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CARICATURA ATRAVES DOS TEMPOS










(Bira Dantas)
Podemos ver detalhes caricaturais em muitos momentos da humanidade:

22.000 ATRAS
A Venus de Willendorf (estatueta com 11,1 cm) foi descoberta em 1908 num sítio arqueológico na Áustria.
Trazia detalhes caricaturais exagerados que representavam a fertilidade, muito importante em tempos em que sobreviver era uma tarefa complicada.

EGITO, 3.200 a.C.
Hathor, deusa das mulheres, cujo desenho curiosamente traz orelhas exageradas.

ROMA, 286 a.C.
Desenhista desconhecido retratou em caricaturas. gladiadores lutando com leoes.

ROMA 140 a.C.
Desenho riscado num muro mostrava o perfil do morador com um enorme nariz.

FIRENZE, 1480
Apesar de ter encarado a Caricatura como mais um degrau para atingir o ideal do Homem Universal, não se pode negar que a Caricatura proporcionou à obra de Leonardo da Vinci um dos poucos momentos de contato com o psiquismo humano.

ROMA, 1723
Caricatura de Vivaldi feita por P.L.Ghezzi.

REINO UNIDO, 1788

Thomas Rowlandson ficou famoso por seus cartuns eroticos.

REINO UNIDO, 1792

James Gillray foi um caricaturista britânico famoso pelas suas sátiras políticas e sociais feitas em gravuras, publicadas principalmente entre 1792 e 1810.

PARIS, 1831
Honoré Daumier foi caricaturista, chargista, pintor e ilustrador francês, conhecido em seu tempo como o “Michelangelo da caricatura”. Atualmente ele também é considerado um dos mestres da litografia e um dos pioneiros do naturalismo. Sua caricatura Gargântua, que ridicularizava o rei Luís Filipe, custou-lhe seis meses de prisão em 1831. Privado da liberdade, o ilustrador matava o tempo retratando os presos. Já em liberdade, assinou um contrato com a revista La Caricature e mais tarde com a célebre Le Charivari.
São conhecidas mais de 4 000 litografias de Daumier. De fato, ele foi um dos litógrafos mais especializados. Nelas reproduziu uma visão crítica, às vezes irônica, às vezes direta e certeira, dos acontecimentos de sua época.

PARIS, 1855
Monet tinha um grande senso de humor, mas não ia muito bem na escola. Não prestava atenção as aulas e passava a maior parte do tempo desenhando caricaturas. Claude tornou-se um ótimo caricaturista. Já adolescente era pago por algumas pessoas que também tinham senso de humor para que fizesse caricatura delas, como Léon Marchon, advogado.

SEC. XIX
Toulousse-Lautrec

Testemunha da vida noturna de Montmartre, Henri não apenas fez pinturas, como também cartazes promocionais dos cabarés e teatros, fazendo-se presente na revolução da publicidade do século XIX, onde a arte deixa de ser patrocinada e financiada apenas pela Igreja e os nobres, para ser comprada e utilizada pelo comércio crescente gerado pela revolução industrial. O cartaz litográfico colorido é uma nova ferramenta de divulgação de locais de lazer parisienses. Trilhando o caminho de Jules Chéret, assim como Alfons Mucha, Toulouse-Lautrec revolucionou o design gráfico dos cartazes, definindo o estilo que seria conhecido como Art Nouveau.

ANGELO AGOSTINI

http://pt.wikipedia.org/wiki/Angelo_Agostini
(Vercelli, 1843 — Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 1910) foi um desenhista italiano que firmou carreira no Brasil. Um dos primeiros cartunistas brasileiros, foi o mais importante artista gráfico do Segundo Reinado.
Em 1864 deu início à carreira de cartunista, quando fundou o Diabo Coxo, o primeiro jornal ilustrado publicado em São Paulo, e que contava com textos do poeta abolicionista Luís Gama. Este periódico, apesar de ter obtido repercussão, teve duração efêmera, sendo fechado em 1865. O artista lançou, no ano seguinte (1866) o Cabrião, cuja sede chegou a ser depredada, devido aos constantes ataques de Agostino ao clero e às elites escravocratas paulistas. Este periódico veio a falir em 1867.
O artista mudou-se para o Rio de Janeiro, onde prosseguiu desenvolvendo intensa atividade em favor da abolição da escravatura, pelo que realizava diversas representações satíricas de D. Pedro II. Aqui colaborou, tanto com desenhos quanto com textos, com as publicações O Mosquito e Vida Fluminense. Nesta última, publicou, a 30 de Janeiro de 1869, Nhô-Quim, ou Impressões de uma Viagem à Corte, considerada a primeira história em quadrinhos brasileira e uma das mais antigas do mundo.
Fundou, em 1 de janeiro de 1876, a Revista Illustrada, um marco editorial no país à época. Nela criou o personagem Zé Caipora (1883), que foi retomado em O Malho e, posteriormente, na Don Quixote. Este foi republicado, em fascículos, em 1886, o que, para alguns autores, foi a primeira revista de quadrinhos com um personagem fixo a ser lançada no Brasil.

BORDALO PINHEIRO

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rafael_Bordalo_Pinheiro
(Lisboa, 21 de Março de 1846 — 23 de Janeiro de 1905) foi um artista português, de obra vasta dispersa por largas dezenas de livros e publicações, precursor do cartaz artístico em Portugal, desenhador, aguarelista, ilustrador, decorador, caricaturista político e social, jornalista, ceramista e professor. O seu nome está intimamente ligado à caricatura portuguesa, à qual deu um grande impulso, imprimindo-lhe um estilo próprio que a levou a uma visibilidade nunca antes atingida. É o autor da representação popular do Zé Povinho, que se veio a tornar num símbolo do povo português. Entre seus irmãos estava o pintor Columbano Bordalo Pinheiro.
O Museu Rafael Bordalo Pinheiro, em Lisboa, reúne a sua obra.

WINSOR McCAY

(26 de setembro de 1867(?) – 26 de julho de 1934) foi um cartunista e animador estadunidense.
Artista prolífico, McCay foi pioneiro na técnica de desenhos animados, criando um padrão que seria seguido por Walt Disney e outros em décadas seguintes. Suas duas criações mais conhecidas foram a tira semanal Little Nemo in Slumberland, publicada de 1905 a 1914 e de 1924 a 1927, e a animação Gertie the Dinosaur, criada em 1914.
Seu trabalho nas tiras de jornal influenciou gerações de artistas, incluindo nomes como Moebius, Chris Ware, William Joyce e Maurice Sendak.

CARICATURA NO INICIO DO SECULO XX

Al Hirschfeld (1903-2003) foi um famoso ilustrador do jornal The New York Times, cujos desenhos inspiraram a animação do segmento ao som de Rhapsody in Blue, de George Gershwin, no filme de animação Fantasia 2000.
Sua linha elegante e estilosa, criava caricaturas simples, objetivas e geniais.
http://www.alhirschfeld.com

CARICATURA MODERNA






David Levine iniciou sua carreira por volta de 1940, como grande critico caricaturista norte-americano, faleceu em 2009.
Certamente ele marcou gerações com suas caricaturas estilosas: distorção na medida, sem exageros melodramáticos, bico-de-pena elegante, luz e sombra marcantes.
“David Levine, talvez o maior caricaturista desde os tempos de Daumier, não poderá registrar a era Barack Obama, que começa agora. Sua visão foi afetada por uma degeneração macular e tornou hesitante o traço preciso com o qual, há quase cinquenta anos, demole biografias e ilumina, satiriza e alfineta todos os presidentes americanos do século XX. Um drama agudo feriu a celebrada revista literária The New York Review of Books ao longo de todo o ano de 2006.
Nada a ver com o -conteúdo de algum de seus artigos sobre política ou cultura. Nem com as discussões tipicamente biliosas de sua seção de cartas. Ou com os anúncios pessoais altamente instigantes da última página. O drama se desenrolou em torno das magistrais ilustrações do caricaturista David Levine, que há 45 anos se confundiam com a identidade da revista.”
http://www.davidlevineart.com

REVISTA CARETA

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Revista_Careta.jpg
Foi uma revista humorística brasileira que circulou de 1908 a 1960. Periódico de excelente padrão gráfico e editorial, foi fundado por Jorge Schmidt e teve entre seus colaboradores alguns dos melhores chargistas do país, como Raul e J. Carlos (diretor e ilustrador exclusivo da revista até 1921).
Baixe aqui:
http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_periodicos/careta/careta_anos.htm

PASQUIM

O Pasquim foi um semanário brasileiro editado entre 26 de junho de 1969 e 11 de novembro de 1991, reconhecido por seu papel de oposição ao regime militar.
De uma tiragem inicial de 20 mil exemplares, que a princípio parecia exagerada, o semanário (que sempre se definia como um hebdomadário) atingiu a marca de mais de 200 mil em seu auge, em meados dos anos 1970, se tornando um dos maiores fenômenos do mercado editorial brasileiro.
A princípio uma publicação comportamental (falava sobre sexo, drogas, feminismo e divórcio, entre outros) O Pasquim foi se tornando mais politizado à medida que aumentava a repressão da ditadura, principalmente após a promulgação do repressivo ato AI-5. O Pasquim passou então a ser porta-voz da indignação social brasileira.

CRIATIVIDADE



Os franceses Mulatier, Morchoisne, Rampal e Ricord formaram um grupo coeso que fazia caricaturas a partir de animais, legumes ou frutas. Fizeram enorme sucesso nos anos 70 e 80, publicaram muitos livros pela editora Graphic Grins. O seu grau de detalhismo com lapis de cor aquarelavel era impressionante.
http://www.ricord.fr/class6_en.swf
http://www.ricord.fr

OS FRANCESES FIZERAM ESCOLA NO RESTO DO MUNDO


Nascido em 1958 no Congo, o africano Jan Op De Beeck mudou-se para a Belgica e iniciou uma promissora carreira, passando a ser referencia em caricatura no pais da melhor cerveja do mundo. Ele se diverte fazendo caricas dos colegas de profissao.
http://www.opdebeeck.com

PROFISSIONALISMO

Sebastian Kruger desponta na Alemanha no fim dos anos 80, fortemente influenciado pela Escola de Artes que lhe capacitou a pintar em qualquer estilo, do cubista ao hiper-realista. Tornou-se um dos caricaturistas mais bem sucedidos do mundo, conseguindo valores de 5 a 10 mil dolares em suas telas pintadas com tinta acrilica e que fazem parte de acervos de nomes como Shwarzenegger, Mick Jagger, Stallone, entre outros.
Um de seus maiores projetos foi uma turne com os Rolling Stones pela Europa, enquanto faziam shows ele fez inumeros apontamentos que resultaram em um livro monumental.
http://www.sebastiankruger.org

BUNDAS

http://tateandoamarras.blogspot.com/2009/07/ziraldo-e-revista-bundas.html
Há dez anos (junho de 1999) Ziraldo lançou, pela Editora Pererê, a revista Bundas. Que saiu de circulação no ano seguinte (não por censura, mas por problemas financeiros). Colaboravam com a revista, gente do quilate de Millôr e Jaguar. E assim lançaram Bundas: “a revista que é a cara do Brasil”; “quem mostra a bunda em Caras, não mostra a cara em Bundas”. A revista não era exatamente e estritamente uma anti- Caras (a revista de “celebridades globais”), era muito mais que isso, de quebra era uma espécie de oposição a Caras. Até porque, dizia Ziraldo, ele não descartava a possibilidade de que um dia pudessem ser unidas Caras e Bundas (creio que com Bundas pondo vergonha na Caras).

PRA NAO DIZER QUE NAO FALEI DE LAERTE, ANGELI, ZIRALDO, FORTUNA, GLAUCO, SPACCA, CAU GOMES, RAY COSTA, MATTIAS, AMORIM, HENFIL, MARIANO, IQUE, MAURICIO RICARDO, CLAUDIO, PAULO BRANCO, JR LOPES, FERNANDES, MANO HEAD, LEZIO JR, BERTONI, DALCIO, ROSSI, CARCAMO, BAPTISTAO, JAL, PAULO E CHICO CARUSO…
E tantos outros que deixei de falar aqui, mas que aprecio suas formas de distorcer, arte-finalizar, colorir…

































Leiam os artigos de amigos como Ze Grauna e o site do Salao de Humor de Piracicaba, onde pode se encontrar as caricaturas premiadas ano a ano.
http://blogs.ocorreiodopovo.com.br/caricato/curiosidades-sobre-caricaturas-–-5/
http://www.artefatocultural.com.br/portal/index.php?secao=colunistas_completa&id_noticia=441&colunista=Z%E9%20Roberto%20Gra%FAna&subsecao=114
http://salaodehumor.piracicaba.sp.gov.br/humor/

A CARICATURA NO PORTAL EMDIV
http://www.emdiv.com.br/arte/enciclopediadaarte/685-caricatura-historia-e-caracteristicas.html
“Chama-se caricatura todo desenho que acentua detalhes ridículos. O desenho caricatural constitui um gênero de cunho satírico, mas não obrigatoriamente cômico. A caricatura é a reprodução gráfica de uma pessoa, animal ou coisa, de uma cena ou episódio, exagerando-se certos aspectos com intenção satírica, burlesca ou crítica. O vocábulo (do italiano caricatura, de caricare, “carregar”, “acentuar”) foi utilizado pela primeira vez em 1646, para designar uma série de desenhos satíricos de Agostino Carracci que focalizava tipos populares de Bolonha. O termo, porém, já fazia parte do jargão artístico.

A princípio considerada mero divertimento, a caricatura tornou-se importante atividade artística. Entre seus cultores incluem-se diversos nomes significativos na história das artes visuais. A propensão para o caricatural ocorre em todos os artistas de tendência expressionista – não fora o expressionismo, mais do que um simples estilo, uma forma original de conceber o mundo e a existência. De certo modo, cultivaram a caricatura, ou sofreram sua influência, grandes artistas de todos os tempos, como Bosch e Quentin Metsys, Leonardo da Vinci e Arcimboldo, Jacques Callot e Goya, Ensor e George Grosz. Os “Caprichos” de Goya, por exemplo, têm linguagem afim à da caricatura, cuja intenção mais profunda não é ridicularizar nem provocar o riso fácil, e sim, como escreveu Claude Henri Watelet em 1792, “fixar os caracteres e as expressões”.

Outra característica da caricatura é transcender o individual, para particularizar o coletivo de uma época ou de um povo: a figura de John Bull, por exemplo, criada por Sir John Tenniel e John Leech, mais que um desenho caricato, é um símbolo do povo britânico, de suas mais íntimas convicções. Como bem observou o brasileiro Herman Lima, o personagem ideal John Bull terminou “representado em pessoa por Winston Churchill, mostrando assim o poder verdadeiramente divinatório dos caricaturistas que primeiro o idealizaram”. Do mesmo modo, Tio Sam, de Thomas Nast (em boa parte inspirado em Abraham Lincoln), ultrapassa a condição de caricatura, que teve inicialmente, para caracterizar o americano, externa e intimamente considerado.

Transcende também a caricatura o domínio do puramente visual. Já em 1857, Baudelaire escrevia ter ela direito às atenções de historiadores, arqueólogos e filósofos. Pode ser-lhe aplicado o que Baudelaire afirmou da obra de Honoré Daumier: “Por ela, o povo podia falar ao povo.” Não admira que, nos regimes autoritários, toda vez que a manifestação do pensamento se vê cerceada ou suprimida, caiba papel de destaque aos caricaturistas.

O cartoon, gênero criado pelos ingleses, caracteriza-se basicamente por seu aspecto anedótico. Compõe-se geralmente de um desenho e pode vir acompanhado ou não de palavras. Do cartoon em seqüência surgiu a história em quadrinhos. Já o desenho de humor explora os aspectos não-anedóticos dos fatos e tem no acontecimento contemporâneo sua matéria-prima, focalizando-o em geral de modo ameno, embora às vezes assuma o caráter de humor negro.

A caricatura já era conhecida dos egípcios (o museu de Turim guarda um papiro que retrata o faraó Ramsés II com orelhas de burro), gregos (pinturas em vasos) e romanos (afrescos de Pompéia e Herculano). Dela se utilizaram arquitetos e escultores românicos e góticos nas fachadas e capitéis das catedrais, e com ela miniaturistas preencheram as margens de centenas de manuscritos, mesmo de alguns acentuadamente religiosos. Como arte independente, porém, a caricatura é fruto da Renascença, devendo-se a Annibale Carracci o primeiro exemplar do gênero, hoje no museu de Estocolmo: um desenho que representa um casal de cantores italianos, feito em 1600.

A época dos que se dedicaram à caricatura como uma arte autônoma teve início com Pier Leone Ghezzi (1674-1755). Até então, essa atividade era praticada quase exclusivamente por pintores em momentos de descanso de seus trabalhos “sérios”. A partir do século XVIII, a caricatura floresceu, primeiro com Romeyn de Hooghe, nos Países Baixos, e logo depois com William Hogarth, pai da caricatura britânica e da caricatura social, entre cujos continuadores podem ser mencionados Thomas Rowlandson e George Cruikshank. Em oposição à caricatura pessoal, surge, com George Townshend (1724-1807), em fins do século XVIII, a caricatura política, que iria ter seu mais notável representante em James Gillray (1757-1815).

A invenção da litografia pelo alemão Aloys Senefelder, nos últimos anos do século XVIII, contribuiu bastante para a divulgação da caricatura. Até então, o caricaturista utilizava apenas matrizes de metal, gravando o desenho em folhas soltas, com poucas possibilidades de divulgação de seus trabalhos – os quais nunca ultrapassavam os círculos socialmente mais elevados da população. A litografia, possibilitando grandes tiragens e preços menores, facilitou a disseminação da caricatura.

Logo em seguida, e ainda como conseqüência direta da litografia, surgiram os periódicos especialmente dedicados à caricatura, entre os quais o semanário La Caricature (1830) e o diário Le Charivari, franceses, ambos fundados por Charles Philipon. À ação estimulante de Philipon deve a história da caricatura alguns de seus nomes mais ilustres, como Grandville (Jean Ignace Isidore Gérard), Gustave Doré, Cavarni e, sobretudo, Honoré Daumier – talvez o maior caricaturista de todos os tempos, autor de 3.958 litografias, entre as quais dezenas de obras-primas, incomparáveis ao mesmo tempo pelo apuro técnico, expressividade e espírito crítico.

Na senda aberta por La Caricature, logo apareceriam numerosos outros periódicos, em toda a Europa, entre eles, na Inglaterra, Punch (1841) – intimamente ligado à história do desenho de humor, à caricatura de índole social – e Simplicissimus (1896), na Alemanha.

Entre os mais famosos caricaturistas do século XIX encontram-se Philibert Louis Debucourt, Louis-Léopold Boilly, Jean-Baptiste Isabey e Henri Monnier, na França; Robert Seymour, John Doyle e seu filho, Richard Doyle, John Leech, John Tenniel e d’Orsay, na Grã-Bretanha; Thomas Nast, Joseph Keppler e Bernhard Gillam, nos Estados Unidos; Virgínio, na Itália, e Eduard Schleich, na Alemanha. No período de transição, a meio caminho entre os séculos XIX e XX, destacam-se os nomes dos ingleses Carlo Pellegrini (Ape) e Max Beerbohm; dos franceses Caran d’Ache (Emmanuel Poiré), Jean-Louis Forain e Toulouse-Lautrec; do sueco Olaf Gulbransson, do alemão Eduard Thöny.

No século XX, período das grandes conflagrações internacionais, das convulsões sociais, das ideologias totalitárias, a caricatura encontraria farto material a explorar, com destaque para nomes como os de Charles Dana Gibson e Art Yong nos Estados Unidos, David Low no Reino Unido, Louis Raemaekers nos Países Baixos, Sennep (Jean-Jacques Pennès) na França e Fritz Meinhard na Alemanha.

No que diz respeito ao cartoon, merecem menção especial Wilhelm Busch e Edward Lear, George Belcher e Aubrey Beardsley, Constantin Guys e Eugène Lami, no século XIX; Saul Steinberg, André François, Manzi, Chaval (Yvan Le Louarn) Tomi Ungerer, Miguel Covarrubias e Ralph Barton, no século XX.

CARICATURA NO BRASIL

A dar-se crédito a Rodrigo José Ferreira Bretas, primeiro biógrafo do Aleijadinho, caberia ao famoso escultor e arquiteto mineiro do século XVIII a prioridade na história da caricatura brasileira. Bretas afirma ter o Aleijadinho reproduzido, em um grupo de são Jorge com o dragão, os traços de certo coronel José Romão, seu desafeto. Todavia, o verdadeiro iniciador da caricatura no Brasil foi Manuel de Araújo Porto Alegre, que publicou a primeira caricatura, anonimamente, no Jornal do Comércio de 14 de dezembro de 1837: uma sátira ao jornalista Justiniano José da Rocha, inimigo do artista.

O primeiro periódico a imprimir caricaturas foi a Lanterna Mágica, publicado no Rio de Janeiro entre 1844 e 1845, possivelmente por iniciativa de Araújo Porto Alegre. O mais notável caricaturista da época foi, porém, Rafael Mendes de Carvalho, colaborador daquele periódico. Número razoável de caricaturas anônimas, quase todas litografadas em estabelecimentos como o de Frederico Guilherme Briggs, surge no Rio de Janeiro em fins da primeira metade do século XIX: são, na maior parte, caricaturas políticas, de grande virulência.

Ao lado de tais caricaturas soltas, vendidas separadamente em papelarias, surgem publicações como O Caricaturista, que sucedeu ao Sete de Abril, todas de vida efêmera. Mais importância teriam a Marmota Fluminense (1849) e o Charivari Nacional (1862). Na Vida Fluminense (1868) colaboraria desde o primeiro número Ângelo Agostini, um dos maiores caricaturistas brasileiros do século XIX. Em 1875, o pintor português Rafael Bordalo Pinheiro fixa-se no Rio e passa a colaborar com caricaturas em O Mosquito e em outras publicações do gênero.

Outro famoso pintor que publicou caricaturas na imprensa carioca foi Pedro Américo, secundado por Aurélio de Figueiredo e Décio Vilares. Em 1876, Agostini publicou o primeiro número da Revista Ilustrada, a que Joaquim Nabuco chamaria, anos depois, “Bíblia da Abolição dos que não sabem ler”, tal o empenho com que se lançou em prol da emancipação dos escravos no Brasil.

O ano de 1900 inaugurou uma fase nova na história da caricatura brasileira, com a fundação da Revista da Semana, por Álvaro de Tefé, de volta da Europa, de onde trouxera novos processos técnicos de impressão: o fotozinco e a fotogravura. Pela mesma época surgem no Rio de Janeiro três grandes caricaturistas: Raul Pederneiras (Raul), Calixto Cordeiro (K. Lixto) e J. Carlos, que podem ser considerados os primeiros caricaturistas verdadeiramente brasileiros. O aparecimento de jornais e revistas possibilitaria amplo desenvolvimento à caricatura de cunho social e político.

J. Carlos foi o mais completo caricaturista brasileiro dessa fase, tendo praticado de modo superior todas as modalidades da caricatura – do portrait-charge à sátira política, e da ilustração à crítica social. Nesse período destaca-se também Voltolino, em São Paulo. Por volta de 1930, começariam a surgir na imprensa novos caricaturistas, que já se distinguiam pela maior modernidade do traço e pelo modo contemporâneo de encarar o motivo. Dentre esses, destacam-se os portrait-chargistas Andrés Guevara, paraguaio, Enrique Figueroa, mexicano, Alvarus (Álvaro Cotrim) e Mendez (Mário Mendes).

Dos caricaturistas desse período, alguns dos mais importantes são: Max Yantok, cujo traço era arrojado para a época, Antônio Gabriel Nássara, de traço bastante sintético, Gil, Alfredo Storni, Vasco Lima, Seth (Álvaro Marins), Luís Peixoto, Emiliano Di Cavalcanti, Ramos Lobão, Emílio Cardoso Aires, Fritz (Anísio Oscar Mota) e Rian (Nair de Teffé), a primeira mulher caricaturista do Brasil.

A caricatura política declinou em 1937, com a implantação do Estado Novo, que instaurou a censura prévia. A segunda guerra mundial, porém, deu ensejo a sátiras notáveis contra os regimes totalitários, da parte de J. Carlos, Belmonte (Benedito Barreto), criador do Juca Pato, Téo (Djalma Ferreira), Andrès Guevara e Augusto Rodrigues, então muito moço. Entre fins da década de 1940 e início de 1950, surgem Hilde Weber na charge política, Péricles (Péricles de Andrade Maranhão), criador da figura do Amigo da Onça, e o humor popular de Carlos Estêvão.

Sobressai nesse período o humorista Millôr Fernandes, que abriu caminho para o aparecimento, nos anos 60 e 70, de caricaturistas como Ziraldo (Ziraldo Alves Pinto), Borjalo (Mauro Borja Lopes), Fortuna (Reginaldo Azevedo), Jaguar (Sérgio Jaguaribe), Claudius (Claudius Ceccon), Appe (Amilde Pedrosa), Lan (Franco Vaselli), e especialmente, pela essencialidade do traço, Henfil (Henrique Souza Filho). Na década de 1980 e 1990 sobressaíram-se Luís Fernando Veríssimo, Miguel Paiva e, na charge política, Chico Caruso.”

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QUADRINHOS NO CCJ, EM SAMPA


OFICINA E PALESTRA COM BIRA DANTAS
http://escuta.estudiolivre.org/2011/04/07/programa-de-formacao-em-hq-e-zine-2/
Neste domingo (1 de maio).

Das 10h30 as 13h00, na HQteca
Oficina de caricatura, com detalhes historicos, apresentando-se varios estilos de caricatura, culminando com caricaturas feitas pelos participantes.

Das 14h30 as 16h00, no Espaco Sarau
Palestra “Quadrinhos no Brasil e na Asia – a Nova Onda e a Invasao Coreana” sobre o recente contato com artistas e agentes da Komacon, Apwinc, Topaz e River&Creek, representantes do Manhwa, quadrinho coreano. Festival de Cartoon Sicaf (Coreia do Sul) e Redman Art (China).
Isso tudo faz parte do Programa de Formacao em HQ e Zine, organizado por Gaz Andraus no Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso, V. Nova Cachoerinha, Sampa.
Av. Dep. Emilio Carlos, 3.641.
Fone (11) 3884.2466

O QUE FALOU CADU SIMOES
Oficina de Webcomics no Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso
(Postado por Cadu Simões, antes da Oficina))
http://cadusimoes.com/2011/04/oficina-de-webcomics-no-centro-cultural-da-juventude-ruth-cardoso/
“No próximo dia 14, quinta-feira, às 16h, irei ministrar uma oficina de Webcomics no Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso. Essa oficina faz parte de uma série de atividades relacionadas a quadrinhos que está acontecendo no CCJ, e estão sendo organizadas pelo Gazy Andraus.
Como é típico na minhas oficinas de webcomics, essa também será voltada tanto aos quadrinistas iniciantes que estão começando seus primeiros quadrinhos e escolheram a Internet como porta de entrada (e aliás, não existe meio mais fácil pra começar) quanto aos profissionais que já publicam quadrinhos de forma impressa, mas gostariam de adentrar também a esse universo dos quadrinhos digitais.
Eu início a oficina dando um histórico de como houve a migração dos quadrinhos pra Internet, e também um panorama geral de como está o mercado atual de webcomics e quadrinhos digitais ( e está cada vez mais aquecido com a popularização das Tablets).
Em seguida abordo a parte da produção da webcomics em si, separando-a em três tópicos: primeiro mostrarei as principais ferramentas de publicação na Internet (também conhecidos pela sigla SGC – Sistema de Gestão de Conteúdo), desde as genéricas como o Blogger e o Tumblr, até as criadas especificamente para webcomics, como é o caso do ComicPress para o WordPress (que aliás, é o que eu uso em meus blogs).
Em segundo, falarei sobre as principais formas de divulgação de sua webcomics, seja usando sistemas pagos de propaganda na Internet, como o AdWords, seja através de um uso eficiente das redes sociais, como Twitter, Orkut e Facebook.
E em terceiro, abordarei como monetizar e ganhar dinheiro com sua webcomics, que pode ser feito basicamente de três modos; através de banners de propaganda como o AdSense e o boo-box; por merchandising, vendendo produtos relacionados a seus quadrinhos, como camisetas, chaveiros e canecas, em uma loja virtual disponível no próprio site de sua webcomics; ou através da venda direta de seus quadrinhos, seja a versão virtual, em tablets, celulares e demais dispositivos móveis, seja uma versão impressa dela feita em gráfica sob demanda.
Por fim, também irei abordar na minha oficina assuntos relacionados ao direito autoral, pirataria e licenças livres como a Creative Commons, que estão intimamente relacionadas a publicação de conteúdo na Internet, como é o caso das Webcomics.”

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Exposição Subterrâneo 2011 – Últimos dias!!!

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NOVA EXPO DA AQC: CARTUNS MATERNOS EM PIRITUBA












O Worney organiza e nos nos convida para mais uma empreitada.
Uma exposicao apoiada pela AQC, no dia das Maes na Subprefeitura de Pirituba (SP).
A ideia era fazer algo como a Expo de Caricaturas “Semana da Mulher” na Prefeitura de Sampa.
Mas como seriam 70 caricaturas, achamos melhor que cada um dos desenhistas fizesse um cartum ou ilustra sobre mães e mulheres (com o logotipo da AQC num canto) com um espaço, dentro do desenho, para escrever o nome da homenageada. Eugenio Neves, Alisson Affonso e Tuba (da Grafar), Stocker, Edson Pelicer, Fernando dos Santos, Fabiano Carriero, Bira Dantas homenageiam as “mammas” com seus cartuns …

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Devir lança livro sobre a vida e obra de Angelo Agostini


(visto no universohq.com)

Angelo Agostini (1843-1910) foi o principal artista gráfico em atividade no Brasil da segunda metade do século XIX.

Entre 1864 e 1908, ele desenhou cerca de 3,2 mil páginas em uma dezena de publicações, com destaque para a Revista Illustrada. O período marca a passagem da imprensa brasileira de uma fase artesanal para sua etapa industrial.

Angelo Agostini – A Imprensa Ilustrada da Corte à Capital Federal, 1864-1910 (formato 16,5 × 24 cm, 256 páginas, R$ 39,50), de Gilberto Maringoni, examina a vida, a obra e a época de um empresário, editor, jornalista, ilustrador, fotógrafo, pintor e, sobretudo, entusiasmado militante da causa abolicionista.

O livro é um lançamento da editora Devir.

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SICAF QUER CARTUNS, ILUSTRAS E ANIMACOES DE BRASILEIROS


(Bira Dantas)
Pessoal, enviem caricaturas, cartuns, quadrinhos ou animacoes digitais, direto pro coreano Jin Woo Choi!
Pode se fazer o loggin no site
http://www.sicaf.org
Ou enviar direto por e-mail com seus dados:
Nome completo, art’istico, endereco, telefones, titulo original e em ingles da obra
O prazo está acabando (22 de abril).
O e-mail é digitalcartoon@sicaf.org
O Festival Internacional de Cartum e Animacao de Seul esta em sua 15a. edicao.
Recebi um convite direto de Jin Woo Choi para promover o concurso (que paga bons premios), e que ja recebeu gigantes da Animacao Mundial como o italiano Bruno Bozetto em 2008.
Este contato vem reafirmar o lado positivo de se estreitar lacos com entidades coreanas como a ICC (International Comics Conference), Komacon (Associacao de Cartunistas), APWINC (Universidade de Mulheres do Pacifico Sul), agencias como Topaz e Creek&River.
Um relato completo da recente visita de coreanos do mundo dos Manwas ao Brasil, no Blog da AQC:
http://aqcsp.blogspot.com/2011/02/como-foi-o-evento-coreanos-em-sampa.html

O CONVITE SUL-COREANO:
“Caro Bira.
Meu nome é Jin Woo Choi, sou diretor do 15o. Seoul International Cartoon &Animation Festival (SICAF) na Coréia do Sul.
Cuido do departamento internacional de cartum digital do festival
Você pode ver informações mais detalhadas sobre o Festival no site:
http://www.sicaf.org/2011/eng/index.jsp
Alem de Cartuns, Ilustracoes e Quadrinhos, aceitamos Desenhos Animados digitais (6 International Digital Cartoon Competiton)
Inscrição e upload de trabalhos, exclusivamente pelo site.
Data final: 22 de abril.
Eu gostaria de divulgar nosso concurso (e seus premios) mais amplamente no Brasil, através de sua ajuda.
Desde 2007, recebemos cerca de 3.000 obras de todo o mundo.
Do Brasil, foram 40 trabalhos em 2007, 5 em 2008, 33 em 2009 e 7 em 2010.
Dessa vez gostaria de receber muito mais cartuns do Brasil.
Grato!”

Bom lembrar que os trabalhos (obrigatoriamente digitais, que podem ter sido desenhados a mao) farao parte de uma exposicao e que tudo na Coreia tem uma GRANDE estrutura de sustentacao e um GRANDE publico.
Pode se ter uma ideia, atraves deste artigo, que escrevi quando estive la em 2005:
http://www.bigorna.net/index.php?secao=artigos&id=1129590480
Participem.
Coloquem seus nomes e imagens no meio de tantos outros fantasticos.

NA WEB:
http://impulsohq.com/noticias/sicaf-quer-mais-cartuns-brasileiros-no-festival-coreano
http://www.pandora.art.br/blog/2011/03/sicaf-quer-mais-cartuns-brasileiros-no-festival-coreano
http://www.fotolog.com.br/bira2009/56151635
http://tonyfernandespegasus.blogspot.com/2011/03/pegasus-news-noticias-e-novidades-do.html

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Quadrinhos na Virada Cultural de SP


Nesse fim de semana acontece em São Paulo a Virada Cultural, e em frente a Livraria HQMIX (Praça Roosevelt 142) vai acontecer o Independence Day, uma feira de quadrinhos independentes. Serão mais de 20 barracas com diversos quadrinistas vendendo suas revistas em quadrinhos diretamente para o público

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DIA MUNDIAL DO DESENHISTA

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15 de Abril
Portal do Ilustrador
http://ilustradores.ning.com/forum/topics/dia-mundial-do-desenhista
“A data escolhida remete ao nascimento do mestre italiano Leonardo da Vinci
(em 1452), que usava o desenho como instrumento para compreender a realidade.”
A proposta do PORTAL DO ILUSTRADOR é movimentar esta data que representa um importante reconhecimento do nosso trabalho. Independente da área de atuação, traço ou estilo, queremos que o desenhista faça sua parte mostrando que este país tem muito mais profissionais, amadores e iniciantes nessa área do que se imagina.

A Proposta
Faça um encontro dos desenhistas da sua cidade no dia 15 de abril de 2011 (sexta-feira). Pode ser em um bar, restaurante, praça, casa de um amigo ou qualquer outro lugar, o importante é reunir os desenhistas (lembre-se que mais de uma pessoa já faz uma grande festa) e comemorar a data. Tirem fotos e enviem para o Portal do Ilustrador, criaremos um tópico especialmente sobre o Dia Mundial do Desenhista para divulgar todas as manifestações.
Faça também um vídeo, pode ser caseiro, queremos ouvir o que os desenhistas têm a dizer sobre a profissão. Na filmagem, responda as perguntas e declare-se:
– O que é ser desenhista para você? O que você mais aprecia na profissão?
Todos os vídeos serão postados no Portal do Ilustrador e, após o recebimento de todo o material, editaremos e faremos um “mini documentário”, que será divulgado na internet e ganhará o mundo!!!”

BLOG DO MEU AMIGO SIQUEIRA
http://siqueirarts.blogspot.com/2011/04/dia-mundial-do-desenhista.html

CAFE COM NANQUIM
http://cafecomnanquim.wordpress.com/2011/04/08/dia-mundial-do-desenhista-no-portal-do-ilustrador

BLOG DO PLEDRO LUNA NO JB
http://www.jblog.com.br/quadrinhos.php

HUMBERTO PESSOA:
“Retratistas fiéis da realidade, autores de desenhos abstratos, caricaturistas, chargistas, ilustradores em geral, arquitetos, desenhistas projetistas. Não importa a especialidade, hoje o mundo homenageia esses profissionais que encantam com os seus traços. .
“Numa folha qualquer eu desenho um Sol amarelo. E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo. Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva. E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva”. Basta um lápis e uma folha de papel nas mãos de um desenhista para entender de onde veio a inspiração de Toquinho para a música ‘Aquarela’. Afinal, a arte de transformar linhas, curvas, riscos e rabiscos em imagens compreensíveis (ou não, como é o caso dos desenhos abstratos), faz que o mundo comemore hoje o Dia Mundial do Desenhista.
A data escolhida remete ao nascimento do mestre italiano Leonardo da Vinci (em 1452), que usava o desenho como instrumento para compreender a realidade. Porém, essa manifestação estética já se expressava desde a pré-história, quando os homens a utilizavam com um contexto tribal-religioso. Nesse período acreditava-se que as imagens desenhadas nas cavernas e pedras possuiam alma própria e eram capazes de se tornarem reais, ou seja, o desenho estava mais ligado a um ritual místico do que a um meio de expressão.
Conforme os conceitos artísticos foram se separando da religião, durante a Antiguidade, o desenho foi conquistando o seu espaço e se consagrando como disciplina. Mas foi apenas com o período artístico conhecido como Renascimento que se iniciou uma preocupação com a sistematização da perspectiva. Nesse contexto o desenho se tornava elemento básico da criação artística para se obter a obra final – sendo seu domínio quase uma virtude secundária frente às outras formas de arte.Além de Leonardo da Vinci, artistas como Michelângelo Buonarroti e Albrecht Dürer são importantes representantes da arte renascentista.
Parabens!”
http://www.humbertopessoa.com
http://humbertopessoa.blogspot.com

ARTLECTOS E POS-HUMANOS
De Edgar Franco
http://www.marcadefantasia.com

FIERRO NO BRASIL
http://www.zarabatana.com.br
Lançamento Fierro Brasil
Hoje, sexta, 15 Abril
19:30
Livraria Cultura do Conjunto Nacional
Loja das Artes
Av. Paulista 2073
Fone 11 3170-4033

BLOG DO DANILO
http://evilking.net/2011/04/14/lancamento-do-livro-fierro-brasil/
Presenças de Danilo Beyruth, Eloar Guazelli, Gustavo Duarte e do especialista em HQ argentina e autor de Bienvenido – Um passeios pelos quadrinhos argentinos, Paulo Ramos.

REVISTA O GRITO
http://www.revistaogrito.com/page/blog/2011/03/03/fierro-brasil-saira-no-final-do-mes-pela-zarabatana/
Uma das revistas de maior prestígio no universo das HQs, a argentina Fierro, terá sua versão brasileira lançada no final deste mês. A informação é do Blog dos Quadrinhos, que teve acesso ao material da primeira edição. Com lançamento da Zarabatana, a “Fierro Brasil” terá 160 páginas e formato álbum.
Participam desta edição, os brasileiros Danilo Beyruth, Gustavo Duarte, Santiago, Adão Iturrusgarai, Fábio Zimbres e Eloar Guazzelli. As outras histórias serão materiais publicados nas edições argentinas desde 2006.

IMPULSO HQ
Lancamento em Brasilia foi no mes passado.
http://impulsohq.com/tag/fierro

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Atividades relacionadas as HQs no CCJ

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Oficinas gratuitas de HQs nas bibliotecas publicas de SP


O projeto “Fanzines nas Zonas de Sampa” está no sexto ano de existência e busca levar ao público uma linguagem que desenvolva e estimule a criatividade para o desenho, para a escrita e para a leitura (personagem, história e roteiro). As aulas acontecem em 20 unidades do Sistema Municipal de Bibliotecas e tem diferenciação entre iniciantes e avançados (para quem já tem experiência com a linguagem dos quadrinhos).
Blog com produções dos alunos
Além das Bibliotecas, o projeto FanZines também acontece no Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso.
Carga horária: 16 aulas.
Inscrições à partir de 01 de abril nas Bibliotecas

Clique aqui para saber informações sobre as bibliotecas que participam do projeto.

AULAS PARA ALUNOS INICIANTES
Para iniciantes, basta se inscrever nas Bibliotecas:

Biblioteca Paulo Setúbal
Domingos, das 10h às 13h, a partir de 10 de abril
Com Edson Pelicer
Livre

Biblioteca Érico Veríssimo
2ª feiras, das 14h às 17h, a partir de 25 de abril
Com Marcos Venceslau
Livre

Biblioteca Chácara do Castelo
3ª feiras, das 13h às 16h, a partir de 26 de abril
Com Antonio Ezequiel
A partir de 7 anos

Biblioteca Padre José de Anchieta
3ª feiras, das 14h às 17h, a partir de 26 de abril
Com Rodrigo Motta
A partir de 9 anos

Biblioteca Marcos Rey
5ª feiras, das 13h às 16h, a partir de 28 de abril
Com Dácio
De 12 a 29 anos

Biblioteca Nuto Sant’Anna
5ª feiras, das 9h às 12h, a partir de 28 de abril
Com Rômulo Alex
A partir de 13 anos

Biblioteca Paulo Sérgio Milliet
5ª feiras, das 14h às 17h, a partir de 28 de abril
Com Rodrigo Motta
A partir de 9 anos

Biblioteca Sérgio Buarque de Hollanda
5ª feiras, das 13h às 16h, a partir de 28 de abril
Com Daniel Gisé
De 14 a 21 anos

Biblioteca Vicente de Carvalho
5ª feiras, das 14h às 17h, a partir de 28 de abril
Com Marco Túlio
Jovens

Biblioteca Castro Alves
6ª feiras, das 14h às 17h, a partir de 29 de abril
Com Dácio
De 12 a 29 anos

Biblioteca Vinícius de Morais
6ª feiras, das 14h às 17h, a partir de 29 de abril
Com Fernando dos Santos
A partir de 12 anos

Biblioteca Adelpha Figueiredo
Sábados, das 14h às 17h, a partir de 30 de abril
Com Edson Pelicer
Livre

Biblioteca Amadeu Amaral
Sábados, das 9h às 12h, a partir de 30 de abril
Com Jozz
A partir de 15 anos

Biblioteca Belmonte
Sábados, das 9h30 às 12h, a partir de 30 de abril
Com Antonio Ezequiel
A partir de 7 anos

Biblioteca Gilberto Freyre
Sábados, das 9h às 12h, a partir de 30 de abril
Com Tayla Nicoletti
De 12 a 18 anos

Biblioteca Paulo Duarte
Sábados, das 9h30 às 12h30, a partir de 30 de abril
Com Daniel Gisé
De 14 a 21 anos

Biblioteca Raimundo de Menezes
Sábados, das 9h às 12h, a partir de 30 de abril
Com Fernando dos Santos
A partir de 12 anos

Biblioteca Pedro da Silva Nava
3ª feiras, das 14h às 17h, a partir de 3 de maio
Com Gau
De 12 a 30 anos

Biblioteca Rubens Borba Alves de Morais
4ª feiras, das 9h30 às 12h30, a partir de 4 de maio
Com Daniel Esteves
A partir de 12 anos

AULA PARA ALUNOS AVANÇADOS
Para avançados, há necessidade de entregar para avaliação um desenho e uma carta de interesse e todos devem comparecer às aulas munidos com lápis, borracha e caneta preta.

Biblioteca Milton Santos
Sábados, das 13h às 16h, a partir de 30 de abril
Com Gau, Jozz e Daniel Esteves
A partir de 12 anos

Biblioteca Rubens Borba Alves Morais
Sábados, das 14h às 16h, a partir de 30 de abril
Com Marcos Venceslau, Rômulo Alex e Tayla Nicoletti
A partir de 13 anos