CAUSOS DA AQC
(Bira Dantas)
Jayme Cortez, o grande mestre dos Quadrinhos de Terror (ilustrador fantástico e capista cinematográfico de mão cheia) votou na AQC. Este português autor de livros como “A Técnica do desenho”, “Manual prático do Ilustrador” e “Ilustração”, revolucionou o mercado de HQ no Brasil quando ao chegar em Terras Tupiniquins, descobriu que a maioria dos desenhistas copiava os Comics americanos. Colocou todo mundo a desenhar modelos vivos ou baseados em fotos. Talentos floresceram como Flávio Colin, Getúlio Delphin, Shimamoto, Nico Rosso, Izomar e tantos outros.
Fez sucesso danado desenhando revistas da editora La Selva.
Lançou o personagem Zodíako. Eu o conheci em 1977, quando visitei o estúdio do Maurício de Souza com um envelope cheio de desenhos de super-heróis. O Maurício gostou, mas disse que o Cortez poderia falar melhor de músculos e lutas. Me apresentou seu diretor de arte, que depois de bater um papo de meia hora e me falar de Hal Foster, Alex Raymond, Burne Hogarth e Neal Adams, me presenteou com “O Zodíako” (Yara Maura, mana do Mauricio, achou que era pesado pra mim -rs) e “A Técnica do Desenho”. Esse foi o estopim de um aprendizado que reverbera nos dias de hoje, o que me levou a caricaturar todos os desenhistas do livro: Orlando Pizzi, Jorge Scudelari, José Lanzelotti (que vi de relance, um dia de 1979, no estúdio do Ely Barbosa), Gutenberg, Sérgio Lima (tive a honra de conhecer este espetacular desenhista de Humor, Terror e Romance, que desenhou a Maga Patalógica na Abril e os Trapalhões pro Ely), Lyrio Aragão, Manoel Ferreira,Messias de Melo, Luiz Saydenberg, entre outros.
Postei no site Bigorna esta homenagem ao saudoso mestre, que me apresentou a tantos outros.
http://www.bigorna.net/index.php?secao=birazine&id=1237823783
Cortez tinha um senso de humor danado de bom. Eu o conheci pela segunda vez na AQC, em Sampa. Claro que ele nao se recordava de mim, 10 anos depois…
Naqueles tempos eu praticava capoeira com os mestres Eufraudisio e Mauricio, do Grupo Corrente Libertadora no Sindicato dos Quimicos de Sao Paulo.
E adotei o cumprimento de mãos, com voltas, reviravoltas, tapas e estraladas de dedos, com todos meus amigos. Cortez inclusive.
Uma bela noite, fomos ao lancamento de “A Arte de Jayme Cortez” (Press Editorial), editado pelo Franco de Rosa e Gualberto. Ao chegar na festa, antes de me cumprimentar, Cortez chamou dona Edna e me disse:
“Veja o que ensinei a ela!”
E fez o tal do cumprimento.
Eu o visitei certa vez, com Worney, Gual e Franco, para pegar a arte de um cartaz que ele havia feito para AQC (Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas SP).
Sua casa era um atelier completo e dona Edna, a parceira perfeita…
Tomamos inclusive um bom vinho do Porto.
Outra coisa que me comoveu foi encontra-lo na Eleição da AQC. Haviamos lançado uma chapa de Oposição e a Situação acabou não lançando Chapa. Corriam boatos que a gente ia acabar com a AQC, etc.
Cortez apareceu la e disse que fazia questão de votar numa Chapa que tivesse o nome do Gualberto e do Worney.
Quando morreu em 1987, foi uma grande comoção na AQC.
Depois de doarmos sangue no hospital, saímos todos pra tomar umas biritas (eu, Gual, Jal, Floreal, P.Batista, Marcatti, Worney, Guida, Spacca, Rocco e mais um monte de gente que não lembro) no bar em honra ao nosso grande amigo.
Cortez não se tornou apenas um grande nome do Quadrinho brasileiro.
Lutou para colocar muitos outros com ele em cima do pódio.
Grande honra ver minha cara, ao lado de Cortez, em meio a amigos ilustres.
Valeu, Cortez!
Texto publicado no Blog
http://jaymecortez.blogspot.com/2011/04/novo-bira-dantas-inaugura-homenagens-ao.html
WIKIPEDIA
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jaime_Cortez
EN ESPANOL
Publicado no fotolog
http://www.fotolog.com.br/art3_xpresion/80383142
El gran maestro del cómic de terror, ilustrador y artista excepcional. Este autor portugués de libros como “La Técnica de Dibujo”, “Manual práctico de Illustrator” y la “Ilustración”,revolucionó el mercado del cómic en Brasil en que la mayoría de diseñadores copiaban los Comics americanos. Puso a todo el mundo para dibujar modelos en vivo o en base a fotos. Talento floreció como Flavio Colin, Delphin Getúlio, Shimamoto, Nico Rosso Izom y muchos otros.
Fue un éxito de editor de la revista La Selva.
Lo conocí en 1977 cuando visitó el estudio de Mauricio de Souza con un sobre lleno de dibujos de superhéroes. Mauricio le gustó, pero dijo que Cortés podría hablar mejor de los músculos y peleas. Me presentó a su director de arte, que después de una charla de media hora hablando de mí y Hal Foster, Alex Raymond, Burne Hogarth, y Neal Adams, me presentó con “Zodiaco” y “Dibujo Técnico”.
Cortés tenía un sentido del humor muy bueno. Me encontré con él por segunda vez en AQC, en Sao Paulo.
En aquella época yo practicaba capoeira y adopté el cumplimiento de las manos, con giros, vueltas, las tapas y los dedos agrietados, con todos mis amigos. incluido Cortés.
Una noche fuimos a lanzamiento de “El arte de Jayme Cortez” (Press Publishing), editado por Franco de Rosa y Gualberto. Al llegar a la fiesta, antes de saludar a mi, llamó su mujer y me dijo:
“Mira lo que le enseñó!”
Y su mujer ha hecho tal cumplimiento.
Tenia en su casa un estudio completo …
Incluso, un vino de buen puerto.
HISTORIETA EN BRASIL
http://es.wikipedia.org/wiki/Historieta_en_el_Brasil
A Gazeta Juvenil, dirigida por Messias de Melo, albergando a numerosos dibujantes locales (Jayme Cortez Martins, Zaé Jr.
LAMBIEK (IN ENGLISH)
http://lambiek.net/artists/c/cortez_jayme.htm
Portuguese comic artist Jayme Cortez began his career in the magazine O Mosquito as an apprentice of Eduardo Teixeira Coelho. For this magazine, he created various comics, like the series ‘Os 2 Amigos’. In 1947, he emigrated to Brazil, where he created the comics ‘Caça aos Tubarões’ and ‘O Guarany’ for the journal Diário da Noite. In 1948, he worked with Messias de Melo for Gazeta Juvenil and Gazeta Esportiva. Later, he began working for the McCann Ericson advertising company. Jayme Cortez has won several prizes for his illustrations, and his work has been exhibited in Brazil’s most important museum, the Masp in São Paulo.
DOWLOAD LIVRO DE CORTEZ
http://hqpoint.blogspot.com/2010_01_24_archive.html
Caricaturas dos Mestres do Quadrinho no Brasil, apresentados no livro de Cortez.
http://caricasdobira.blogspot.com/2009_02_01_archive.html
GALERIA
http://www.nostalgiadoterror.com/hqnostalgia/slides/jayme_cortez.html
(visto no site da Secretaria de ESTADO da CULTURA – SP)
“A SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA torna público o CONCURSO que fará realizar visando à seleção de projetos de CRIAÇÃO E PUBLICAÇÃO DE HISTÓRIA EM QUADRINHOS para apoio cultural, com observância na Lei Federal nº 8.666 de 21 de junho de 1993, Lei Federal nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 (Lei de Direitos Autorais), no que couber, na Lei Estadual nº 6.544, de 22 de novembro de 1989, e alterações posteriores, Lei Estadual nº 12.268, de 20 de fevereiro de 2006, bem como toda a legislação complementar relacionada ao ProAC, e em conformidade com as condições e exigências” estabelecidas neste Edital e seus anexos”.
–
Acesse aqui para baixar o edital
CARICATURA ATRAVES DOS TEMPOS
(Bira Dantas)
Podemos ver detalhes caricaturais em muitos momentos da humanidade:
22.000 ATRAS
A Venus de Willendorf (estatueta com 11,1 cm) foi descoberta em 1908 num sítio arqueológico na Áustria.
Trazia detalhes caricaturais exagerados que representavam a fertilidade, muito importante em tempos em que sobreviver era uma tarefa complicada.
EGITO, 3.200 a.C.
Hathor, deusa das mulheres, cujo desenho curiosamente traz orelhas exageradas.
ROMA, 286 a.C.
Desenhista desconhecido retratou em caricaturas. gladiadores lutando com leoes.
ROMA 140 a.C.
Desenho riscado num muro mostrava o perfil do morador com um enorme nariz.
FIRENZE, 1480
Apesar de ter encarado a Caricatura como mais um degrau para atingir o ideal do Homem Universal, não se pode negar que a Caricatura proporcionou à obra de Leonardo da Vinci um dos poucos momentos de contato com o psiquismo humano.
ROMA, 1723
Caricatura de Vivaldi feita por P.L.Ghezzi.
REINO UNIDO, 1788
Thomas Rowlandson ficou famoso por seus cartuns eroticos.
REINO UNIDO, 1792
James Gillray foi um caricaturista britânico famoso pelas suas sátiras políticas e sociais feitas em gravuras, publicadas principalmente entre 1792 e 1810.
PARIS, 1831
Honoré Daumier foi caricaturista, chargista, pintor e ilustrador francês, conhecido em seu tempo como o “Michelangelo da caricatura”. Atualmente ele também é considerado um dos mestres da litografia e um dos pioneiros do naturalismo. Sua caricatura Gargântua, que ridicularizava o rei Luís Filipe, custou-lhe seis meses de prisão em 1831. Privado da liberdade, o ilustrador matava o tempo retratando os presos. Já em liberdade, assinou um contrato com a revista La Caricature e mais tarde com a célebre Le Charivari.
São conhecidas mais de 4 000 litografias de Daumier. De fato, ele foi um dos litógrafos mais especializados. Nelas reproduziu uma visão crítica, às vezes irônica, às vezes direta e certeira, dos acontecimentos de sua época.
PARIS, 1855
Monet tinha um grande senso de humor, mas não ia muito bem na escola. Não prestava atenção as aulas e passava a maior parte do tempo desenhando caricaturas. Claude tornou-se um ótimo caricaturista. Já adolescente era pago por algumas pessoas que também tinham senso de humor para que fizesse caricatura delas, como Léon Marchon, advogado.
SEC. XIX
Toulousse-Lautrec
Testemunha da vida noturna de Montmartre, Henri não apenas fez pinturas, como também cartazes promocionais dos cabarés e teatros, fazendo-se presente na revolução da publicidade do século XIX, onde a arte deixa de ser patrocinada e financiada apenas pela Igreja e os nobres, para ser comprada e utilizada pelo comércio crescente gerado pela revolução industrial. O cartaz litográfico colorido é uma nova ferramenta de divulgação de locais de lazer parisienses. Trilhando o caminho de Jules Chéret, assim como Alfons Mucha, Toulouse-Lautrec revolucionou o design gráfico dos cartazes, definindo o estilo que seria conhecido como Art Nouveau.
ANGELO AGOSTINI
http://pt.wikipedia.org/wiki/Angelo_Agostini
(Vercelli, 1843 — Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 1910) foi um desenhista italiano que firmou carreira no Brasil. Um dos primeiros cartunistas brasileiros, foi o mais importante artista gráfico do Segundo Reinado.
Em 1864 deu início à carreira de cartunista, quando fundou o Diabo Coxo, o primeiro jornal ilustrado publicado em São Paulo, e que contava com textos do poeta abolicionista Luís Gama. Este periódico, apesar de ter obtido repercussão, teve duração efêmera, sendo fechado em 1865. O artista lançou, no ano seguinte (1866) o Cabrião, cuja sede chegou a ser depredada, devido aos constantes ataques de Agostino ao clero e às elites escravocratas paulistas. Este periódico veio a falir em 1867.
O artista mudou-se para o Rio de Janeiro, onde prosseguiu desenvolvendo intensa atividade em favor da abolição da escravatura, pelo que realizava diversas representações satíricas de D. Pedro II. Aqui colaborou, tanto com desenhos quanto com textos, com as publicações O Mosquito e Vida Fluminense. Nesta última, publicou, a 30 de Janeiro de 1869, Nhô-Quim, ou Impressões de uma Viagem à Corte, considerada a primeira história em quadrinhos brasileira e uma das mais antigas do mundo.
Fundou, em 1 de janeiro de 1876, a Revista Illustrada, um marco editorial no país à época. Nela criou o personagem Zé Caipora (1883), que foi retomado em O Malho e, posteriormente, na Don Quixote. Este foi republicado, em fascículos, em 1886, o que, para alguns autores, foi a primeira revista de quadrinhos com um personagem fixo a ser lançada no Brasil.
BORDALO PINHEIRO
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rafael_Bordalo_Pinheiro
(Lisboa, 21 de Março de 1846 — 23 de Janeiro de 1905) foi um artista português, de obra vasta dispersa por largas dezenas de livros e publicações, precursor do cartaz artístico em Portugal, desenhador, aguarelista, ilustrador, decorador, caricaturista político e social, jornalista, ceramista e professor. O seu nome está intimamente ligado à caricatura portuguesa, à qual deu um grande impulso, imprimindo-lhe um estilo próprio que a levou a uma visibilidade nunca antes atingida. É o autor da representação popular do Zé Povinho, que se veio a tornar num símbolo do povo português. Entre seus irmãos estava o pintor Columbano Bordalo Pinheiro.
O Museu Rafael Bordalo Pinheiro, em Lisboa, reúne a sua obra.
WINSOR McCAY
(26 de setembro de 1867(?) – 26 de julho de 1934) foi um cartunista e animador estadunidense.
Artista prolífico, McCay foi pioneiro na técnica de desenhos animados, criando um padrão que seria seguido por Walt Disney e outros em décadas seguintes. Suas duas criações mais conhecidas foram a tira semanal Little Nemo in Slumberland, publicada de 1905 a 1914 e de 1924 a 1927, e a animação Gertie the Dinosaur, criada em 1914.
Seu trabalho nas tiras de jornal influenciou gerações de artistas, incluindo nomes como Moebius, Chris Ware, William Joyce e Maurice Sendak.
CARICATURA NO INICIO DO SECULO XX
Al Hirschfeld (1903-2003) foi um famoso ilustrador do jornal The New York Times, cujos desenhos inspiraram a animação do segmento ao som de Rhapsody in Blue, de George Gershwin, no filme de animação Fantasia 2000.
Sua linha elegante e estilosa, criava caricaturas simples, objetivas e geniais.
http://www.alhirschfeld.com
CARICATURA MODERNA
David Levine iniciou sua carreira por volta de 1940, como grande critico caricaturista norte-americano, faleceu em 2009.
Certamente ele marcou gerações com suas caricaturas estilosas: distorção na medida, sem exageros melodramáticos, bico-de-pena elegante, luz e sombra marcantes.
“David Levine, talvez o maior caricaturista desde os tempos de Daumier, não poderá registrar a era Barack Obama, que começa agora. Sua visão foi afetada por uma degeneração macular e tornou hesitante o traço preciso com o qual, há quase cinquenta anos, demole biografias e ilumina, satiriza e alfineta todos os presidentes americanos do século XX. Um drama agudo feriu a celebrada revista literária The New York Review of Books ao longo de todo o ano de 2006.
Nada a ver com o -conteúdo de algum de seus artigos sobre política ou cultura. Nem com as discussões tipicamente biliosas de sua seção de cartas. Ou com os anúncios pessoais altamente instigantes da última página. O drama se desenrolou em torno das magistrais ilustrações do caricaturista David Levine, que há 45 anos se confundiam com a identidade da revista.”
http://www.davidlevineart.com
REVISTA CARETA
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Revista_Careta.jpg
Foi uma revista humorística brasileira que circulou de 1908 a 1960. Periódico de excelente padrão gráfico e editorial, foi fundado por Jorge Schmidt e teve entre seus colaboradores alguns dos melhores chargistas do país, como Raul e J. Carlos (diretor e ilustrador exclusivo da revista até 1921).
Baixe aqui:
http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_periodicos/careta/careta_anos.htm
PASQUIM
O Pasquim foi um semanário brasileiro editado entre 26 de junho de 1969 e 11 de novembro de 1991, reconhecido por seu papel de oposição ao regime militar.
De uma tiragem inicial de 20 mil exemplares, que a princípio parecia exagerada, o semanário (que sempre se definia como um hebdomadário) atingiu a marca de mais de 200 mil em seu auge, em meados dos anos 1970, se tornando um dos maiores fenômenos do mercado editorial brasileiro.
A princípio uma publicação comportamental (falava sobre sexo, drogas, feminismo e divórcio, entre outros) O Pasquim foi se tornando mais politizado à medida que aumentava a repressão da ditadura, principalmente após a promulgação do repressivo ato AI-5. O Pasquim passou então a ser porta-voz da indignação social brasileira.
CRIATIVIDADE
Os franceses Mulatier, Morchoisne, Rampal e Ricord formaram um grupo coeso que fazia caricaturas a partir de animais, legumes ou frutas. Fizeram enorme sucesso nos anos 70 e 80, publicaram muitos livros pela editora Graphic Grins. O seu grau de detalhismo com lapis de cor aquarelavel era impressionante.
http://www.ricord.fr/class6_en.swf
http://www.ricord.fr
OS FRANCESES FIZERAM ESCOLA NO RESTO DO MUNDO
Nascido em 1958 no Congo, o africano Jan Op De Beeck mudou-se para a Belgica e iniciou uma promissora carreira, passando a ser referencia em caricatura no pais da melhor cerveja do mundo. Ele se diverte fazendo caricas dos colegas de profissao.
http://www.opdebeeck.com
PROFISSIONALISMO
Sebastian Kruger desponta na Alemanha no fim dos anos 80, fortemente influenciado pela Escola de Artes que lhe capacitou a pintar em qualquer estilo, do cubista ao hiper-realista. Tornou-se um dos caricaturistas mais bem sucedidos do mundo, conseguindo valores de 5 a 10 mil dolares em suas telas pintadas com tinta acrilica e que fazem parte de acervos de nomes como Shwarzenegger, Mick Jagger, Stallone, entre outros.
Um de seus maiores projetos foi uma turne com os Rolling Stones pela Europa, enquanto faziam shows ele fez inumeros apontamentos que resultaram em um livro monumental.
http://www.sebastiankruger.org
BUNDAS
http://tateandoamarras.blogspot.com/2009/07/ziraldo-e-revista-bundas.html
Há dez anos (junho de 1999) Ziraldo lançou, pela Editora Pererê, a revista Bundas. Que saiu de circulação no ano seguinte (não por censura, mas por problemas financeiros). Colaboravam com a revista, gente do quilate de Millôr e Jaguar. E assim lançaram Bundas: “a revista que é a cara do Brasil”; “quem mostra a bunda em Caras, não mostra a cara em Bundas”. A revista não era exatamente e estritamente uma anti- Caras (a revista de “celebridades globais”), era muito mais que isso, de quebra era uma espécie de oposição a Caras. Até porque, dizia Ziraldo, ele não descartava a possibilidade de que um dia pudessem ser unidas Caras e Bundas (creio que com Bundas pondo vergonha na Caras).
PRA NAO DIZER QUE NAO FALEI DE LAERTE, ANGELI, ZIRALDO, FORTUNA, GLAUCO, SPACCA, CAU GOMES, RAY COSTA, MATTIAS, AMORIM, HENFIL, MARIANO, IQUE, MAURICIO RICARDO, CLAUDIO, PAULO BRANCO, JR LOPES, FERNANDES, MANO HEAD, LEZIO JR, BERTONI, DALCIO, ROSSI, CARCAMO, BAPTISTAO, JAL, PAULO E CHICO CARUSO…
E tantos outros que deixei de falar aqui, mas que aprecio suas formas de distorcer, arte-finalizar, colorir…
Leiam os artigos de amigos como Ze Grauna e o site do Salao de Humor de Piracicaba, onde pode se encontrar as caricaturas premiadas ano a ano.
http://blogs.ocorreiodopovo.com.br/caricato/curiosidades-sobre-caricaturas-–-5/
http://www.artefatocultural.com.br/portal/index.php?secao=colunistas_completa&id_noticia=441&colunista=Z%E9%20Roberto%20Gra%FAna&subsecao=114
http://salaodehumor.piracicaba.sp.gov.br/humor/
A CARICATURA NO PORTAL EMDIV
http://www.emdiv.com.br/arte/enciclopediadaarte/685-caricatura-historia-e-caracteristicas.html
“Chama-se caricatura todo desenho que acentua detalhes ridículos. O desenho caricatural constitui um gênero de cunho satírico, mas não obrigatoriamente cômico. A caricatura é a reprodução gráfica de uma pessoa, animal ou coisa, de uma cena ou episódio, exagerando-se certos aspectos com intenção satírica, burlesca ou crítica. O vocábulo (do italiano caricatura, de caricare, “carregar”, “acentuar”) foi utilizado pela primeira vez em 1646, para designar uma série de desenhos satíricos de Agostino Carracci que focalizava tipos populares de Bolonha. O termo, porém, já fazia parte do jargão artístico.
A princípio considerada mero divertimento, a caricatura tornou-se importante atividade artística. Entre seus cultores incluem-se diversos nomes significativos na história das artes visuais. A propensão para o caricatural ocorre em todos os artistas de tendência expressionista – não fora o expressionismo, mais do que um simples estilo, uma forma original de conceber o mundo e a existência. De certo modo, cultivaram a caricatura, ou sofreram sua influência, grandes artistas de todos os tempos, como Bosch e Quentin Metsys, Leonardo da Vinci e Arcimboldo, Jacques Callot e Goya, Ensor e George Grosz. Os “Caprichos” de Goya, por exemplo, têm linguagem afim à da caricatura, cuja intenção mais profunda não é ridicularizar nem provocar o riso fácil, e sim, como escreveu Claude Henri Watelet em 1792, “fixar os caracteres e as expressões”.
Outra característica da caricatura é transcender o individual, para particularizar o coletivo de uma época ou de um povo: a figura de John Bull, por exemplo, criada por Sir John Tenniel e John Leech, mais que um desenho caricato, é um símbolo do povo britânico, de suas mais íntimas convicções. Como bem observou o brasileiro Herman Lima, o personagem ideal John Bull terminou “representado em pessoa por Winston Churchill, mostrando assim o poder verdadeiramente divinatório dos caricaturistas que primeiro o idealizaram”. Do mesmo modo, Tio Sam, de Thomas Nast (em boa parte inspirado em Abraham Lincoln), ultrapassa a condição de caricatura, que teve inicialmente, para caracterizar o americano, externa e intimamente considerado.
Transcende também a caricatura o domínio do puramente visual. Já em 1857, Baudelaire escrevia ter ela direito às atenções de historiadores, arqueólogos e filósofos. Pode ser-lhe aplicado o que Baudelaire afirmou da obra de Honoré Daumier: “Por ela, o povo podia falar ao povo.” Não admira que, nos regimes autoritários, toda vez que a manifestação do pensamento se vê cerceada ou suprimida, caiba papel de destaque aos caricaturistas.
O cartoon, gênero criado pelos ingleses, caracteriza-se basicamente por seu aspecto anedótico. Compõe-se geralmente de um desenho e pode vir acompanhado ou não de palavras. Do cartoon em seqüência surgiu a história em quadrinhos. Já o desenho de humor explora os aspectos não-anedóticos dos fatos e tem no acontecimento contemporâneo sua matéria-prima, focalizando-o em geral de modo ameno, embora às vezes assuma o caráter de humor negro.
A caricatura já era conhecida dos egípcios (o museu de Turim guarda um papiro que retrata o faraó Ramsés II com orelhas de burro), gregos (pinturas em vasos) e romanos (afrescos de Pompéia e Herculano). Dela se utilizaram arquitetos e escultores românicos e góticos nas fachadas e capitéis das catedrais, e com ela miniaturistas preencheram as margens de centenas de manuscritos, mesmo de alguns acentuadamente religiosos. Como arte independente, porém, a caricatura é fruto da Renascença, devendo-se a Annibale Carracci o primeiro exemplar do gênero, hoje no museu de Estocolmo: um desenho que representa um casal de cantores italianos, feito em 1600.
A época dos que se dedicaram à caricatura como uma arte autônoma teve início com Pier Leone Ghezzi (1674-1755). Até então, essa atividade era praticada quase exclusivamente por pintores em momentos de descanso de seus trabalhos “sérios”. A partir do século XVIII, a caricatura floresceu, primeiro com Romeyn de Hooghe, nos Países Baixos, e logo depois com William Hogarth, pai da caricatura britânica e da caricatura social, entre cujos continuadores podem ser mencionados Thomas Rowlandson e George Cruikshank. Em oposição à caricatura pessoal, surge, com George Townshend (1724-1807), em fins do século XVIII, a caricatura política, que iria ter seu mais notável representante em James Gillray (1757-1815).
A invenção da litografia pelo alemão Aloys Senefelder, nos últimos anos do século XVIII, contribuiu bastante para a divulgação da caricatura. Até então, o caricaturista utilizava apenas matrizes de metal, gravando o desenho em folhas soltas, com poucas possibilidades de divulgação de seus trabalhos – os quais nunca ultrapassavam os círculos socialmente mais elevados da população. A litografia, possibilitando grandes tiragens e preços menores, facilitou a disseminação da caricatura.
Logo em seguida, e ainda como conseqüência direta da litografia, surgiram os periódicos especialmente dedicados à caricatura, entre os quais o semanário La Caricature (1830) e o diário Le Charivari, franceses, ambos fundados por Charles Philipon. À ação estimulante de Philipon deve a história da caricatura alguns de seus nomes mais ilustres, como Grandville (Jean Ignace Isidore Gérard), Gustave Doré, Cavarni e, sobretudo, Honoré Daumier – talvez o maior caricaturista de todos os tempos, autor de 3.958 litografias, entre as quais dezenas de obras-primas, incomparáveis ao mesmo tempo pelo apuro técnico, expressividade e espírito crítico.
Na senda aberta por La Caricature, logo apareceriam numerosos outros periódicos, em toda a Europa, entre eles, na Inglaterra, Punch (1841) – intimamente ligado à história do desenho de humor, à caricatura de índole social – e Simplicissimus (1896), na Alemanha.
Entre os mais famosos caricaturistas do século XIX encontram-se Philibert Louis Debucourt, Louis-Léopold Boilly, Jean-Baptiste Isabey e Henri Monnier, na França; Robert Seymour, John Doyle e seu filho, Richard Doyle, John Leech, John Tenniel e d’Orsay, na Grã-Bretanha; Thomas Nast, Joseph Keppler e Bernhard Gillam, nos Estados Unidos; Virgínio, na Itália, e Eduard Schleich, na Alemanha. No período de transição, a meio caminho entre os séculos XIX e XX, destacam-se os nomes dos ingleses Carlo Pellegrini (Ape) e Max Beerbohm; dos franceses Caran d’Ache (Emmanuel Poiré), Jean-Louis Forain e Toulouse-Lautrec; do sueco Olaf Gulbransson, do alemão Eduard Thöny.
No século XX, período das grandes conflagrações internacionais, das convulsões sociais, das ideologias totalitárias, a caricatura encontraria farto material a explorar, com destaque para nomes como os de Charles Dana Gibson e Art Yong nos Estados Unidos, David Low no Reino Unido, Louis Raemaekers nos Países Baixos, Sennep (Jean-Jacques Pennès) na França e Fritz Meinhard na Alemanha.
No que diz respeito ao cartoon, merecem menção especial Wilhelm Busch e Edward Lear, George Belcher e Aubrey Beardsley, Constantin Guys e Eugène Lami, no século XIX; Saul Steinberg, André François, Manzi, Chaval (Yvan Le Louarn) Tomi Ungerer, Miguel Covarrubias e Ralph Barton, no século XX.
CARICATURA NO BRASIL
A dar-se crédito a Rodrigo José Ferreira Bretas, primeiro biógrafo do Aleijadinho, caberia ao famoso escultor e arquiteto mineiro do século XVIII a prioridade na história da caricatura brasileira. Bretas afirma ter o Aleijadinho reproduzido, em um grupo de são Jorge com o dragão, os traços de certo coronel José Romão, seu desafeto. Todavia, o verdadeiro iniciador da caricatura no Brasil foi Manuel de Araújo Porto Alegre, que publicou a primeira caricatura, anonimamente, no Jornal do Comércio de 14 de dezembro de 1837: uma sátira ao jornalista Justiniano José da Rocha, inimigo do artista.
O primeiro periódico a imprimir caricaturas foi a Lanterna Mágica, publicado no Rio de Janeiro entre 1844 e 1845, possivelmente por iniciativa de Araújo Porto Alegre. O mais notável caricaturista da época foi, porém, Rafael Mendes de Carvalho, colaborador daquele periódico. Número razoável de caricaturas anônimas, quase todas litografadas em estabelecimentos como o de Frederico Guilherme Briggs, surge no Rio de Janeiro em fins da primeira metade do século XIX: são, na maior parte, caricaturas políticas, de grande virulência.
Ao lado de tais caricaturas soltas, vendidas separadamente em papelarias, surgem publicações como O Caricaturista, que sucedeu ao Sete de Abril, todas de vida efêmera. Mais importância teriam a Marmota Fluminense (1849) e o Charivari Nacional (1862). Na Vida Fluminense (1868) colaboraria desde o primeiro número Ângelo Agostini, um dos maiores caricaturistas brasileiros do século XIX. Em 1875, o pintor português Rafael Bordalo Pinheiro fixa-se no Rio e passa a colaborar com caricaturas em O Mosquito e em outras publicações do gênero.
Outro famoso pintor que publicou caricaturas na imprensa carioca foi Pedro Américo, secundado por Aurélio de Figueiredo e Décio Vilares. Em 1876, Agostini publicou o primeiro número da Revista Ilustrada, a que Joaquim Nabuco chamaria, anos depois, “Bíblia da Abolição dos que não sabem ler”, tal o empenho com que se lançou em prol da emancipação dos escravos no Brasil.
O ano de 1900 inaugurou uma fase nova na história da caricatura brasileira, com a fundação da Revista da Semana, por Álvaro de Tefé, de volta da Europa, de onde trouxera novos processos técnicos de impressão: o fotozinco e a fotogravura. Pela mesma época surgem no Rio de Janeiro três grandes caricaturistas: Raul Pederneiras (Raul), Calixto Cordeiro (K. Lixto) e J. Carlos, que podem ser considerados os primeiros caricaturistas verdadeiramente brasileiros. O aparecimento de jornais e revistas possibilitaria amplo desenvolvimento à caricatura de cunho social e político.
J. Carlos foi o mais completo caricaturista brasileiro dessa fase, tendo praticado de modo superior todas as modalidades da caricatura – do portrait-charge à sátira política, e da ilustração à crítica social. Nesse período destaca-se também Voltolino, em São Paulo. Por volta de 1930, começariam a surgir na imprensa novos caricaturistas, que já se distinguiam pela maior modernidade do traço e pelo modo contemporâneo de encarar o motivo. Dentre esses, destacam-se os portrait-chargistas Andrés Guevara, paraguaio, Enrique Figueroa, mexicano, Alvarus (Álvaro Cotrim) e Mendez (Mário Mendes).
Dos caricaturistas desse período, alguns dos mais importantes são: Max Yantok, cujo traço era arrojado para a época, Antônio Gabriel Nássara, de traço bastante sintético, Gil, Alfredo Storni, Vasco Lima, Seth (Álvaro Marins), Luís Peixoto, Emiliano Di Cavalcanti, Ramos Lobão, Emílio Cardoso Aires, Fritz (Anísio Oscar Mota) e Rian (Nair de Teffé), a primeira mulher caricaturista do Brasil.
A caricatura política declinou em 1937, com a implantação do Estado Novo, que instaurou a censura prévia. A segunda guerra mundial, porém, deu ensejo a sátiras notáveis contra os regimes totalitários, da parte de J. Carlos, Belmonte (Benedito Barreto), criador do Juca Pato, Téo (Djalma Ferreira), Andrès Guevara e Augusto Rodrigues, então muito moço. Entre fins da década de 1940 e início de 1950, surgem Hilde Weber na charge política, Péricles (Péricles de Andrade Maranhão), criador da figura do Amigo da Onça, e o humor popular de Carlos Estêvão.
Sobressai nesse período o humorista Millôr Fernandes, que abriu caminho para o aparecimento, nos anos 60 e 70, de caricaturistas como Ziraldo (Ziraldo Alves Pinto), Borjalo (Mauro Borja Lopes), Fortuna (Reginaldo Azevedo), Jaguar (Sérgio Jaguaribe), Claudius (Claudius Ceccon), Appe (Amilde Pedrosa), Lan (Franco Vaselli), e especialmente, pela essencialidade do traço, Henfil (Henrique Souza Filho). Na década de 1980 e 1990 sobressaíram-se Luís Fernando Veríssimo, Miguel Paiva e, na charge política, Chico Caruso.”
QUADRINHOS NO CCJ, EM SAMPA
OFICINA E PALESTRA COM BIRA DANTAS
http://escuta.estudiolivre.org/2011/04/07/programa-de-formacao-em-hq-e-zine-2/
Neste domingo (1 de maio).
Das 10h30 as 13h00, na HQteca
Oficina de caricatura, com detalhes historicos, apresentando-se varios estilos de caricatura, culminando com caricaturas feitas pelos participantes.
Das 14h30 as 16h00, no Espaco Sarau
Palestra “Quadrinhos no Brasil e na Asia – a Nova Onda e a Invasao Coreana” sobre o recente contato com artistas e agentes da Komacon, Apwinc, Topaz e River&Creek, representantes do Manhwa, quadrinho coreano. Festival de Cartoon Sicaf (Coreia do Sul) e Redman Art (China).
Isso tudo faz parte do Programa de Formacao em HQ e Zine, organizado por Gaz Andraus no Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso, V. Nova Cachoerinha, Sampa.
Av. Dep. Emilio Carlos, 3.641.
Fone (11) 3884.2466
O QUE FALOU CADU SIMOES
Oficina de Webcomics no Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso
(Postado por Cadu Simões, antes da Oficina))
http://cadusimoes.com/2011/04/oficina-de-webcomics-no-centro-cultural-da-juventude-ruth-cardoso/
“No próximo dia 14, quinta-feira, às 16h, irei ministrar uma oficina de Webcomics no Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso. Essa oficina faz parte de uma série de atividades relacionadas a quadrinhos que está acontecendo no CCJ, e estão sendo organizadas pelo Gazy Andraus.
Como é típico na minhas oficinas de webcomics, essa também será voltada tanto aos quadrinistas iniciantes que estão começando seus primeiros quadrinhos e escolheram a Internet como porta de entrada (e aliás, não existe meio mais fácil pra começar) quanto aos profissionais que já publicam quadrinhos de forma impressa, mas gostariam de adentrar também a esse universo dos quadrinhos digitais.
Eu início a oficina dando um histórico de como houve a migração dos quadrinhos pra Internet, e também um panorama geral de como está o mercado atual de webcomics e quadrinhos digitais ( e está cada vez mais aquecido com a popularização das Tablets).
Em seguida abordo a parte da produção da webcomics em si, separando-a em três tópicos: primeiro mostrarei as principais ferramentas de publicação na Internet (também conhecidos pela sigla SGC – Sistema de Gestão de Conteúdo), desde as genéricas como o Blogger e o Tumblr, até as criadas especificamente para webcomics, como é o caso do ComicPress para o WordPress (que aliás, é o que eu uso em meus blogs).
Em segundo, falarei sobre as principais formas de divulgação de sua webcomics, seja usando sistemas pagos de propaganda na Internet, como o AdWords, seja através de um uso eficiente das redes sociais, como Twitter, Orkut e Facebook.
E em terceiro, abordarei como monetizar e ganhar dinheiro com sua webcomics, que pode ser feito basicamente de três modos; através de banners de propaganda como o AdSense e o boo-box; por merchandising, vendendo produtos relacionados a seus quadrinhos, como camisetas, chaveiros e canecas, em uma loja virtual disponível no próprio site de sua webcomics; ou através da venda direta de seus quadrinhos, seja a versão virtual, em tablets, celulares e demais dispositivos móveis, seja uma versão impressa dela feita em gráfica sob demanda.
Por fim, também irei abordar na minha oficina assuntos relacionados ao direito autoral, pirataria e licenças livres como a Creative Commons, que estão intimamente relacionadas a publicação de conteúdo na Internet, como é o caso das Webcomics.”
O Worney organiza e nos nos convida para mais uma empreitada.
Uma exposicao apoiada pela AQC, no dia das Maes na Subprefeitura de Pirituba (SP).
A ideia era fazer algo como a Expo de Caricaturas “Semana da Mulher” na Prefeitura de Sampa.
Mas como seriam 70 caricaturas, achamos melhor que cada um dos desenhistas fizesse um cartum ou ilustra sobre mães e mulheres (com o logotipo da AQC num canto) com um espaço, dentro do desenho, para escrever o nome da homenageada. Eugenio Neves, Alisson Affonso e Tuba (da Grafar), Stocker, Edson Pelicer, Fernando dos Santos, Fabiano Carriero, Bira Dantas homenageiam as “mammas” com seus cartuns …
(visto no universohq.com)
–
Angelo Agostini (1843-1910) foi o principal artista gráfico em atividade no Brasil da segunda metade do século XIX.
Entre 1864 e 1908, ele desenhou cerca de 3,2 mil páginas em uma dezena de publicações, com destaque para a Revista Illustrada. O período marca a passagem da imprensa brasileira de uma fase artesanal para sua etapa industrial.
Angelo Agostini – A Imprensa Ilustrada da Corte à Capital Federal, 1864-1910 (formato 16,5 × 24 cm, 256 páginas, R$ 39,50), de Gilberto Maringoni, examina a vida, a obra e a época de um empresário, editor, jornalista, ilustrador, fotógrafo, pintor e, sobretudo, entusiasmado militante da causa abolicionista.
O livro é um lançamento da editora Devir.
(Bira Dantas)
Pessoal, enviem caricaturas, cartuns, quadrinhos ou animacoes digitais, direto pro coreano Jin Woo Choi!
Pode se fazer o loggin no site
http://www.sicaf.org
Ou enviar direto por e-mail com seus dados:
Nome completo, art’istico, endereco, telefones, titulo original e em ingles da obra
O prazo está acabando (22 de abril).
O e-mail é digitalcartoon@sicaf.org
O Festival Internacional de Cartum e Animacao de Seul esta em sua 15a. edicao.
Recebi um convite direto de Jin Woo Choi para promover o concurso (que paga bons premios), e que ja recebeu gigantes da Animacao Mundial como o italiano Bruno Bozetto em 2008.
Este contato vem reafirmar o lado positivo de se estreitar lacos com entidades coreanas como a ICC (International Comics Conference), Komacon (Associacao de Cartunistas), APWINC (Universidade de Mulheres do Pacifico Sul), agencias como Topaz e Creek&River.
Um relato completo da recente visita de coreanos do mundo dos Manwas ao Brasil, no Blog da AQC:
http://aqcsp.blogspot.com/2011/02/como-foi-o-evento-coreanos-em-sampa.html
O CONVITE SUL-COREANO:
“Caro Bira.
Meu nome é Jin Woo Choi, sou diretor do 15o. Seoul International Cartoon &Animation Festival (SICAF) na Coréia do Sul.
Cuido do departamento internacional de cartum digital do festival
Você pode ver informações mais detalhadas sobre o Festival no site:
http://www.sicaf.org/2011/eng/index.jsp
Alem de Cartuns, Ilustracoes e Quadrinhos, aceitamos Desenhos Animados digitais (6 International Digital Cartoon Competiton)
Inscrição e upload de trabalhos, exclusivamente pelo site.
Data final: 22 de abril.
Eu gostaria de divulgar nosso concurso (e seus premios) mais amplamente no Brasil, através de sua ajuda.
Desde 2007, recebemos cerca de 3.000 obras de todo o mundo.
Do Brasil, foram 40 trabalhos em 2007, 5 em 2008, 33 em 2009 e 7 em 2010.
Dessa vez gostaria de receber muito mais cartuns do Brasil.
Grato!”
Bom lembrar que os trabalhos (obrigatoriamente digitais, que podem ter sido desenhados a mao) farao parte de uma exposicao e que tudo na Coreia tem uma GRANDE estrutura de sustentacao e um GRANDE publico.
Pode se ter uma ideia, atraves deste artigo, que escrevi quando estive la em 2005:
http://www.bigorna.net/index.php?secao=artigos&id=1129590480
Participem.
Coloquem seus nomes e imagens no meio de tantos outros fantasticos.
NA WEB:
http://impulsohq.com/noticias/sicaf-quer-mais-cartuns-brasileiros-no-festival-coreano
http://www.pandora.art.br/blog/2011/03/sicaf-quer-mais-cartuns-brasileiros-no-festival-coreano
http://www.fotolog.com.br/bira2009/56151635
http://tonyfernandespegasus.blogspot.com/2011/03/pegasus-news-noticias-e-novidades-do.html
Quadrinhos na Virada Cultural de SP
Nesse fim de semana acontece em São Paulo a Virada Cultural, e em frente a Livraria HQMIX (Praça Roosevelt 142) vai acontecer o Independence Day, uma feira de quadrinhos independentes. Serão mais de 20 barracas com diversos quadrinistas vendendo suas revistas em quadrinhos diretamente para o público