociedade capitalista complexa sob regime democrático, e por isso cada um pode continuar gastando seu próprio dinheiro do jeito que quiser sem dar satisfação a ninguém, como se este dinheiro tivesse sido gerado por uma fonte metafísica absoluta, e não fosse o resultado de um emaranhado de relações de produção envolvendo uma quantidade inimaginável de pessoas efetivamente produzindo riquezas. Com exceção de um ou dois ermitões esquecidos nos cafundós do Judas, toda atividade econômica exercida por uma pessoa sofre influência do resto da sociedade, e, por sua vez, o influencia. Portanto, seu dinheiro não é tão seu assim. Para ele chegar até você, de um jeito ou de outro, seja vendendo biscoito, recebendo salário do governo ou pedindo mesada para a mamãe, ele não poderá ser desviado pelo caminho, porque um outro sujeito achou que tinha todo o direito de mandá-lo para fora do país em troca de um gibi importado.

Assim, vivemos nesta sociedade onde uma parcela da população gasta uma riqueza que não produziu em sua totalidade, enquanto outra parcela deverá compensar este gasto produzindo mais do que deveria. As revistas de quadrinhos são uma parcela, imagino que até bem pequena, em meio à quantidade de produtos estrangeiros que entram no país, limpando o excedente de riqueza gerado por setores realmente produtivos. Filmes, seriados, automóveis, equipamentos eletrônicos, roupas de grife, uma infinidade de coisas que poderiam ser produzidas por brasileiros, gerando empregos dentro do país, aumentando a renda média da população, e melhorando a sociedade como um todo. Por fim, esta defesa intransigente da liberdade de mercado, cada um faça o que quiser com o dinheiro que por ventura recebeu, não tem todo esse apoio incondicional da parte dos países ricos, quando o prejuízo é para eles. Os Estados Unidos, o berço desse capitalismo inconteste, não tem qualquer pudor em impedir importações que não lhes sejam convenientes, e toda a pressão que tem feito para que se feche o acordo da Alca não é por qualquer tipo de altruísmo ou idealismo.”

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ILLUSTRATION NOW EM SAMPA – TEX – TONTO – EURO BD – HISTORIETAS – QI



Landamento do livro

ILLUSTRATION NOW! PORTRAITS

Livraria da Vila

Amanha…

Bate papo com o editor da Taschen JULIUS WIEDEMANN e

os desenheiros de plantão GLAUCO DIÓGENES e KAKO.

LIVRARIA DA VILA

Al. Lorena, 1731, Piso Térreo – JARDINS

09 de Agosto de 2011

Terça Feira

Das19hs às 22hs

http://www.kakofonia.com

http://www.brazilcartoon.com.br/blog/ricearaujo/galeria/656

http://www.ilustracaodigital.com

QUADRO-A-QUADRO



http://quadro-a-quadro.blog.br/?p=8714

(Bira Dantas)

Resenhinha do lançamento da revista em Quadrinhos “São Jorge da Mata Escura”, em Salvador e em São Paulo.

ZE CARLOS E OS DESENHISTAS DE TEX



http://texwillerblog.com/wordpress/?p=29576

“A Gibicon a dois passos de casa.

Depois da minha longa aventura (numa viagem relâmpago) em Outubro do ano passado para conhecer Fabio Civitelli, na companhia da minha esposa e do meu filho John Lucas, aquando do 17º Fest Comix de São Paulo, agora tive a felicidade de receber o Tex e dois dos seus autores, o mesmo Fabio Civitelli que tinha conhecido em São Paulo, mas também, Lucio Filippucci, num fabuloso evento realizado na minha cidade, Curitiba, capital do Paraná, a Gibicon nº 0.

Foi muito gratificante participar do evento. O Fabio Civitelli e o Lucio Filippucci são grandes personalidades que fizeram a alegria de todos os presentes, desenhando para todos os texianos e eu mesmo que no Fest Comix não tinha conseguido um único desenho original e exclusivo, acabei desta vez conseguindo vários e de ambos os autores, assim como o meu filho , como poderão ver em algumas das fotos que ilustram o texto no blogue do Tex.

Foi fantástica esta primeira Gibicon em que estive presente e onde parecia uma criança já que a felicidade era tanta sobretudo por rever os velhos amigos e conhecer novos amigos e espero que no futuro venham outros eventos similares já que o Civitelli e o Filippucci foram de uma simpatia e disponibilidade únicas: nota 1000 para ambos! Inclusive o meu filho John Lucas também esteve sempre radiante pois teve o seu dia de glória junto dos Mestres italianos, ele que um dia também sonha vir a ser um desenhador profissional.”

BUMERANGUE

http://edtonto.blogspot.com



“O velho espírito que anda foi atraído pelo campo gravitacional do universo Pinacoderal da Parahyba e danou-se. Bangalla agora tem eleições, facadas ao vivo, linchamentos e bombas de pregos, e recebemos tudo em primeira mão do jornalista que voa. O Diego Gerlach tem a manha de contar uma história: sem cerimônia alguma somos empurrados pra lá e pra cá e atordoados descobrimos que tem um sentido naquilo tudo e dá vontade de continuar caminhando pelo labirinto. Foi nesse mundo que caiu o pobre fantasminha camarada, ditador de duendes e justiceiro da caveirinha. E ele nunca mais será o mesmo.

O Ano do Bumerangue foi produzida com o auxílio da revista Prego e os coletivos Máfia Líquida e Holístico Extrapiramidal, que o Senhor os ajude. É a primeira revista do Gerlach e vc não pode deixar de escrever a ele e pedir os zines Pinacoderal da Parahyba e Imploda quando se sentir lombrado que valem a pena tanto quanto.”

Ano do Bumerangue

21×29,7 cm, 28 páginas, pb, R$12,00

Diego Gerlach

EM PORTO ALEGRE VOCÊ

ENCONTRA TUDO DA TONTO EM:

FUZZ DISCOS

CRISTÓVÃO COLOMBO, 28A

SEG A SEX: 13H AS 18H

SÁBADO: 10H AS 16H

http://WWW.FUZZDISCOS.BLOGSPOT.COM

POSTER MONGA



“Este é Monga, um bárbaro peregrino que está sempre se metendo nas mais hilariantes situações. Veha rir e se esbaldar nas engraçadas aventuras deste personagem criado por Chris Lopes. Abaixo link do blog Lorde Kramus, ainda experimental, mas que já possui muitas informações sobre Lorde Kramus e o mundo da Era Primordial. Visite nossas páginas, veja nossos vídeos e passeie pela nossa galeria de arte, onde grandes talentos emprestam seus estilos para ilustrar o guerreiro Krorher e tornar real o mundo em que vive.”

http://lordekramus.blogspot.com/

MUSICA E ILUSTRAS DOS ANOS 20 E 30

http://www.youtube.com/watch?v=2-OKtqJGaW0&feature=related

EURO-DICAS DO PEDRO HUNTER

Para visitar o site do grupo:

http://br.groups.yahoo.com/group/EuroQuadrinhos/

“Primeiro álbum à venda na FNAC.

É mais um trabalho do incansável Jean Luc Istin:

http://www.studiokameleon.com/Istin/dotclear/index.php?category/Collections-Soleil/Space-Opera

Aqui o primeiro (e, por enquanto, único) álbum publicado:

http://soleilprod.com/album/2176/s%C3%A9rie/KHAAL+CHRONIQUES+D%27UN+EMPEREUR+GALACTIQUE/titre/Livre+premier

A dupla Valérie Mangin e Aleksa Gajic (d’O Flagelo dos Deuses, alguém

lembra?) está de volta com uma nova série:

http://soleilprod.com/album/2192/s%C3%A9rie/DRAKKO/titre/La+Treizi%C3%A8me+Horde

Curiosa mistura de fantasia e FC. Gajic parece ter saído um pouco da

“sombra” de Juan Gimenez, que lhe colocava sob um parâmetro de

comparação extremamente desfavorável, o que é um progresso.

Como o site da Soleil é, sem meias palavras, muito ruim, às vezes

descubro essas “surpresas”…A clássica criação de Moebius faz 35 anos e, para comemorar a data,

o blog da Humanoides bota no ar diversos vídeos:

http://www.humano.com/blog/le-blog-des-humanos/id/2994

Destaque para um episódio da série de animação (toda desenhada pelo

próprio Moebius!) e para um vídeo que mostra o autor desenhando o

personagem em menos de três minutos!

Vale dizer que o álbum original, recém-publicado no Brasil pela

Nemo, é bastante recomendado!

XIII

Quando a Panini lançou XIII, O

FINAL DA SÉRIE AINDA NÃO TINHA SIDO PUBLICADO NA FRANÇA!

Quando ele finalmente FOI publicado, a Panini já tinha parado de

publicar sua linha européia.

Eu bem que gostaria que eles fizessem um esforço só para publicar

essas últimas histórias (uma delas com arte do Jean Giraud!), mas

posso entender que eles não queriam refazer o contrato com a Dargaud

só para publicar UMA edição.

O que é uma pena. Eu estive no evento de lançamento dos álbuns na

loja Virgin dos Champs Élysées em Paris e tenho um monte de fotos

legais que poderiam ser incluídas em uma eventual edição. Os três

autores (Van Hamme, Vance e Giraud) estavam lá…”

HISTORIETAS PARA BAIXAR

Ya está disponible el # 21 de la revista NM

http://www.revistanm.com.ar

64 páginas con ciencia ficción, terror y fantasía escrita

originalmente en español, de distribución gratuita.

Cuentos de Neri Osorio, Rekacz, Valitutti, Giorno, Valenzuela, Kiefer,

Lucio Palacio y Santos.

Se la puede leer en línea o descargarla en sus versiones para lectura

sin conexión o imprimible desde “La Hemeroteca

http://www.revistanm.com.ar/content/hemero.html

RESENHA:

Capitão América: O Primeiro Vingador



DIVERSÃO PURA

– por André Lux, crítico-spam

http://tudo-em-cima.blogspot.com/

“O filme é muito bom e, por mais incrível que pareça, não tem nada de patriotadas irritantes pelas quais os estadunidenses são famosos.

Tinha tudo para dar errado mais esta adaptação de um super-herói da Marvel, a começar pelo nome “Capitão América”, que evoca as piores bravatas patrióticas pelas quais os estadunidenses são famosos.

Mas, por incrível que pareça, o filme é muito bom e não tem nada de patriotadas irritantes (que destruíram, por exemplo, “Invasão do Mundo: A Batalha de Los Angeles”). Pelo contrário, deram até um jeito de ridicularizar o herói quando é reduzido a um mero garoto propaganda do exército para angariar dinheiro em bônus de guerra.

O diretor Joe Johston, que veio dos efeitos especiais e não tem lá um currículo muito brilhante (seu filme melhorzinho era “Rocketeer”), até que se sai bem aqui, equilibrando satisfatoriamente cenas de ação com outras mais intimistas que ajudam a gerar simpatia pelos personagens, essencial para que esse tipo de filme funcione.

O desenho de produção é muito bom (bem diferente do horrível “Thor”) e evoca com maestria o clima dos anos 40 (a história passa em plena segunda guerra mundial). Ajuda muito o elenco, principalmente os coadjuvantes, que dão força ao ator principal Chris Evans como Capitão América (aqui num papel bem diferente do arrogante e cheio de si Tocha Humana que interpretou nos filmes do “Quarteto Fantástico”). Mas quem brilha é o sempre excelente Hugo Weaving, o eterno Sr. Smith de “Matrix”, como o vilão Caveira Vermelha.

Os efeitos especiais são bons e na medida certa, o que é sempre uma surpresa já que hoje em dia, depois do advento da computação gráfica, a maioria dos filmes de ficção e aventura desse tipo acabam poluídos pelo excesso deles. O irregular compositor Alan Silvestri, da trilogia “De Volta Para o Futuro”, acerta também ao compor uma trilha musical adequada e sem exageros, muito bem orquestrada e executada, que atua em favor do filme – principalmente nas cenas de ação.

O filme também tem bastante humor (do tipo inteligente, não igual ao “Thor”, onde quase todas cenas cômicas mostravam o herói batendo a cabeça em alguma coisa) e, maior dos méritos, não se leva a sério. Nesses quesitos lembra bastante o “Superman” de 1978, com Christopher Reeve. É diversão pura e sem pretensões além disso. Por tudo isso, vale a pena ser visto.”